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Omega acerta com Bayer contrato para fornecer energia renovável – Edição da Tarde

A Omega Energia anunciou a assinatura de acordo de fornecimento de longo prazo de energia com a Bayer, multinacional alemã que atua nas áreas de saúde e nutrição. O contrato, que terá duração de 10 anos, garante que a energia consumida pelas unidades de Uberlândia, Paracatu, Itaí, Campo Verde, Cachoeira Dourada, Petrolina, Paulínia e Belford Roxo da Bayer no Brasil seja de matriz 100% renovável. O projeto de longo prazo com a Omega prevê o recebimento de energia eólica e solar de alta sustentabilidade. (Canal Energia)

O investimento em ESG não sairá da moda, diz Al Gore

Na opinião do ambientalista e ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, que participou do talk show do Cidadão Global 2021, promovido pelo Valor Econômico e pelo banco Santander, o papel do setor financeiro é fundamental na transição energética, principalmente para retirar o capital do setor de combustíveis fósseis e focá-lo na sustentabilidade.

“Os investimentos em combustíveis fósseis já são os de pior rendimento da economia nesta última década”, afirmou Al Gore. “Precisamos levar essa questão para nossa vida cotidiana. Isso começa com o que consumimos, as escolhas que fazemos.”

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Na visão de José Roberto Marinho, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo (ao qual pertence o Valor Econômico) e presidente da Fundação Roberto Marinho, deve-se adotar, na comunicação da mudança climática, a mesma linha adotada na pandemia da covid19 “para convencer os céticos. Não é uma questão de crença. São fatos, é ciência”, disse. “Nosso desafio é comunicar com simplicidade e inovação, buscando ser o mais inclusivo possível. E a educação é essencial para enfrentar a crise que está chegando. Devemos treinar os jovens que herdarão este enorme desafio.”

O talk show, realizado ontem (25/05), foi conduzido por Luis Alberto Moreno, diplomata colombiano e ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Cepel e Marinha fecham acordo para abastecimento de energia de ilhas oceânicas

O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) e a Marinha do Brasil formalizaram ontem (25/05) um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos de abastecimento de energia elétrica das ilhas oceânicas do país, a partir de fontes renováveis, informa o Canal Energia.

O Cepel já havia dado apoio técnico à Marinha em iniciativas do gênero, por meio de solicitação direta do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Eletrobras. O novo termo de cooperação terá início no arquipélago de São Pedro e São Paulo, pertencente ao estado de Pernambuco, onde, há mais de duas décadas, o Centro instalou a única fonte de energia elétrica local, por meio de painéis fotovoltaicos e baterias. No local, a Marinha mantém uma estação científica, que precisa ter seu suprimento elétrico revitalizado.

O acordo também prevê o apoio técnico do Cepel em projetos de geração renovável e eficiência energética em outras ilhas brasileiras de interesse da Marinha.

Tribunal holandês determina que a Shell reduza emissões de carbono em 45% até 2030

O tribunal distrital de Haia, na Holanda, determinou que a Shell reduza suas emissões de carbono em 45% até 2030, em comparação com os níveis de 2019, uma decisão inédita que aumenta a pressão sobre as empresas de petróleo e gás. A decisão está de acordo com a orientação das Nações Unidas para os Estados membros, que visa evitar que as temperaturas globais aumentem mais de 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Advogados disseram que a decisão, da qual a Shell pode recorrer, pode abrir um precedente em outras jurisdições ocidentais, especialmente na Europa, colocando as empresas de petróleo em um novo risco legal por suas emissões de carbono. O tribunal não estipulou como as reduções ordenadas deveriam ser cumpridas, ou como poderia monitorar ou fazer com que sua decisão seja cumprida. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que a previsão de doses de vacinas contra covid-19 a serem distribuídas pelo Ministério da Saúde em junho aos estados foi reduzida em 10,3 milhões, segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. Esse número, no entanto, é de 12,5 milhões de acordo com a projeção publicada nesta quarta-feira (26/05) no site do ministério.

A redução é justificada devido ao atraso na produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da vacina da AstraZeneca. Em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, o secretário-executivo detalhou a previsão de 41,9 milhões de doses em junho: 20,9 milhões da AstraZeneca, 12 milhões da Pfizer, 4 milhões da AstraZeneca do consócio Covax Facility e 5 milhões da CoronaVac.

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O governo de São Paulo recuou na flexibilização das regras de isolamento social e prorrogou, nesta quarta-feira (26/05), a fase de transição do Plano São Paulo até o dia 14 de junho. Inicialmente, a atual fase do plano iria até o fim do mês. Mas, segundo o governador João Doria (PSDB), os indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento. Com isso, permanecerá permitido aos estabelecimentos o funcionamento apenas até as 21h, com lotação máxima de 40%. (Folha de S. Paulo)