MegaExpresso

ONS confirma situação crítica de reservatórios e monitora usinas do Sudeste e Centro-Oeste – Edição da Manhã

O nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país está entre os mais baixos da série histórica, informou ontem (01/12) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

De acordo com o operador do sistema, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão com 17,7% da capacidade, inferior aos 18,9% registrados em 2019. “Nos últimos anos, o país passou por uma escassez hídrica que não permitiu a total recuperação dos níveis dos reservatórios”, informou o operador, em nota.

Para fazer frente a esse cenário, o ONS ressaltou que, desde 17 de outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), já determinou o acionamento de termelétricas, a importação de energia da Argentina e Uruguai e a flexibilização de restrições das usinas de Itaipu, Ilha Solteira e da bacia do Rio São Francisco. (Agência Estado)

Diretoria da Aneel suspende repasse de R$ 385 mil à concessionária de energia que abastece o Amapá

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu pagamento de R$ 385 mil repassados à concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), responsável pela rede de alta tensão que entrou em colapso no dia 3 de novembro provocando um blecaute de 21 dias no Amapá.

A Aneel considera que o valor foi repassado indevidamente, pois a transmissora foi remunerada pela operação de equipamentos que estavam indisponíveis entre fevereiro e novembro deste ano. Ao tomar a decisão, a diretoria da agência destacou que o corte na remuneração da LMTE não está relacionado à penalidade pelo que ocorreu no Amapá.

Atualmente, o órgão regulador coordena o trabalho de investigação e ainda definirá as penalidades aos responsáveis. A diretoria determinou ainda que o Operador Nacional de Sistema (ONS) faça o levantamento das concessionárias de transmissão com equipamentos na mesma situação. (Valor Econômico / Agência Estado)

Decisão da Aneel pode colocar Roraima no escuro

O portal de notícias da revista Época informa que uma decisão tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem preocupado agentes do setor de energia, porque, segundo eles, pode colocar Roraima no escuro. Na última sexta-feira (27/11), a agência aprovou o envio de um novo transformador para o Amapá, que sofreu com um apagão por 21 dias.

O equipamento será retirado de Roraima, único estado brasileiro não conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A bancada de Roraima na Câmara dos Deputados e no Senado Federal já está se movimentando para pressionar o governo e a agência reguladora a reverem a decisão.

De acordo com a reportagem, Roraima conta atualmente com dois transformadores – tinha um terceiro, que foi cedido para o interior do Maranhão. Com a transferência de um equipamento para o Amapá, Roraima ficará com apenas um, o que representa grave risco para o sistema elétrico que já é considerado precário.

Neoenergia e mais dois grupos devem disputar a distribuidora da CEB

Reportagem do Valor Econômico revela que a Neoenergia vai disputar o leilão de privatização da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB), marcado para a próxima sexta-feira (04/12). A informação consta em ata de uma reunião de conselho da companhia, divulgada ontem (01/12).

Segundo o documento, os conselheiros aprovaram por unanimidade a participação da Neoenergia no leilão da CEB-D, autorizando a diretoria a “praticar todos os atos e adotar todas as medidas necessárias à viabilização da participação”. O grupo controlado pela espanhola Iberdrola não deverá estar sozinho no certame.

Pessoas próximas ao processo ouvidas pelo Valor relataram que mais duas elétricas também teriam entregado propostas: CPFL e Equatorial. Entre os agentes que acompanham a desestatização, a surpresa é a ausência da Enel na disputa. No mercado, o grupo italiano vinha sendo apontado como forte candidato a entrar na briga pela distribuidora, por já ter operações próximas, em Goiás. Segundo fontes da reportagem, o preço mínimo para a CEB-D, de R$ 1,4 bilhão, pesou na decisão da Enel de pular fora da disputa.

A CEB-D atua no Distrito Federal atendendo cerca de 3 milhões de pessoas e é controlada pela CEB Holding, do governo do DF. Nos últimos anos, a companhia vem tendo dificuldades para cumprir com suas metas regulatórias junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por ter acumulado prejuízos e alto endividamento, além de sofrer com restrições financeiras para realizar os investimentos necessários.

Pressão do TCU reacende debate sobre geração distribuída

O Valor Econômico informa que a discussão sobre as regras para a geração distribuída de energia voltou aos holofotes nas últimas semanas, após movimentações por parte do Tribunal de Contas da União (TCU). Entre empresas do setor solar, a mudança das normas ainda acende um sinal de alerta, mas deixou de preocupar tanto.

A avaliação é que o debate avançou e amadureceu ao longo deste ano, tanto junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto no Congresso. Com isso, se tornou pouco provável qualquer revisão que inviabilize os negócios. “Acho que o impacto vai ser pequeno, mesmo no curto prazo. Mas nossos projetos são pensando no longo prazo, acredito que a energia no Brasil e no mundo vai ser cada vez mais descentralizada”, afirma Rodolfo Pinto, presidente da Araxá Solar.

“Qualquer cavalo-de-pau na regulação tende a dar errado. Acreditamos na gradualidade, o próprio TCU seguiu nessa linha de sinalizar a necessidade de um período de transição”, afirma Rodolfo Molinari Filho, diretor da Órigo Energia.

Há duas semanas, o TCU reacendeu o debate ao determinar um prazo de até 90 dias para que a Aneel apresente um plano de ação para acabar com a diferenciação tarifária de consumidores da geração distribuída. Hoje, eles não pagam pelo uso da rede de distribuição e por encargos associados. Na visão do tribunal, essa isenção implica um subsídio cruzado, já que os custos são repassados a consumidores que não possuem esses sistemas. Essa leitura, porém, é controversa.

Setor mostrou resiliência em meio à crise, mas precisa se manter competitivo, diz presidente do IBP

A presidente do Instituto Brasileiro e do Gás (IBP), Clarissa Lins, destacou, ontem (01/12), na abertura da Rio Oil & Gás 2020, a resiliência e capacidade de adaptação do setor em meio à crise provocada pela covid-19, que teve forte impacto sobre a indústria de óleo e gás no Brasil e no mundo.

“Esse ano tem sido especialmente desafiador, mas mantivemos as operações e garantimos o abastecimento necessário. Mostramos para todos que o essencial não pode faltar”, afirmou.

A executiva ressaltou que o setor se depara com “números desafiadores”, mas mostra-se empenhado em superar a situação atual.

Para ilustrar o ambiente mais hostil, a presidente do IBP citou a projeção de queda de 6% da demanda por energia e de 30% dos investimentos, ambos dados da Agência Internacional de Energia, e de retração de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, conforme previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Petrobras espera acordo sobre Búzios até o fim do ano

A Petrobras ainda espera fechar em 2020 o acordo de coparticipação com as sócias chinesas CNOOC e CNODC no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, de acordo com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Carlos Oliveira. As negociações envolvem também a PPSA, empresa que representa a União nos projetos do pré-sal, de acordo com informação da Agência Estado.

“As negociações estão progredindo muito bem. Ainda acreditamos que poderemos chegar a um denominador comum até o fim deste ano e depois obter a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no início de 2021”, afirmou Oliveira, que mencionou especificamente o primeiro ou segundo trimestre para o aval da agência.

Conforme explica a reportagem, o acordo de coparticipação funciona como um acerto de contas da estatal com as parceiras, que devem ressarci-la por investimentos realizados antes de entrarem no projeto. O campo de Búzios foi descoberto pela Petrobras em 2010, mas com o avanço da exploração ao longo de anos, a empresa constatou que o reservatório excedia o volume sob sua responsabilidade. No ano passado, o governo vendeu em leilão o direito de produção na extensão do reservatório.

B3 inclui Copel, Eneva, JHSF e Unidas na 1ª prévia do Ibovespa para janeiro a abril de 2021

A Agência Estado informa que a B3, a Bolsa de São Paulo, incluiu Copel PNB, Eneva ON, JHSF ON e Unidas ON na primeira prévia da carteira teórica do Índice Bovespa válida para o período entre janeiro e abril de 2021. Não houve a exclusão de nenhum papel. Com isso, o índice passaria a contar com 81 ações.

Entre as quatro inclusões, o maior peso é de Eneva ON, que aparece na primeira prévia com 0,799% de participação. Unidas ON ficou com 0,436%, seguida de Copel PNB, com 0,433%, e JHSF ON, 0,104%.As entradas de Copel, JHSF e Unidas já eram esperadas, de acordo com projeções feitas pelo Itaú BBA e BTG Pactual. A única “surpresa” fica por conta de Eneva, que os analistas do BTG acreditavam que iria ocorrer no segundo rebalanceamento do Ibovespa em 2021, válido de maio a agosto.

PANORAMA DA MÍDIA

A aprovação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), das normas que regulamentam os procedimentos de repactuação do chamado “risco hidrológico” é o principal destaque da edição desta quarta-feira (02/12) do Valor Econômico. A decisão, aprovada ontem por unanimidade, deve pôr fim a uma disputa judicial que já dura cinco anos, envolve cerca de R$ 9 bilhões e praticamente paralisou o mercado de energia de curto prazo. Companhias e entidades avaliam que decisão traz segurança para investir.

*****

A Folha de S. Paulo e o jornal O Globo informam que o Ministério da Saúde determinou ontem (01/12) que a vacinação contra a covid-19 no Brasil deve começar com profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos e população indígena. Quem tem mais de 60 anos entrará na primeira etapa desde que viva em asilos ou instituições psiquiátricas. A data de inicio da campanha não foi divulgada, mas a previsão é que ela ocorra entre março e junho.

O plano preliminar do Ministério da Saúde prevê a vacinação em quatro fases, e um contingente de 109,5 milhões de brasileiros imunizados em duas doses. A imunização de grupos prioritários será feita de acordo com a disponibilidade de vacinas.

A expectativa da pasta é começar a imunização em março – isso dependerá, no entanto, da aprovação de alguma vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os grupos prioritários podem variar segundo a quantidade de doses adquiridas.

*****

Uma nova falha de segurança no sistema de notificações de covid-19 do Ministério da Saúde deixou expostos na internet, durante pelo menos seis meses, dados pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Não foram apenas pacientes com diagnóstico de covid que tiveram sua privacidade violada, como ocorreu em outro caso de exposição denunciado pelo Estadão na semana passada. Desta vez, ficaram abertos para consulta as informações pessoais de qualquer brasileiro cadastrado no SUS ou beneficiário de um plano de saúde.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.