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Nova diretoria da Petrobras muda de perfil na gestão Silva e Luna – Edição da Manhã

O Valor Econômico analisa, em matéria publicada em seu portal de notícias, que o novo time de diretores da Petrobras, na gestão do general de reserva Joaquim Silva e Luna, marca uma inversão de perfil em relação à equipe da administração de Roberto Castello Branco, ao apostar mais em funcionários de carreira da estatal do que nomes egressos do mercado.

Até então, dentre os oito integrantes da diretoria-executiva da Petrobras, cinco vieram de fora da petroleira e três dos quadros internos. Com os novos nomes aprovados ontem (16/04) pelo conselho de administração da companhia, essa equação se inverte. A diretoria da empresa passará, agora, a contar com cinco “pratas da casa” e três de fora. O conselho da Petrobras aprovou a posse de Joaquim Silva e Luna para a presidência da petroleira, encerrando um processo de sucessão que já se estendia há quase dois meses.

Devolução de áreas pela Petrobras indica fim da era do “bilhete premiado” do pré-sal

Resultados negativos na busca por petróleo em áreas do pré-sal indicam que o tempo de “bilhete premiado” da maior província petrolífera brasileira já passou e reforçam argumento de petroleiras para defender mudanças no modelo de leilões no país.

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Para o geólogo Pedro Zalán, ex-Petrobras, ouvido pela reportagem da Folha de S. Paulo, a frustração dos concessionários mostra que a taxa de sucesso no início da exploração do pré-sal era “uma anomalia”, mas não significa que não existam ainda áreas promissoras disponíveis na região.

A expressão “bilhete premiado” foi usada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ilustrar a elevada taxa de sucesso da Petrobras nos primeiros poços na região, argumento que justificou aprovação de lei que garantiu fatia maior da receita ao governo e um mínimo de 30% de cada projeto à estatal.

“Estávamos muito mal acostumados ao sucesso estrondoso da Petrobras nas áreas que ela tinha escolhido lá no início, que eram as melhores áreas”, diz Zalán. “Uma taxa de sucesso de perto de 100% era uma anomalia. Agora, vemos uma regressão à média de sucesso exploratório, que gira entre 20% e 40% no mundo.”

Ontem (16/04), o consórcio que arrematou em 2020 o bloco de Libra, maior descoberta brasileira de petróleo, anunciou a devolução de uma das áreas que compreendem o complexo, conhecida como Sudeste de Libra. Segundo o consórcio, formado por Petrobras, Shell, Total e as chinesas CNODC e CNOOC, trata-se de um compartimento distinto dos demais reservatórios já identificados na região, que já era tido como de baixo potencial.

Subida da Serra, um gasoduto sob disputa

O portal Brasil Energia traz uma reportagem sobre o gasoduto Subida da Serra, que faz parte de um projeto da Cosan. O ativo interligará o Terminal de GNL (gás natural liquefeito) no Porto de Santos, com construção autorizada, e futura operação da TRSP, subsidiária da Compass – controlada pela Cosan –, à malha de distribuição da Comgás, empresa do mesmo grupo, que receberá a injeção do gás regaseificado.

De acordo com a reportagem, questões técnicas que envolvem a construção do gasoduto colocam de um lado os anseios empresariais do grupo Cosan e do outro as preocupações daqueles que temem o risco de o estado de São Paulo se transformar em uma “ilha de gás”. O motivo da disputa é se o Subida da Serra é um gasoduto de transporte ou de distribuição.

A Compass também está desenvolvendo o projeto do Rota 4, que prevê, além do gasoduto de escoamento da produção do gás do pré-sal da Bacia de Santos para a Baixada Santista, com capacidade de 15 MMm³/dia, a instalação de uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) naquela região, que será, em princípio, interligada ao gasoduto Subida da Serra.

Procurada pela reportagem para se pronunciar acerca das atribuições do Subida da Serra, a Cosan se manifestou por meio de um posicionamento oficial publicado na íntegra no portal Brasil Energia. A companhia explica que o reforço da rede não será destinado ao transporte, mas ao abastecimento do consumidor final, o que caracteriza o Subida da Serra como um gasoduto de distribuição.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o enviado especial do clima do governo americano, John Kerry, saudou ontem (16/04) o compromisso do presidente Jair Bolsonaro de acabar com o desmatamento ilegal até 2030, mas disse, em mensagem publicada no Twitter, esperar do Brasil ações imediatas e engajamento com as populações indígenas e a sociedade civil para que a promessa gere resultados.

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O jornal O Globo traz hoje (17/04) uma entrevista com o senador Renan Calheiros (PMB-AL), possível indicado pelo partido para ser o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a pandemia de covid-19. Embora ainda não esteja definido, um acordo da maioria dos membros da CPI, ratificado em nova reunião ontem, definiu que o emedebista será o relator, enquanto Omar Aziz (PSD-AM) ficará com a presidência, o que deve ser oficializado na primeira reunião da comissão. Na entrevista, Renan Calheiros afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “errou” e “se omitiu” no enfrentamento à pandemia, com uma gestão “terrível” no combate à covid-19.

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A Folha de S. Paulo traz como destaque da edição deste sábado (17/04), a decisão do governador João Doria (PSDB) de criar uma fase de transição, com a reabertura do comércio e permissão de cultos religiosos a partir de amanhã (18/04). A partir do dia 24, a abertura passará a valer para o setor de serviços, incluindo restaurantes, salões de beleza e academias. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.