MegaExpresso

ONS: período seco começa com um dos maiores armazenamentos nos reservatórios nos últimos anos – Edição da Tarde

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou na última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), as condições de suprimento de energia elétrica no Brasil. O período seco de 2022 começou com um dos maiores níveis de armazenamento dos reservatórios dos últimos anos, reflexo do bom período chuvoso e da gestão realizada durante o período de crise de escassez hídrica.

De acordo com o operador, as flexibilizações nas restrições hidráulicas e o monitoramento das vazões defluentes que resultaram em menos água saindo dos reservatórios, associados ao uso de geração termelétrica foram fundamentais para que os resultados atuais fossem alcançados. Sendo assim, num cenário, cujo período de avaliação vai até novembro de 2022, as projeções apontam para o pleno atendimento energético sem que haja a necessidade de uso da reserva operativa, durante todo o ciclo analisado.

O ONS registrou que, em abril de 2022, houve a continuidade das chuvas verificadas no Sul, o que resultou em maiores afluências na região, refletindo positivamente na quantidade de água estocada. Nos demais locais, a precipitação foi predominantemente abaixo da média histórica (MLT), com a ocorrência de pouca chuva nas bacias do Sudeste/Centro-Oeste. (Fonte: ONS)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Celesc inicia atuação no mercado livre de energia

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Empresa de energia elétrica controlada pelo estado de Santa Catarina, a Celesc inicia novo negócio: passa a atuar no mercado livre do setor. A companhia lançou, em abril, o primeiro edital de chamada pública de compra e venda de energia elétrica. A decisão de diversificar nesse segmento foi aprovada pelo conselho de administração da companhia e comunicada no início de 2021.

“Estamos bem estruturados para incrementar nossa atuação nas operações de comercialização de energia”, disse o diretor de Regulação e Gestão de Energia, Fabio Valentim, em informação divulgada pela companhia. O diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, Pablo Cupani, explica que esse ingresso no mercado livre faz parte do reposicionamento estratégico da empresa em 2021, quando foi feita a revisão do plano diretor. Além do ingresso na comercialização de energia no mercado livre, foi aprovada a geração solar. (portal Notícias de Santa Catarina – NSC Total)

Baterias para armazenar energia ganham espaço com avanço da geração solar e eólica 

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que o processo de transição energética, com a entrada de novas fontes na matriz elétrica, tem aumentado a demanda mundial por sistemas de armazenamento em baterias. Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), em 2019, o mundo somava 10,7 GW de capacidade de armazenamento instalada.

Mas, com a expansão das fontes renováveis intermitentes (solar e eólica) e as metas globais para redução das emissões, a expectativa é que esse mercado tenha um crescimento exponencial nos próximos anos, alcançando 1 mil GW em 2040. Os dados constam de estudo elaborado pelas consultorias Greener e Newcharge, especializadas em energia solar e armazenamento.

Até 2035, a expectativa é que esse mercado fature cerca de US$ 546 bilhões no mundo, seja com as baterias de lítio na mobilidade elétrica ou no armazenamento de eletricidade. No Brasil, o setor deve atrair algo em torno de R$ 5 bilhões de investimentos por ano nesse mesmo período.

Braskem afirma que segue com estudos para migração para o Novo Mercado da B3

A Braskem segue avançando nos estudos para potencial migração para o Novo Mercado da B3, disse nesta quinta-feira (12/05) o vice-presidente de Finanças, Suprimentos e Relações Institucionais da companhia, Pedro Freitas, em teleconferência com jornalistas para comentar os resultados do primeiro trimestre. Ao mesmo tempo, a petroquímica continua provendo suporte às principais acionistas, Novonor (antiga Odebrecht) e Petrobras, no processo de venda de suas participações acionárias, mas não se envolve nos trabalhos e conversas relacionadas à potencial operação, acrescentou o executivo.

Em consultas à Petrobras sobre o assunto, a resposta da estatal tem sido a de que permanece engajada na venda de suas ações no mercado, disse Freitas. Já a Novonor, que controla a Braskem, tem respondido que “está olhando diversas alternativas”.

O primeiro trimestre foi positivo e a Braskem segue confiante em relação aos resultados de 2022, disse o presidente da companhia, Roberto Simões. (Valor Econômico)

Cade não vai impor preço à Petrobras, mas inquérito pode levar à mudança no cálculo

O inquérito que tramita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre suposto abuso da Petrobras no mercado de combustíveis não vai impor uma redução de preço nos combustíveis, segundo afirmou ao Valor Econômico uma fonte do órgão. Mas não está descartado que a decisão possa levar a companhia a decidir mudar sua política de preços.

A solução para os preços dos combustíveis não está no Cade, segundo a fonte. Mas pode ser que no inquérito o órgão entenda que há abusividade por parte da Petrobras e a partir daí a empresa passe a adotar outra conduta, o que não necessariamente vai reduzir o preço, que ainda depende das fases de distribuição e venda nos postos. Se entender que há abusividade, o Conselho pode aplicar uma multa por abuso de posição dominante, mas não fixar um preço a ser adotado pela empresa, segundo a fonte.

Musk diz que Tesla vai interromper novas vendas de carros elétricos

Elon Musk, presidente da Tesla, afirmou que a montadora precisará interromper novas vendas de carros elétricos porque a demanda supera a capacidade produtiva da empresa, o que leva a longos períodos de espera entre a compra e a entrega dos veículos. Os compradores podem precisar aguardar até um ano pelos carros da Tesla. A informação foi dada pelo empresário no seminário Future of the Car Summit, promovido pelo jornal Financial Times, na última terça-feira (10/05).

No longo prazo, Musk reconhece que a empresa precisa lidar com o desafio de obter matéria-prima para as baterias dos veículos da Tesla, que recentemente fechou contrato com a Vale. Musk disse que não descarta a compra de mineradoras, caso essa seja a melhor opção para o negócio. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

A Finlândia anunciou nesta quinta-feira (12/05), que vai aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) o mais rápido possível, após o presidente e a primeira-ministra do país declararem apoio à candidatura finlandesa ao bloco — o que provocou reação de Moscou. “A Finlândia deve solicitar a adesão à Otan sem demora”, afirmaram o presidente Sauli Niistro e a premiê Sanna Marin, em uma declaração conjunta. “Esperamos que as medidas nacionais ainda necessárias para tomar essa decisão sejam tomadas rapidamente nos próximos dias”, acrescentaram.

O Kremlin reagiu imediatamente às declarações das lideranças finlandesas, afirmando que a adesão à Otan representa “uma séria ameaça à Rússia” e que tomaria “as medidas necessárias” para garantir a segurança. Moscou não detalhou quais seriam essas medidas. (O Estado de S. Paulo)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.