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ONS conclui implantação do modelo Dessem, de operação de curto prazo – Edição da Manhã

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou ontem (01/01), a conclusão, com sucesso, da implantação do novo modelo de otimização de curtíssimo prazo para melhor definição da geração de energia no país. O Modelo DESSEM trará informações a cada meia hora, do Custo Marginal de Operação (CMO) do sistema elétrico.

De acordo com o ONS, a adoção desse sistema trará benefícios para os agentes do setor, como ganhos de eficiência no despacho das usinas e transparência, menor assimetria de informações entre os participantes do segmento e o início da aproximação da programação da operação com a formação de preço da energia elétrica. Anteriormente, o cálculo do CMO era realizado semanalmente.

Para os agentes do setor, o sistema trará benefícios como ganhos de eficiência no despacho das usinas e transparência, menor assimetria de informações entre os participantes do segmento e o início da aproximação da programação da operação com a formação de preço da energia elétrica.

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Em uma segunda fase, que vai ocorrer em janeiro de 2021, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) adotará o modelo DESSEM para determinação do preço horário a ser utilizado na contabilização e liquidação do mercado de curto prazo, consolidando a aproximação entre a operação e a formação do preço, com ganhos para os consumidores de energia elétrica.

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Petrobras viverá momento de transformação nos anos 2020

O Valor Econômico ouviu especialistas do mercado para a reportagem que publicou hoje (02/01) sobre perspectivas para a Petrobras nos anos 2020. Para eles, esses serão anos de profundas transformações para a estatal, que caminha para se tornar uma empresa mais enxuta, concentrada apenas nos projetos de maior retorno, com foco em exploração e produção de óleo e gás.

O reposicionamento estratégico traz boas perspectivas de rentabilidade para seus acionistas (incluindo a União). Por outro lado, aumenta a exposição da companhia aos riscos das flutuações de uma indústria acostumada a cenários de grandes contrastes.

Petrobras investirá R$ 20 bilhões nos próximos quatro anos para recuperar produção na Bacia de Campos

O jornal O Globo informa que, com investimentos de R$ 20 bilhões nos próximos quatro anos, a estatal espera recuperar a produção na Bacia de Campos e gerar R$ 9 bilhões em royalties extras até 2024. Essa é uma região histórica de exploração de petróleo em alto mar, que já está em operação há 42 anos, com muitos campos entrando em sua fase de declínio natural.

“A maior parte do investimento previsto na Bacia de Campos será realizada em áreas localizadas no Estado do Rio de Janeiro”, informou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Carlos Alberto Pereira de Oliveira. Essa reportagem é o principal destaque da edição de hoje do Globo.

Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre volta a ser analisado

O Jornal do Comércio (RS) informa que o projeto do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre volta a ser debatido depois de ter ficado anos fora de foco. De acordo com a reportagem, o empreendimento já consta, inclusive, no Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME).

A reportagem explica que a iniciativa não foi adiante no passado, pois a Argentina, que seria a fornecedora do gás que alimentaria o gasoduto, não conseguiu aumentar a oferta do insumo como se esperava e deslocou sua produção para atender ao mercado interno. Agora, com a descoberta da jazida chamada de Vaca Muerta, localizada nas províncias de Neuquén e Mendoza, a nação vizinha passou a contar com abundância de gás de folhelho, também chamado de gás de xisto.

Entre as cidades gaúchas que estão na área de influência do gasoduto estão Uruguaiana, Alegrete, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Triunfo e Porto Alegre. A extensão da estrutura analisada pela EPE é de 594 quilômetros.

Brasil lidera ranking global de usinas com certificados de energia renovável

Com 106 usinas registradas, o Brasil lidera o ranking mundial de empreendimentos aptos a emitir Certificados de Energia Renovável (I-RECS), usados por consumidores para comprovar o uso de energia limpa em seus produtos e serviços, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

Dados do International REC Standard mostram que o número de projetos registrados no país mais do que dobrou entre 2018 e setembro de 2019, passando de 50 para 106 usinas, totalizando 7 mil MW de capacidade. Com isso, houve aumento expressivo no número de certificados emitidos, chegando próximo a 3 milhões de I-RECs, um volume dez vezes superior em relação à 2018.

Golden distribuidora entra no mercado de energia solar no Brasil

A Golden Distribuidora anunciou sua entrada no mercado de energia elétrica, com foco em geração distribuída de energia solar. A empresa informou que a nova unidade de negócios, que chega ao mercado sob a marca de Go Solar, vai investir R$ 80 milhões em uma linha de montagem de geradores e equipamentos fotovoltaicos no estado de São Paulo. A Golden Distribuidora atua há 30 anos no ramo de distribuição de tecnologia. As cinco unidades de negócios da companhia dividem-se em tecnologia da informação, outsourcing, varejo, papel industrial e drones. (Fonte: Portal Solar – o link para a matéria não está operacional)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa, em sua edição desta quinta-feira (02/01), que a indústria da transformação, setor que tradicionalmente emprega mais mão-de-obra formal e com salários acima da média do mercado, começou a reagir no segundo semestre de 2019 e somou um total de 10,7 milhões de empregados, o melhor resultado desde 2015, quando esse número era de 11,5 milhões. Os segmentos que mais contribuíram com a alta de 1,3% em relação aos números de 2018 foram os de alimentos, têxteis e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos. Juntos, abriram 189 mil vagas com carteira assinada até o terceiro trimestre.

A Folha de S.Paulo traz, hoje, como principal destaque, informações sobre o quadro de servidores públicos federais. De acordo com a reportagem, o governo federal já expulsou 7.766 servidores públicos estatutários desde 2003. Nenhum deles por insuficiência de desempenho, hipótese prevista na Constituição há mais de 20 anos, mas que nunca foi regulamentada. Os dados são da Controladoria-Geral da União (CGU), que divulga registros a partir daquela data, atualizados até novembro de 2019. 0 número corresponde a 0,5% do quadro atual de servidores civis.

Quase dois terços das expulsões (65%) se referem a casos de corrupção. Outras25% estão relacionadas a abandono, falta de assiduidade u acumulação ilegal de cargos.

O Valor Econômico informa que ações contra sites deve inibir a judicialização do setor elétrico. Seção da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ) já ajuizou cinco ações civis públicas contra sites que oferecem, por exemplo, indenização rápida a quem teve voo cancelado ou sofreu com atrasos e “overbooking”, ou ainda, sites que “compram o direito” de passageiros em processos ou movem as ações em troca de um percentual do valor a receber.

 

 

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