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ONS e Abrace se reúnem e avaliam estimular projetos de resposta de demanda – Edição da Tarde

Representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (ABRACE) reuniram-se ontem (17/11) para elaborar, em conjunto, estratégias de aperfeiçoamento do setor elétrico. Na pauta estavam temas como o Programa de Redução Voluntária da Demanda (RVD), os custos de operação do sistema e possíveis oportunidades de aprimoramento.

De acordo com comunicado do ONS, durante a reunião, as instituições acordaram que irão buscar caminhos técnicos adicionais para estimular a resposta da demanda, levando propostas para a governança do setor elétrico, além de trabalharem juntas para aperfeiçoarem o atual modelo de oferta e demanda.

“O programa de RVD tinha um objetivo e era voltado para atender a demanda de ponta do sistema em um cenário de escassez hídrica, por um período pré-determinado, e com regras definidas por Portaria do MME. O que vamos tentar buscar agora é estimular projetos de resposta da demanda de uma forma contínua, otimizando ainda mais a operação do sistema”, afirmou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.

Segundo Paulo Pedrosa, presidente-executivo da ABRACE, a indústria se empenhou e fez adaptações importantes para atender ao programa de RVD e agora gostaria de poder participar de uma forma continuada e estruturada. “A ideia é adotarmos estratégias convergentes de atuação”, declarou.

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Outro ponto abordado na reunião diz respeito aos mecanismos de formação de preço. Para a ABRACE, é preciso aperfeiçoar os modelos de formação de preços atualmente adotados e que acabam refletindo no valor final da energia. O ONS reconheceu que é preciso aprimorar essas ferramentas do setor e que a discussão precisa ser aberta a todos os agentes, de forma estruturada e positiva.

Santo Antônio Energia registra prejuízo de R$ 1,1 bilhão

A Santo Antônio Energia registrou um prejuízo de R$ 1,106 bilhão no terceiro trimestre, frente a um prejuízo de R$ 800 milhões quando comparado ao mesmo período de 2020, aumento superior a 38%. O principal motivo foi o incremento das despesas financeiras, que tiveram alta de 5,6% do IPCA quando comparado ao mesmo período.

Por outro lado, a receita líquida da companhia subiu 17,4% no trimestre, a R$ 2,8 bilhões. O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização), somou R$ 1,7 bilhão, aumento de 74,8%, em face do ressarcimento do GSF. Os custos operacionais da companhia recuaram 17% no trimestre, para R$ 1,6 bilhão, devido ao ressarcimento do GSF histórico da hidrelétrica. (Canal Energia) 

Alta de preços de etanol e energia “turbina” os resultados das usinas

Reportagem do Valor Econômico mostra que as escaladas dos preços de venda de etanol e energia elétrica e, em menor grau, também do açúcar, garantiram às usinas sucroalcooleiras resultados muito melhores no segundo trimestre desta temporada 2021/22 (julho a setembro) do que no mesmo período do ciclo passado.

Os preços dos produtos permitiram que as empresas contornassem, por ora, os efeitos da quebra histórica de safra que tem prejudicado os volumes de produção e de vendas, além de pressionar os custos. O biocombustível foi o principal elemento positivo nos balanços das companhias sucroalcooleiras de capital aberto, já que seu preço acompanhou a disparada da gasolina no período, provocada pelo repasse da Petrobras ao mercado interno da alta dos preços internacionais e da depreciação cambial.

Além disso, ainda de acordo com a reportagem, a quebra na safra fez as usinas reduzirem a oferta do etanol hidratado e concentrarem suas vendas no anidro (misturado à gasolina), que paga mais e cujo consumo está mais forte pela maior competitividade do combustível fóssil nas bombas. A variação dos preços do etanol também foi particularmente elevada porque a base de comparação – segundo trimestre da safra passada – foi golpeada pela pandemia. Mas os preços do segundo trimestre também superaram os do trimestre anterior e até mesmo os da última entressafra, período em que a menor oferta costuma oferecer suporte.

Carvão ganha com alta do gás natural

O Valor Econômico informa que, com a escassez de gás natural, as geradoras de energia da Europa que usam o carvão e a linhita (um combustível mais sujo) estão obtendo lucros extraordinários graças à forte demanda por eletricidade e aquecimento. “Estamos usando carvão, petróleo e todos os combustíveis poluentes simplesmente porque o gás está muito caro”, disse Bernadett Papp, da Vertis Environmental Finance, negociadora de carbono húngara.

Segundo ela, várias geradoras na Europa mudaram para o carvão por causa do custo do gás. Os preços do carvão, em contraste, despencaram desde outubro, quando a China ordenou o aumento de sua produção interna para evitar apagões. A divergência significa que as usinas a carvão estão recebendo preços altíssimos pela eletricidade produzida com um combustível cujo preço caiu pela metade no mês passado.

Reservatórios do NE mantém níveis em 36%

Os reservatórios do Nordeste não variaram ontem (17/11), em relação ao dia anterior, com o subsistema operando a 36% da capacidade junto ao Sistema Integrado Nacional (SIN), segundo o boletim diário do Operador Nacional do Sistema Elétrico. No Norte os níveis caírem 0,8 p.p e os reservatórios admitem 38,8%. Na região Sul, a vazão diminuiu 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 54,2%. (Canal Energia)

Renovigi, de energia solar, mira Nordeste e carros elétricos

A Renovigi – que quer dizer renovável em esperanto – está expandindo suas operações para o Nordeste e aposta no crescimento da eletromobilidade abastecida apenas pelo sol no país. Especializada em montagem de painéis para instalações em telhados, fazendas e comércio, a empresa nasceu com investimento inicial dos sócios em Chapecó (SC) e hoje conta com mais um centro de operação em Louveira (SP). (Canal Energia – conteúdo Estadão)

PANORAMA DA MÍDIA

Com o anúncio da ampliação da dose de reforço para todos os adultos acima de 18 anos feito pelo Ministério da Saúde, os estados já começam, de forma gradativa, a adotar a nova orientação. Antes, o reforço era destinado a idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde. O intervalo, que antes era de seis meses, também mudou e passou para cinco meses. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Goiás e Mato Grosso do Sul já ampliaram a imunização. (O Globo)

 

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