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ONS: afluência ao longo de maio fica estável – Edição do Dia

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa que encerra o mês de maio, que vai de 25 a 31, traz projeções estáveis para o comportamento da Energia Natural Afluente (ENA) ao final do mês em todas as regiões, ante as revisões anteriores.

Três subsistemas seguem com perspectivas de Média de Longo Termo (MLT) aderentes ao atual período sazonal que nos encontramos: tipicamente seco. O Norte, com 75% da MLT; o Sudeste/Centro-Oeste, com 60% da MLT; e o Nordeste, com 45% da MLT. A região Sul mantém a indicação de encerrar o mês com 298% da MLT, percentual bem acima se comparado com os demais.

O ONS, em sintonia com o Ministério de Minas e Energia e os agentes, tem acompanhado os impactos das chuvas no estado do Rio Grande do Sul, visando manter a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) segura e garantir a recomposição de equipamentos e o atendimento às demandas de carga na região.

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Um padrão de estabilidade segue caracterizando as estimativas para a Energia Armazenada (EAR) em todos os subsistemas, uma vez que todas devem encerrar o mês corrente com patamares acima de 70%. Os maiores percentuais devem ser atingidos pelo Norte, 97%, e pelo Sul, 90,5%. Na sequência estão o Nordeste, 73,3%, e o Sudeste/Centro-Oeste, que concentra 70% dos reservatórios de maior interesse para o SIN, com 71,1%.

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As projeções para a demanda de carga são de aceleração no SIN e em todos os subsistemas. O primeiro deve registrar avanço de 6,7% (77.944 MWmed). O crescimento mais expressivo, entre os submercados, deve ser confirmada no Sudeste/Centro-Oeste, 8,3% (44.678 MWmed). As indicações para as demais são: Norte, com 6,1% (7.637 MWmed); Nordeste, com 5,7% (13.020 MWmed); e o Sul, com 2,8% (12.609 MWmed). Os números são comparações entre as estimativas de maio de 2024 ante o verificado no mesmo período de 2023. O Custo Marginal de Operação (CMO) está em R$ 2,30 e igualado em todos os subsistemas. (Fonte: ONS)

RS ainda tem mais de 100 mil pontos sem energia elétrica

O Rio Grande do Sul ainda registra mais de 100 mil pontos sem energia elétrica devido às chuvas e inundações que atingem o estado desde o início do mês, de acordo com boletim divulgado pelo governo estadual neste domingo (26). Os serviços são prestados pelas empresas CEEE Grupo Equatorial e RGE Sul, que pertence à CPFL Energia.

Segundo o governo estadual, os serviços ofertados pela CEEE Grupo Equatorial não estão funcionando em 42.670 pontos, o que abarca 2,2% do total de clientes da empresa.

Em comunicado público feito na quinta-feira (23), a CEEE apontava que 33 mil clientes estavam sem energia elétrica somente na cidade de Porto Alegre – em 31 mil casos, os desligamentos ocorreram por motivos de segurança, e atendendo a pedido da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da prefeitura. (Valor Econômico)

Lula diz que fará propaganda do etanol de 2ª geração para líderes mundiais

A Raízen, maior grupo sucroenergético do país, inaugurou na sexta-feira (24/5) uma planta industrial de R$ 1,2 bilhão para a produção de etanol de segunda geração (E2G) na usina Bonfim, em Guariba (interior de São Paulo).

Com o investimento segunda planta de etanol celulósico no Parque de Bioenergia Bonfim, a empresa passa a ter capacidade total de produção de 112 milhões de litros anuais, sendo 82 milhões na unidade inaugurada nesta sexta e outros 30 milhões de litros do bioparque Costa Pinto.

A inauguração contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu discurso, Lula disse que a partir de agora, fará propaganda mundo afora do etanol que conheceu em Guariba e que usará isso quando se encontrar com líderes mundiais. (Brasil Agro – conteúdo Estadão)

Cogeração de energia das biomassas tem crescimento de 8% no primeiro trimestre de 2024

Em maio de 2024, o Brasil chegou a 20,9 GW de capacidade instalada de cogeração em operação comercial no Brasil, representando 10,3% da matriz elétrica nacional (202,09 GW). Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A exportação de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN), gerada a partir de térmicas a biomassas, alcançou no primeiro trimestre de 2024 o total de 2.588 GWh, com crescimento de 8% em relação ao número registrado entre janeiro e março de 2023 (2.395 GWh). (Jornal da Cana)

Escassez de energia põe em alerta investidores do México

Reportagem do Valor Econômico destaca que um blecaute que atingiu várias cidades em todo o México no início do mês escancarou um risco preocupante às centenas de empresas que buscam o país como porta de entrada ao mercado americano: a fragilidade do seu sistema elétrico, pressionado por uma crescente demanda de consumo e oferta limitada de energia.

Analistas apontam que o México atravessa um período de grande estresse no sistema elétrico, com um forte aumento no consumo provocado pelas ondas de calor e queda na oferta das hidrelétricas em razão da prolongada seca. Essa combinação fez cair a margem de reserva de operação da rede – a diferença entre oferta e demanda – de 6% (valor mínimo de segurança) para menos de 3% durante o “estado de alerta” do sistema elétrico no início do mês, quando vários estados foram afetados por blecautes entre os dias 7 e 10.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com forte pressão de caixa, um grupo de empresas de capital aberto está recorrendo ao bolso de seus controladores para uma injeção de capital. O objetivo dessas companhias é conseguir um respiro em seus balanços, diante de um período longo de juros altos e de crise em alguns setores, como varejo e saúde. Os desembolsos já somam cerca de R$ 22 bilhões nos últimos 12 meses.

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Folha de S. Paulo: O aumento crescente das despesas obrigatórias pode deixar o governo Lula com pouca margem para tocar a máquina pública e estrangular a capacidade de investimento. Para gastar mais, o risco é que relaxe outra vez as metas fiscais que aprovou há menos de nove meses. Isso aumentaria o déficit e a dívida pública em relação ao PIB —principal indicador de solvência do país.

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O Globo: As despesas da Previdência Social, pressionadas pela política de reajuste do salário mínimo do atual governo e pelo envelhecimento cada vez mais acelerado da população brasileira, começam a reduzir os efeitos positivos da reforma de 2019. Projeções recentes do próprio governo apontam uma piora nas contas, mesmo considerando um cenário mais otimista para a economia. Para especialistas, já em 2027 esses gastos tornarão impossível cumprir o arcabouço fiscal.

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O Estado de S. Paulo: Investimentos farão Nordeste crescer mais que o Brasil. Previsão é de alta de 3,4% ao ano de 2026 a 2034; país cresceria 2,5%. É o que mostra estudo da consultoria Tendências.

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