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ONS convoca indústrias para reduzir consumo de energia – Edição do dia

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ONS pede que indústrias usem menos energia / Crédito: Freepik
ONS pede que indústrias usem menos energia / Crédito: Freepik

O Valor Econômico informa que, depois de reduzir a vazão em algumas hidrelétricas para poupar água nos reservatórios e pedir para que usinas termelétricas fiquem de prontidão para garantir energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) chama os grandes consumidores industriais de energia para reduzirem, de forma voluntária, a demanda por eletricidade durante horários de pico de abastecimento.

A ideia é dar mais flexibilidade à operação do sistema, em meio a chuvas abaixo da média nos reservatórios e aumento significativo da volatilidade nos preços do insumo.

Cerca de 25 empresas, como Braskem, CBA e Gerdau, fizeram ofertas ao ONS para reduzir a demanda de 5 MW a 45 MW. Pelas regras do setor, os consumidores manifestam o interesse em reduzir a demanda e o quanto cobram por esse esforço. Se o valor for inferior ao custo de acionar uma termelétrica, a oferta é aceita.

Eletrobras tem lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no 2º trimestre, alta de 7,6%

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,742 bilhão no segundo trimestre, alta de 7,6% na comparação com o resultado positivo de R$ 1,619 bilhão totalizado um ano antes.

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A receita líquida da empresa caiu 9,2% no trimestre encerrado em junho, para R$ 8,4 bilhões, contra R$ 9,2 bilhões verificados em igual período no ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) regulatório recorrente da Eletrobras chegou a R$ 6 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de R$ 484 milhões na comparação com o período abril-junho de 2023. (Valor Econômico)

Grupo Energisa: lucro líquido cresce 16,6% no 2º trimestre

No segundo trimestre de 2024, o grupo Energisa registrou crescimento no lucro líquido ajustado recorrente de 16,6% e finalizou o trimestre em R$ 377,6 milhões. O Ebitda ajustado recorrente (exclui VNR, Ebitda societário da transmissão e efeitos não caixa e não recorrentes e ajustado pelo Ebitda regulatório das transmissoras) consolidado totalizou R$ 1.658,3 bilhão no 2T24, incremento de 13,2% (R$ 193,6 milhões) sobre 2T23. O Ebitda sem ajustes cresceu 0,2% e atingiu R$ 1.775 bilhão no 2º trimestre de 2024.

Atualmente, o negócio de distribuição de energia elétrica do grupo Energisa atende cerca de 8,6 milhões de clientes em 11 estados, o que corresponde a aproximadamente 10% da população brasileira. (Monitor Mercantil)

Engie Brasil: lucro líquido de R$ 871 milhões no 2º trimestre, alta de 18,8%

A Engie Brasil Energia reportou lucro líquido de R$ 871 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 18,8% ante o segundo trimestre de 2023. No critério ajustado, o lucro foi de R$ 855 milhões, alta de 6,1% em igual base de comparação. No acumulado do ano até junho, o lucro líquido totalizou R$ 2,5 bilhões, alta de 58,2% ante igual intervalo de 2023.

Segundo a empresa, contribuíram para os resultados a receita obtida pela indenização referente ao atraso na implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, no valor de R$ 262 milhões, bem como o impacto positivo das transações de curto prazo realizadas no período. (e-investidor – O Estado de S. Paulo)

Engie analisa leilão de transmissão e aguarda informações sobre certame de reserva de capacidade

A Engie se prepara para o leilão de linhas de transmissão, que deverá ser realizado em setembro. Porém, Eduardo Takamori, diretor financeiro da empresa, destaca o cenário de forte competição das licitações do setor.

“Transmissão continua sendo um pilar para a empresa e uma oportunidade de diversificação de portfólio. Naturalmente, a empresa não vai forçar. Os últimos leilões têm sido bastante acirrados; nesse último, serão poucos lotes. Esperamos uma competição acirrada, então, a gente espera conseguir uma proposta competitiva e vantajosa”, disse o executivo.

Sobre o leilão de reserva de capacidade, voltado à geração elétrica, ele diz que a Engie ainda aguarda os termos da licitação. (Valor Econômico)

Financiamento solar para classe C atinge 48%, diz MFS

A plataforma Meu Financiamento Solar (MFS) revelou que, no segundo trimestre deste ano, aproximadamente 48% dos créditos liberados foram destinados a clientes da classe C.

Esse percentual representa um aumento de três pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023, evidenciando o papel crucial dos financiadores na democratização do acesso à energia fotovoltaica no Brasil.

O financiamento tem se mostrado uma ferramenta essencial para que consumidores com menor poder aquisitivo possam instalar sistemas fotovoltaicos em suas residências. As classes D e E, por exemplo, receberam juntas 11% dos créditos concedidos pelo MFS entre abril e junho deste ano.

No entanto, não são apenas as classes mais baixas que recorrem ao financiamento solar. De acordo com o MFS, as classes B e A representaram, respectivamente, 38% e 7% dos créditos liberados no período. As informações foram publicadas pelo Canal Solar.

Corte de Contas não tem competência para definir prazo de mandato nas agências, diz TCU

O jornal O Estado de S. Paulo informa que Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu ontem (7/8), por maioria, que a Corte não tem competência para definir a limitação de mandatos de presidentes-diretores de agências reguladoras.

O processo, com repercussão em todas as agências, avaliava se Carlos Baigorri, atual presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), poderia exercer um mandato de cinco anos adicionais ao período em que foi conselheiro do órgão.

“A revisão foge as competências constitucionais e legais desta Corte. Entendo que há natureza política da nomeação, que envolve a indicação do presidente da República e a manifestação do Senado. Nesse caso, tenho por afastado o alcance do controle externo”, declarou o ministro do TCU Jorge Oliveira.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: O projeto de lei que cria o marco regulatório das usinas eólicas em alto mar serviu de “carona” para vários subsídios ao setor elétrico aprovados pela Câmara e que devem ser analisados nas próximas semanas pelo Senado. Por causa desses “jabutis”, o brasileiro terá um desembolso extra de R$ 221,96 por ano, de acordo com a Abrace Energia, associação que representa os clientes do setor. Cada consumidor brasileiro gasta, em média, R$ 168,15 por mês com energia elétrica, segundo a Abrace.

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Folha de S. Paulo: Onças-pintadas, cotias, macacos, antas, cobras, jacarés, entre outros animais, voltaram a sofrer com os incêndios que se alastram pelo Pantanal. As cenas de bichos carbonizados de agora repetem a tragédia de 2020 – lembrança que ainda assombra quem presenciou a situação naquele ano, considerado o recorde de destruição do bioma.

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Valor Econômico: As despesas obrigatórias do governo federal – determinadas pela Constituição – devem crescer R$ 135 bilhões em 2025, consumindo quase todo o espaço fiscal extra de R$ 138,3 bilhões que o Executivo terá no próximo ano. Nesse contexto, não haverá como expandir as despesas discricionárias, que incluem investimento e custeio da máquina pública, segundo estudo da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, assinado pelo consultor e ex-secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, e pelo consultor Dayson Pereira de Almeida.

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O Globo: Apesar de saber — embora não o diga explicitamente — que é vista por representantes do governo brasileiro como um fator problemático numa eventual negociação entre a ala mais forte da oposição da Venezuela e o governo de Nicolás Maduro, a líder opositora Maria Corina Machado disse, em entrevista ao Globo, reconhecer o esforço do Brasil, juntamente com a Colômbia e o México, para criar um espaço de mediação entre as partes.

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