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ONS anuncia mudanças em restrições de geração – Edição do dia

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Crédito: ThinkStock
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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que, a partir desta terça-feira (17/9), vai promover mudanças nos processos de restrição de geração eólica e fotovoltaica.

Reportagem da Agência Eixos explica que as restrições de geração ocorrem por causa da limitação na rede de transmissão. 

Hoje, o critério utilizado para definir as limitações é o fator de sensibilidade. Na prática, é o impacto da restrição na redução de carregamento das linhas de transmissão. Com a alteração, o ONS vai passar a considerar um conjunto maior de geradores agrupados para estimar o impacto no fluxo de potência que precisa ser controlado.

Segundo o operador, o objetivo é dar mais segurança para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida será implementada inicialmente nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, mas pode ser adotada em outras regiões do país depois da avaliação da eficácia.

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A reportagem explica, ainda, que essas restrições, conhecidas pelo jargão constrained-off, são criticadas por geradoras eólicas e solares, que reclamam da intensificação do uso da medida depois do apagão de agosto de 2023. Consequentemente, os agentes perdem receitas financeiras. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima um desperdício acumulado de energia, somando centrais solares e eólicas, de R$ 1 bilhão nos últimos dois anos.

Por que a Casa dos Ventos quer instalar placas solares em seus parques de energia eólica

A Casa dos Ventos, uma das líderes no mercado de energia renovável, tem planos de instalar placas solares em vários de seus parques eólicos, informa a Folha de S. Paulo. A empresa enxerga que este é um bom momento para implementar a estratégia, já que o crescimento da oferta e a diminuição da demanda por painéis solares fizeram com que o preço do equipamento caísse de forma brusca nos últimos meses.

Em agosto, por exemplo, uma placa solar chegou a custar US$ 0,10 por watt em alguns mercados internacionais, segundo a BloombergNEF. Há um ano, esse valor era quase o dobro.

A reportagem destaca que o primeiro caso de hibridização dos parques eólicos da Casa dos Ventos – como o processo é chamado no mercado – começará a ganhar forma nos próximos dias, quando a empresa iniciará obras em um de seus complexos na Bahia. Outras empresas já adotam o modelo, como Enel, Qair e Auren.

Serão instalados painéis com capacidade de gerar 227 MW de energia. Como a geração oscila devido à variação de luz solar ao longo do dia, a previsão é de que os dispositivos possam gerar 44 MWm (megawatts-médio). O projeto, de R$ 700 milhões, é uma parceria com a ArcelorMittal, que terá direito a 55% da energia gerada e comprará quase todo o restante da Casa dos Ventos.

Copape e Aster pedem recuperação judicial para tentar reverter cassação de licenças pela ANP

O jornal O Globo informa que a Copape e a Aster, formuladora e distribuidora de combustíveis respectivamente, entraram com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para tentar reverter a cassação de suas licenças de funcionamento pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por diversas irregularidades na operação.

As empresas, que foram investigadas pelo Ministério Público de São Paulo por um esquema de fraudes fiscais, já tinham recorrido à Justiça Federal do Distrito Federal e ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região, também em Brasília, para reaver a licença de operação, mas tiveram o pleito negado por ambos.

No pedido de recuperação judicial feito à Justiça paulista, as empresas alegam dívida de R$ 830 milhões. Segundo o documento, são sete credores quirografários (que não têm garantias reais) e 13 credores trabalhistas. De acordo com a reportagem, a Copape e a Aster tentaram manter os pagamentos a fornecedores, mas sem gerar receitas não viram outra alternativa a não ser pedir a recuperação judicial, segundo o documento elaborado pelos escritórios de advocacia TWK e Tiago Limongi, que representam as empresas.

Fumaça do fogo no Parque Nacional se alastra por Brasília

O incêndio no Parque Nacional de Brasília fez a capital da República ficar sob uma grande nuvem de fumaça nesta segunda-feira (16/9). O fogo começou na manhã de domingo (15/9) e, ontem, ainda não tinha sido totalmente controlado pelo Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF).

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o fogo atingiu 700 hectares do Parque Nacional de Brasília no domingo. Até o final da tarde de ontem, o incêndio já havia se alastrado para cerca de 2.000 hectares. Isso equivale a 5% da área total do parque.

O Parque Nacional de Brasília foi criado em 1961 para proteger o Cerrado e para garantir o abastecimento de 25% da água potável da capital federal. O parque fica ao lado da Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República. (O Estado de S. Paulo)

Equador anuncia apagão nacional de 8 horas para manutenção de redes de energia

O fornecimento de energia elétrica do Equador será suspenso em todo o país entre 22h de quarta-feira (18/9) e 6h de quinta-feira (19/9). O apagão será necessário para manutenção das redes de transmissão, segundo comunicado oficial divulgado nas redes sociais do governo equatoriano no domingo (15/9). (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define, na reunião que começa nesta terça-feira (17/9), e termina amanhã, a nova taxa de juros (Selic) do Brasil. A aposta majoritária do mercado financeiro é de que a taxa vai subir 0,25 ponto porcentual, passando para 10,75% ao ano.

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O Globo: As queimadas recordes deste ano terão um custo econômico para além das perdas na agricultura brasileira, no país que é líder nas exportações de diversos produtos, como soja, milho, café, açúcar, suco de laranja e carnes. Integrantes do governo e do setor privado admitem que os incêndios preocupam não só pelo fogo em si, mas porque podem ser usados para desqualificar a produção brasileira.

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Valor Econômico: O enfrentamento das mudanças climáticas, cujos efeitos nos negócios e na economia são cada vez mais visíveis, é uma preocupação crescente entre as maiores companhias do país, segundo líderes empresariais que participaram na noite de ontem da premiação do Valor 1000.

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Folha de S. Paulo: As facções PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) conseguiram expandir a presença no sistema prisional, agora atuando em 25 unidades da federação. Esses dados constam no Relatório do Mapa de Orcrim (Organizações Criminosas) 2024, elaborado pelo Ministério da Justiça. As informações mostram as facções que atuam dentro do sistema prisional estadual.

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