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Novo comando da Petrobras pode mudar estatuto para segurar preços – Edição da Manhã

Com reportagens, análises e editoriais, as edições de hoje (25/05) dos principais jornais do país seguem dando destaque à troca de comando na Petrobras, decidida na noite de segunda-feira (23/05) pelo governo federal.

O jornal O Estado de S. Paulo ressalta que o novo comando da estatal vai trabalhar para segurar os reajustes de combustíveis e dar mais “previsibilidade” de preços em tempos de guerra na Ucrânia, e isso pode levar até mesmo à mudança no estatuto da empresa para que a União não precise bancar prejuízos por uma mudança da política de preços.

O presidente Jair Bolsonaro quer reduzir a frequência dos reajustes, como mostrou o Estadão. O governo não descarta suspender a paridade de preços com o mercado internacional em momentos de crise. A demissão de José Mauro Coelho da presidência da empresa e a possibilidade de mudanças derrubaram, ontem (24/05), as ações ordinárias da Petrobras, que fecharam em queda de 2,85% na B3, após recuo de mais de 4% no início do dia. Já nos Estados Unidos, as ações chegaram a cair 13,6% na negociação pré-mercado, antes da abertura, e fecharam com queda de 3,8%.

Conselheiros da Petrobras temem ação por abuso de poder

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A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, informa que a possibilidade de investidores moverem uma ação coletiva contra a Petrobras em função de abuso de poder do controlador da empresa – ou seja, do governo federal, sob comando do presidente Jair Bolsonaro (PL) – já assusta integrantes da cúpula da estatal.

Em mensagens trocadas em grupos de WhatsApp, alguns deles afirmam que uma debandada na atual diretoria e no conselho da companhia não está descartada, caso não seja possível, como se planeja, barrar as pretensões do governo de alterar a política de reajustes de preços da estatal.

Após acordo, projeto que limita ICMS sobre energia deve ser votado nesta quarta-feira

A Folha de S. Paulo informa que, para reduzir resistência de governadores, líderes da base fecharam um acordo para incluir no projeto que busca limitar o ICMS (imposto estadual) sobre energia e combustíveis um gatilho que obrigue a União a compensar estados em caso de perda de arrecadação superior a 5%, com uma transição de seis meses.

O projeto seria votado ontem (24/05) na Câmara dos Deputados. A equipe econômica resistia a acatar a compensação aos governadores, mas acabou cedendo. Com isso, o relator Elmar Nascimento (União Brasil-BA) deve protocolar parecer do projeto para que a votação ocorra nesta quarta-feira (25/05).

CCEE promove fórum de debates sobre formação de preços

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realiza hoje (25/05), a partir das 8h30, em São Paulo, o Fórum de Debates sobre Formação de Preços. O objetivo é promover uma discussão transparente para as principais questões do setor e envolver toda a sociedade no desenvolvimento do mercado.

O evento vai reunir especialistas da organização e executivos de empresas e outras instituições para compartilharem conhecimentos e experiências. Estão programados painéis sobre a volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças – PLD, as análises recentes sobre o histórico de vazões, a governança e as regras que orientam o modelo atual e as pesquisas em andamento sobre os benefícios e desafios da implementação do preço por oferta no Brasil. (Fonte: CCEE)

PANORAMA DA MÍDIA

Investidores reagem à nova intervenção na Petrobras, diz a manchete de hoje (25/05) do Valor Econômico. A reportagem indica que um dia depois da decisão do governo de trocar o presidente da Petrobras – a terceira mudança em pouco mais de um ano –, aumentou ainda mais a percepção de risco do mercado em relação ao uso político da companhia. Hoje, o conselho de administração da petroleira se reúne e o encontro pode ser determinante para definir por quanto tempo a política de preços da estatal se manterá blindada das investidas do presidente Jair Bolsonaro. Por meio da União, como controladora da empresa, Bolsonaro tenta fazer mudanças na companhia para conter os reajustes do diesel e da gasolina, num cenário de alta da inflação e de proximidade das eleições, em outubro.

A manchete do jornal O Estado de S. Paulo também foca o cenário atual da petrolífera e informa que o estatuto de Petrobras pode ser alterado para segurar preços (resumo na reportagem nesta edição do MegaExpresso).

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Uma operação em conjunto na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã de ontem (24/05), deixou ao menos 22 mortos e feridos. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram uma operação com o objetivo de prender chefes da maior facção criminosa que atua no estado e que estariam escondidos no local. Os jornais O Globo e Folha de S. Paulo trazem, em destaque, reportagens sobre a ação policial.

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