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Novo sistema leva energia a áreas rurais sem acesso à eletricidade – Edição da Tarde

O crescimento da utilização de energia solar no agronegócio brasileiro e os altos investimentos na área têm impulsionado a criação de novas soluções que visam aumentar a produtividade no campo, principalmente em regiões mais remotas, sem acesso à energia elétrica fornecida pelas concessionárias. O tema é abordado por reportagem do portal Canal da Cana.

Segundo dados divulgados em fevereiro de 2021 pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), cerca de 7% de toda a energia solar utilizada no Brasil está no meio rural. São mais de 27 mil sistemas fotovoltaicos, com potência instalada de 13,2%, ou seja, maior que a quantidade usada na indústria, que é de 8%. Trata-se de um mercado em constante crescimento, com altas de 100% ao ano e investimentos que já contabilizam quase R$ 2 bilhões.

Diante disso, a última novidade, principalmente no que se refere à irrigação, está sendo o uso de sistemas de geração de energia híbridos, com painéis fotovoltaicos interligados a geradores a diesel. Instalados em conjunto, eles garantem o fornecimento de energia em áreas afastadas e que muitas vezes não têm acesso à energia elétrica convencional.

79º leilão de biodiesel da ANP negocia 1,05 bilhão de litros

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No 79º leilão de biodiesel da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram arrematados 1.050.349.000 litros de biodiesel para atendimento à mistura obrigatória. Não houve arremates para mistura voluntária. Todo esse volume foi oriundo de produtores detentores do Selo Biocombustível Social.

O preço médio de negociação foi de R$ 5,536/L, sem considerar a margem da adquirente, e o valor total negociado atingiu o patamar de R$ 5,82 bilhões, refletindo um deságio médio de 26,5% quando comparado com a média ponderada dos “Preços Máximos de Referência” regionais (R$ 7,529/L). O leilão visa a garantir o abastecimento de biodiesel no mercado nacional durante o período de 1º de maio a 30 de junho de 2021. As informações são da ANP.

ONS descarta possibilidade de racionamento de energia no Brasil

Em evento online organizado pelo Canal Energia, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afastou a possibilidade de racionamento de energia no país, mesmo diante da situação delicada dos reservatórios das hidrelétricas. “Temos a convicção de que estamos pilotando o sistema de forma bastante segura e compatível com a necessidade da sociedade brasileira”, afirmou.

Entre setembro de 2020 e março de 2021, o Sistema Interligado Nacional (SIN) enfrentou a pior afluência na série histórica dos últimos 91 anos. Os reservatórios das hidrelétricas do SIN encerraram o mês de março com nível médio de armazenamento de 45%. Ciocchi observou que, apesar das condições hidrológicas desfavoráveis, a matriz elétrica brasileira é bastante diversificada e ressaltou que o maior acionamento do parque termelétrico vem assegurando o abastecimento do país. (Valor Econômico)

MME descarta novas medidas emergenciais para o setor elétrico

O governo não vê necessidade de editar novas medidas emergenciais para tratar dos efeitos da pandemia no setor elétrico, disse hoje (26/04) a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira, em evento virtual organizado pelo Canal Energia.

“Já estamos trabalhando com ações estruturadas, estamos nos antecipando. Entendemos neste momento não ser necessária qualquer medida emergencial”, afirmou. De acordo com Marisete, desde que o número de casos da covid-19 voltou a acelerar, a pasta tem trabalhado junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no acompanhamento dos preços de combustíveis, da carga e inadimplência no setor elétrico.

Segundo ela, os dados até meados de abril não apontam impacto da pandemia sobre o consumo de energia e sobre a inadimplência. A secretária destacou ainda que o MME “aprendeu a navegar” nesse período crítico e conseguiu aprovar medidas importantes para conter os efeitos da pandemia ao setor, como a MP 950, que criou a chamada “Conta Covid”, e a MP 998, que ficou conhecida como “MP do Consumidor”. Mais recentemente, o MME apoiou a série de medidas aprovadas pela Aneel para atenuar a disparada das tarifas de energia que estava prevista para este ano, acrescentou. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O estado de São Paulo registrou ontem (25/04) queda de 26,9% nas internações de pacientes com covid-19 em um mês. De acordo com o governo do estado, o total de doentes internados, ontem, era de 22.319 pessoas. Há um mês, no dia 25 de março, eram 30.549, ou seja, 8.230 a mais do que ontem. (UOL)

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta segunda-feira (26/04) que há dificuldade no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, utilizada contra a covid-19. Queiroga deu a informação ao participar de uma sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à doença.

Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação. (G1)

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O Valor Econômico informa que entrou no radar da equipe econômica a possibilidade de o relatório da reforma tributária, do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), promover um aumento na carga de impostos e contribuições sobre a economia brasileira. Essa hipótese está sendo levantada pela equipe do ministro Paulo Guedes, principalmente pela questão da calibragem do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), que na PEC principal (45) substitui uma série de impostos federais, estaduais e municipais. O Ministério da Economia tem contribuído com informações e simulações sobre os novos desenhos para o sistema, que já estariam com o relator.