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ONS estima reservatórios com níveis acima de 60% ao final do primeiro semestre – Edição do dia

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Foto: Pixabay
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O boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) para a semana operativa entre 21 e 27 de junho traz a perspectiva de que os quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) terminem o primeiro semestre com níveis de armazenamento superiores a 60%.

Em 30 de junho, o percentual mais elevado de Energia Armazenada (EAR) deve ser verificado no Norte, com 99,5%, seguido pelo Nordeste, 69,2%, e pelo Sudeste/Centro-Oeste, 67,1%. A região Sul deve atingir EAR de 64%, um acréscimo de 28,4 pontos percentuais ante os 35,6% aferidos no começo do mês.

As estimativas de Energia Natural Afluente (ENA) para o final do mês são inferiores à Média de Longo Termo (MLT) em três regiões, com o Sul sendo a exceção ao padrão, podendo atingir o índice de 118% da MLT. As demais projeções são as seguintes Sudeste/Centro-Oeste, 82% da MLT; Norte, 61% da MLT; e Nordeste, 40% da MLT. 

Os cenários prospectivos para a demanda de carga indicam estabilidade no SIN, sem crescimento ou desaceleração e 75.684 MWmed. Para o Sudeste/Centro-Oeste, é esperada uma retração de 2,7% (41.595 MWmed), comportamento influenciado pelo registro de temperaturas mais amenas. Os demais submercados devem ter aceleração na carga: Nordeste, com 4,5% (12.987 MWmed); Norte, com 4,4% (8.046 MWmed); e Sul, com 1,6% (13.056 MWmed). Os percentuais comparam as projeções de junho de 2025 com os resultados verificados no mesmo período de 2024.

O Custo Marginal de Operação (CMO) para a próxima semana operativa está com o mesmo valor em todos os subsistemas: R$ 237,94/MWh.  (Fonte: ONS)

Leilão de R$ 1,1 bi em passivos do GSF será realizado o mais rápido possível, diz conselheiro da CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) prepara-se para operacionalizar a solução para o passivo do GSF (generation scaling factor, que representa o risco hidrológico). Segundo Ricardo Simabuku, conselheiro da entidade, o mecanismo competitivo estabelecido pela medida provisória 1.300/2025, que trata da reforma do setor elétrico, será realizado “o mais rápido possível”.

A expectativa é resolver o resquício de judicialização por geradores que conseguiram liminares para suspender o pagamento referente ao risco hidrológico. Atualmente, cerca de R$ 1,1 bilhão por mês não é pago na liquidação do mercado de curto prazo por decisão judicial em ações sobre o GSF. A maioria refere-se às pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGHs).

De acordo com o conselheiro, a publicação do edital do leilão ainda aguarda um detalhamento regulatório sobre o certame, pelo Ministério de Minas e Energia e pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O mecanismo competitivo será realizado através do próprio sistema de contratação da Câmara.

As declarações foram dadas em entrevista, na terça-feira (17/6), após o lançamento do CCEE Academy, realizado em São Paulo. Trata-se de um novo hub da entidade que unificou suas atividades de capacitação, cursos e certificação para o setor. As informações são da Agência Infra.

EPE estima queda de 10% nas emissões dos transportes até 2034 puxada por biocombustíveis

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), adiantou, na quarta-feira (18/6), dados de uma nota técnica sobre a intensidade de carbono de energéticos do transporte rodoviário no Brasil, que devem servir de base para as metas do programa Mover (Mobilidade Verde), conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

De acordo com a EPE, a participação média de carbono da matriz de transporte rodoviário brasileiro deve cair de 72 para 65,5 gramas de CO2 equivalente por megajoule (gCO2eq/MJ) entre 2022 e 2034 — uma redução de quase 10%.

Os dados foram apresentados em webinar do Ministério de Minas e Energia (MME), “Integração dos programas RenovaBio e Mover: descarbonização do setor de transporte rodoviário”. (Agência Eixos / EPE)

Petrobras diz que ainda é cedo para avaliar os efeitos do conflito entre Israel e Irã sobre o preço dos combustíveis

A escalada do conflito entre Israel e Irã, e seu efeito sobre o aumento das cotações do barril de petróleo, ainda é muito recente para se pensar em alteração nos preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras, afirmou na quarta-feira (18/6) a presidente da petroleira estatal, Magda Chambriard.

A executiva reafirmou pontos sempre frisados na política de preços da companhia, como o intuito de evitar repassar, para os preços internos de combustíveis vendidos nas refinarias, instabilidades e volatilidades das cotações internacionais.

“Esse cenário tem cinco dias, é bem recente”, disse Magda em encontro com jornalistas para marcar um ano de gestão à frente da petroleira. “O que temos para dizer é que não fazemos nenhum movimento abrupto. Todos os nossos movimentos, de aumento ou redução de preços de combustíveis, são sempre muito delicados. Olhamos tendências e só fazemos movimentos quando enxergamos uma tendência e certa estabilidade.”

Antes de responder a perguntas, Magda havia comentado que os níveis atuais da cotação do barril de petróleo estão cerca de US$ 20 abaixo do que estavam no primeiro trimestre de 2024. “Por enquanto, a gente vai olhar. Se a guerra terminar amanhã, a gente volta ao que era antes. Acho que nenhum de nós aqui nesta sala consegue dizer se amanhã vai ter guerra ou não vai. Então, vamos aguardar mais um pouquinho. Cinco dias ainda é muito pouco”, completou a executiva. (O Globo)

Enel SP abre chamada pública de R$ 60 milhões para projetos que economizem energia

A Enel São Paulo abriu uma nova chamada pública que destinará R$ 60 milhões para projetos de eficiência energética em 2025. Podem participar órgãos públicos, empresas de comércio, serviços e atividades rurais e clientes residenciais da área de concessão da distribuidora.

As inscrições vão até 22 de agosto. O programa, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, financia ações como instalação de painéis solares, modernização de redes elétricas e troca de lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores. O objetivo é reduzir o consumo de energia e economizar nas contas de luz. (Folha de S. Paulo)

China inunda Brasil com carros elétricos baratos, e acende alerta do setor

O maior navio de transporte de carros do mundo – com o equivalente a 20 campos de futebol lotados de veículos – completou viagem inaugural no final do mês passado ao atracar no porto de Itajaí, em Santa Catarina. Mas nem todos aplaudiram a chegada da embarcação.

A BYD, maior montadora de veículos eletrificados do mundo, está oferecendo aos compradores brasileiros opções de preços relativamente baixos em um mercado onde o movimento de carros tidos como “verdes” ainda está no começo.

Representantes  da indústria automotiva brasileira e líderes trabalhistas temem que o grande fluxo de carros da BYD e de outras montadoras chinesas afete a produção nacional e prejudique empregos. (Infomoney / MoneyTimes– com informações da agência de notícias Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: Após mais uma alta de juros determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, ao subir a taxa Selic para 15% ao ano — a maior desde 2006 —, a tendência é o dólar recuar mais ainda, com efeito na inflação. Segundo especialistas, a valorização do real nos últimos meses já aparece nos índices de preços, a ponto de começarem a surgir projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) menores que 5% este ano. Projeções acima do teto da meta de 4,5% foram um dos argumentos usados pelo Banco Central para a sétima alta seguida de juros.

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Valor Econômico: Os Estados e municípios assumem um papel cada vez mais importante nos investimentos públicos. A fatia dos governos estaduais e prefeituras nos investimentos do governo geral avançou de 65% em 2019 para 80% no ano passado. No setor público total, incluindo os investimentos das estatais federais, a fatia subiu de 42% para 60%. Em 2024 os investimentos municipais cresceram 152% ante 2019, já descontada a inflação. O aumento dos estaduais foi de 159%. Da União foi de 19%.

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Folha de S. Paulo: Os gastos federais no governo Lula 3 têm corrido em ritmo equivalente a quase o dobro do aumento da arrecadação, que cresce substancialmente. O padrão deve se manter em 2026, levando a um colapso no funcionamento da máquina pública a partir de 2027, segundo projeções oficiais. O chamado “shutdown” é a falta de dinheiro para despesas básicas.

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O Estado de S. Paulo: Após se reunir pela terceira vez em três dias com seus principais assessores de segurança nacional na Casa Branca para discutir a guerra entre Israel e Irã, o presidente americano Donald Trump declarou que tomará uma decisão sobre a participação dos EUA no conflito em até duas semanas.

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