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NTS vai diversificar base de clientes a partir deste ano – Edição da Tarde

Primeira empresa de gasodutos privatizada pela Petrobras, a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), se prepara para assinar, neste ano, os primeiros contratos de serviço fora do relacionamento com a petroleira estatal, única cliente da empresa, de acordo com informação do Valor Econômico.

A ideia é que uma primeira onda, com três chamadas públicas para contratação de capacidade dos dutos, seja concluída até meados de 2022. A previsão da companhia, para os próximos cinco anos, é investir ao menos R$ 950 milhões, dentro de uma nova realidade de mercado, mais aberto. O valor pode aumentar, a depender do ritmo da demanda por novos projetos de expansão. De olho nesse potencial, a NTS inicia esta semana uma consulta pública ao mercado, para começar a mapear a demanda por novos gasodutos.

Com receitas líquidas de R$ 4,4 bilhões em 2019, a empresa é controlada pelo fundo de investimento Nova Infraestrutura (82,35%), liderado pela Brookfield. Os demais sócios são a Itausa (7,65%) e a Petrobras (10%), que vendeu os 90% da companhia em 2017, por US$ 5,2 bilhões, e está se desfazendo da fatia remanescente. Antes parte do portfólio de ativos de gás da Petrobras, a companhia tem contrato com a Transpetro, braço de logística da estatal, para operação e manutenção dos gasodutos. A partir do segundo semestre deste ano, a NTS se tornará transportadora independente, com o próprio centro operacional.

O presidente da NTS, Wong Loon, disse que, desde 2017 a companhia investiu R$ 560 milhões num pacote de medidas para se preparar para a realidade de diversificação de clientes. No valor, estão incluídos a instalação de um centro de controle, melhorias operacionais e inspeção de dutos, construção de uma estrutura comercial e a primarização e treinamento do pessoal – desde o ano passado a transportadora elevou de menos de 70 para 220 o quadro de funcionários próprios.

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Setores da economia dizem que Lei do Gás reduz custos e preço final

O projeto da nova Lei do Gás, que aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro, estabelece novo marco legal do setor no Brasil. Entre outros pontos, a mudança do regime de concessão para o de autorização do transporte de gás natural pela iniciativa privada. O texto permite também o acesso de novos agentes a gasodutos de escoamento, instalações de tratamento ou processamento de gás natural e a terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Apoiadores do projeto, aprovado na semana passada na Câmara dos Deputados, argumentam que a proposta vai aumentar a participação de empresas privadas no mercado de gás natural no Brasil, reduzindo os custos de produção e o preço final às empresas consumidoras do insumo. Também dizem que o gás natural poderá ajudar a reduzir o preço da energia elétrica, uma vez que parte das usinas térmicas usa o combustível para gerar eletricidade.

Para a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), o projeto traz segurança jurídica para o setor e perspectivas de abertura do mercado, auxiliando na retomada da economia. Na avaliação da Abrace, a expectativa é a mudança no mercado de gás, com potencial de gerar R$ 60 bilhões de investimentos por ano.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acredita que a mudança no mercado de gás natural é “uma das grandes apostas do setor produtivo para apoiar a retomada do crescimento econômico, com geração de emprego e renda”. De acordo com a instituição, há possibilidade de a indústria brasileira se tornar uma grande consumidora de gás natural e “triplicar a demanda em uma década”, em um cenário de queda dos preços do produto pela metade. (portal BOL – conteúdo Agência Brasil)

Proposta de revisão de tarifas da Energisa em MG e RJ entram em consulta pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consultas públicas com as propostas de revisão tarifária da Energisa Minas Gerais (MG) e da Energisa Nova Friburgo (RJ). A proposta preliminar prevê aumento médio de 5,86% para a distribuidora do interior de Minas e de 5,02% para a concessionária localizada na região serrana do Rio de Janeiro.

O efeito médio a ser percebido pelos consumidores da Energisa MG é 10,41% na alta tensão e de 4,72% na baixa tensão. Para Nova Friburgo, o impacto médio é de 9,35% para os clientes em alta tensão e de 4% para os conectados em baixa tensão.

As contribuições em ambos os processos serão recebidas pela Aneel entre 24 de março e 7 de maio. Os índices finais resultantes aprovados após as consultas vão vigorar a partir de 22 de junho. (Canal Energia)

Recomendação para incluir Eletrobras, Correios e EBC no plano de desestatização é publicada

O Ministério da Economia publicou nesta terça (23/03) no Diário Oficial da União resoluções recomendando a inclusão Eletrobras, Correios e EBC no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão final é do presidente Jair Bolsonaro.

A inclusão dessas três estatais no PND foi aprovada na terça passada (16/03), em reunião com a participação de Bolsonaro e Paulo Guedes. (O Antagonista)

PANORAMA DA MÍDIA

Empresários e banqueiros reuniram-se ontem (22/03), em jantar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para discutirem como o setor privado pode ajudar o governo na coordenação da distribuição de vacinas.

O encontro foi na casa de Washington Cinel, dono da empresa de segurança Gocil, e contou com a presença do fundador do BTG Pactual, André Esteves, e do presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Executivos de empresas, como Ambev, e donos de farmacêuticas, como Carlos Sanchez (EMS), também estiveram presentes. O empresário Abilio Diniz, acionista do Carrefour, e Flávio Rocha, dono da Riachuelo, participaram do jantar à distância, por Zoom.

Lira e Pacheco estiveram em São Paulo ontem e participaram de diversas reuniões com o setor privado. Na agenda, a prioridade foi discutir a crise de saúde e ouvir dos empresários como eles poderiam ajudar nessa pauta, sobretudo em relação a vacinas. O anfitrião da reunião à noite, Washington Cinel, disse que um dos pedidos foi por maior flexibilização da lei que permite a compra de vacinas pelo setor privado, aprovada recentemente. (Valor Econômico)

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O Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo enviou hoje (23/03) ao governador João Doria (PSDB) a proposta de estender a fase emergencial, a mais restritiva do Plano São Paulo, por mais 15 dias. Para os membros do comitê, o sistema de saúde paulista colapsou na semana passada, e é fundamental que as medidas de restrição tenham duração mínima de um mês.

Quando Doria anunciou as novas restrições com prazo inicial de acabar em 30 de março, deixou claro que haveria possibilidade de extensão da medida. O governador recebeu o novo comunicado no início da tarde de hoje e deve acatar a recomendação. (UOL)

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O portal O Globo informa que o novo cronograma do Ministério da Saúde para entrega de doses de vacina divulgado nesta terça-feira (23/03) reduz em 10 milhões o total de doses previstas para o mês de abril. O total de vacinas para o próximo mês passou de 57,1 para 47,3 milhões.

A nova previsão contabiliza a entrega até 30 de abril de 21,1 milhões da vacina Fiocruz/Oxford envazada no Brasil. No cronograma apresentado pelo ministério eram 30 milhões de doses. Também foi retirada a previsão de entrega de 1 milhão de doses da vacina da Pifzer/Biontech, recém-contratada pelo governo.

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O presidente Jair Bolsonaro deu posse hoje (23/03) para o médico Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde. A cerimônia foi discreta, no Palácio do Planalto, e não constava na agenda oficial do presidente. A nomeação de Queiroga, assim como a exoneração de Eduardo Pazuello, não foram publicadas no “Diário Oficial da União”. (portal G1)