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Nova petroleira estreia no mercado com aquisição em blocos da EnP, no ES – Edição da Manhã

O portal EPBR informa que uma nova empresa brasileira de exportação, produção e infraestrutura em óleo e gás estreia no mercado. Trata-se da Petres Energia.

Renata Isfer, ex-secretária de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) entre 2019 e 2020, será sócia do grupo Interalli na criação da Petres Energia. A companhia estreia no mercado com um acordo para compra de 50% de participação nos blocos da EnP – Energy Platform, no Espírito Santo.

De acordo com a reportagem, o grupo Interalli, que já atua nas áreas de infraestrutura portuária, incluindo a operação de grãos e líquidos, logística, energia e agronegócio, será sócio majoritário da Petres Energia, enquanto Renata Isfer será sócia, sem funções administrativas.

“A expectativa da abertura do mercado de gás natural, aliada às melhorias regulatórias na exploração e produção onshore, formam o cenário ideal para novos investimentos no setor de óleo e gás. Estamos criando uma empresa inovadora, com o objetivo de ser líder no setor, sempre atenta à transição energética, à sustentabilidade, com responsabilidade social e diversidade”, afirma Renata Isfer.

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PANORAMA DA MÍDIA

O setor privado tem se mobilizado para tentar conter o colapso do sistema de saúde, destaca o Valor Econômico em sua edição desta terça-feira (23/03). Levantamento realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) mostra que 81 municípios têm previsão de desabastecimento de oxigênio para pacientes infectados pelo novo coronavírus. Todos relatam dificuldades na compra do insumo, seja por falta do produto ou pelo forte aumento dos preços, e têm feito apelos à iniciativa privada.

A piora da crise sanitária nas últimas semanas tem motivado a ação de empresas como Ambev, Copagaz, Heineken e Tupy, que estão adaptando unidades industriais para produção de oxigênio ou usando suas frotas de distribuição. Em outra iniciativa, executivos e empresários ligados ao Unidos pela Vacina, cujo objetivo é contribuir com a logística para ajudar no processo de imunização, se reuniram ontem (22/03) para discutir como o setor privado pode ajudar o governo no período mais agudo da pandemia.

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O número de pacientes com covid-19 em UTIs públicas no estado de São Paulo é 85% maior que no período mais crítico de 2020, informa a Folha de S. Paulo. Em todas as regiões do estado, o volume atual de internados em leitos de terapia intensiva é o maior já registrado em toda a pandemia. Nas últimas semanas, foram registradas dezenas de mortes de pacientes à espera de vagas.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, há quase 30 mil pessoas hospitalizadas com a doença na rede pública em todo o estado, das quais 12 mil estão em UTIs. De acordo com a reportagem, a ocupação das UTIs, ontem (22/03) era de 91%, e em pelo menos 60 dos 105 municípios com tratamento intensivo não havia mais vagas.

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O prefeito Eduardo Paes anunciou ontem (22/03) restrições muito próximas de um lockdown, que deverão durar 10 dias. Sem apoio do governo do estado, as medidas serão adotadas em acordo com o prefeito de Niterói, Axel Grael, destaca o jornal O Globo.

A partir da próxima sexta-feira (26/03) até 4 de abril, as duas cidades vão proibir atividades presenciais em creches e escolas e fechar shoppings, academias e lojas de rua. Bares e restaurantes só poderão funcionar com drive-thru e entregas. O setor turístico também será afetado com regras mais duras para hotéis da cidade, cujas áreas de lazer sofrerão restrições. De fora das proibições, ficam serviços essenciais: supermercados, farmácias e bancos. Exceção apenas para igrejas, que poderão abrir.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o orçamento de 2021, previsto para ser votado esta semana com quatro meses de atraso, destina R$ 8,3 bilhões para investimentos do Ministério da Defesa, um quinto (22%) do total para todo o governo federal, segundo relatório do senador Márcio Bittar (MDB-AC) apresentado ontem (22/03). De acordo com a reportagem, os militares também são a única categoria que deve ser contemplada este ano com reajuste, o que deve consumir outros R$ 7,1 bilhões dos cofres públicos, enquanto todo o restante do funcionalismo está com o salário congelado até dezembro.