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Novo modelo de leilão da ANP movimenta o setor – Edição da Manhã

A decisão da Petrobras de vender ativos, entre eles áreas em terra e em águas rasas, onde os investimentos em exploração são menores, vinha impulsionando petroleiras de pequeno porte no mercado nacional. O tema é abordado em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, na edição deste domingo (15/12).

De acordo com a reportagem, um novo passo foi dado este ano, com a criação do novo modelo de leilão de campos devolvidos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e de blocos que ficaram sem oferta em licitações anteriores. Nessa rodada de áreas marginais, de pequena dimensão, as empresas podem indicar previamente aquelas do seu interesse. Na primeira edição, em setembro, 12 empresas nacionais e duas estrangeiras arremataram 12 áreas, um índice de sucesso de 86%, que rendeu quase R$ 7 milhões ao governo. Essa oferta de blocos agora é permanente, ou seja, as empresas podem indicar as áreas que lhes interessam a qualquer momento.

Belo Monte quer térmica para suprir baixa geração de energia

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Depois de gastar R$ 40 bilhões para erguer a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, um projeto que desde o início teve a sua viabilidade financeira questionada por causa da forte oscilação do nível de água do Rio Xingu, a concessionária Norte Energia, dona da usina, quer agora autorização para construir usinas térmicas, mais caras e poluentes, nos arredores da hidrelétrica, para complementar sua geração de energia.

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A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo apurou que, nas últimas semanas, a Norte Energia já fez uma consulta formal à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pedindo autorização para que mude seu estatuto social e libere a concessionária para erguer as usinas térmicas e “investir diretamente ou por meio da participação em outras sociedades, como subsidiária integral”.

A justificativa central da concessionária é que a sua barragem principal, estrutura que responde por mais de 98% da capacidade de geração (são 11 mil megawatts, contra apenas 233 MW da barragem complementar), tem de ficar completamente desligada por um período de cerca de cinco meses, todos os anos, por causa da baixa vazão do Rio Xingu. A seca no Xingu se concentra nos meses de julho a novembro. Com pouca água correndo, as máquinas são desligadas, sob o risco de entrarem em pane. Não é por acaso que, apesar dos 11.233 MW de potência, Belo Monte entrega, efetivamente, uma média de 4.571 MW por ano.

A reportagem destaca que, entre agosto e novembro deste ano, por exemplo, o volume total de água que passou pelo Xingu permitiu uma geração média de algo entre 276 e 568 MW apenas, quando a capacidade mínima de cada uma das 18 turbinas da casa de força principal de Belo Monte é de 611 MW. Ou seja, nesse período não foi possível ligar nenhuma máquina.

GNV passará a ser vendido por quilo em 2020

O jornal O Globo informa que a venda de gás natural veicular (GNV) sofrerá mudanças em 2020. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) abrirá, amanhã (16/12), consulta pública para que o combustível passe a ser vendido por quilogramas, e não mais por metro cúbico (m³), como ocorre hoje. A mudança visa a reduzir a possibilidade de erro e fraude nos postos. O preço final do produto não vai mudar. A ideia é que a nova medida de comercialização passe a ser usada nos postos ainda no primeiro semestre de 2020.

Retorno em geração distribuída pode subir para 5 anos

O jornal O Popular, de Goiás, traz hoje uma reportagem sobre o impacto econômico que a mudança das regras para a geração distribuída poderá trazer ao setor de energia solar fotovoltaica no estado, caso a proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seja aprovada.

De acordo com a reportagem, o retorno do investimento é, hoje, de três anos, para o caso e residências, e poderá subir para cinco anos. A reportagem cita estudos feitos pela Comerc Energia. “Goiânia está entre as melhores capitais do país para investir em geração distribuída solar”, afirmou o diretor da Comerc Esco, Marcel Haratz. A proposta da Aneel está em consulta pública desde outubro. O prazo para contribuições termina dia 30 de dezembro.

PANORAMA DA MÍDIA

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicaanos), é reprovado por quase três quartos dos eleitores da cidade. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, 72% dos entrevistados consideram a gestão do prefeito ruim ou péssima, enquanto o índice de ótimo ou bom ficou em 8%, o menor índice de toda a série histórica do instituto, iniciada em 1993. O índice dos que consideram a gestão Crivella regular é de 20%. A maior preocupação dos cariocas é com os hospitais e postos de saúde. Para 68%, a área é o principal problema da cidade do Rio.

A Folha destaca, ainda, que, de acordo com a pesquisa Datafolha, o prefeito Marcelo Crivella aparece num segundo pelotão nas intenções de voto para a eleição municipal do ano que vem. O ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) lideram as intenções de voto para o cargo nos três cenários analisados pelo instituto. Em todos os casos eles estão tecnicamente empatados, sempre com o ex-prefeito numericamente acima.

O Datafolha entrevistou 872 pessoas no levantamento realizado de quarta (11/12) a sexta-feira (13/12) na cidade do Rio. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca, como principal reportagem na edição deste domingo (15/12), que universidades da Europa, Canadá e Estados Unidos começam a usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na seleção de alunos brasileiros que desejam concorrer a uma vaga em suas instituições.

De acordo com a reportagem, nos últimos cinco anos, a nota do Enem virou passaporte para instituições portuguesas – hoje são 47 que adotam a prova como critério de ingresso. Agora, universidades dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Irlanda e Escócia têm usado a nota do teste como parte do processo seletivo ou atalho para cursos e até bolsas de estudos.

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