A carga de energia no Brasil deverá cair 0,4% em julho ante o mesmo período do ano passado, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que indica um recuo menor no consumo de eletricidade na comparação com meses anteriores, quando o sistema sobre o impacto de medidas de isolamento social por causa da pandemia de convid-19.
Em algumas regiões, como Nordeste e Norte, o ONS chegou a projetar aumento no consumo no próximo mês, de 1,9% e 1,4%, respectivamente. O operador ainda prevê queda de 0,6% na carga de energia no Sudeste, principal consumidor de eletricidade do país, enquanto apontou redução de 2,8% no Sul. (UOL / Conteúdo Reuters)
Aneel participou de debate sobre o futuro do setor elétrico promovido pelo Ministério da Economia
A solidez da regulação e seu papel para atrair investimentos bilionários para o país foram os destaques da apresentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em transmissão online pelas redes sociais, realizada hoje (26/06), pela Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura, do Ministério da Economia. O tema dos debates foi “Economia, produtividade e Infraestrutura, Construindo o Brasil do Futuro – o Futuro do Setor Elétrico.
O diretor-geral da agência, André Pepitone, destacou conquistas recentes do setor elétrico, como a regulamentação que a agência aprovou para a ‘Conta-Covid’, solução de mercado para garantir liquidez ao setor elétrico. (Fonte: Aneel)
Confiança no setor elétrico garantiu domínio das debêntures incentivadas, diz diretor da Aneel
Durante o debate organizado pelo Ministério da Economia, hoje (26/06) pela manhã, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, disse que a confiança dos investidores no setor elétrico garantiu que 74% das aplicações em debêntures incentivadas, entre 2012 e 2019, fossem para projetos nessa área.
Pepitone afirmou ainda que o setor eletrica responde pela participação de 27% do total de debêntures do Brasil. “São números sugestivos que corroboram com o ambiente de confiabilidade e segurança que estamos construindo, com elevado nível de competição”, afirmou o diretor da agência.
O financiamento pelo mercado de capitais tem sido uma das principais apostas para a atual fase do setor, que não conta mais com o modelo antigo de apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). (Valor Econômico)
Diretrizes para desinvestimentos no setor de refino brasileiro
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) traz informações, em seu portal, sobre a resolução nº 9, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em maio, com o objetivo de promover a concorrência na atividade de refino de petróleo no país.
A resolução estabeleceu diretrizes para os desinvestimentos que venham a ser realizados por empresas que ocupem posição dominante no segmento de refino nacional. Dessa forma, coloca-se como de interesse da Política Energética Nacional, que a venda de refinarias e seus respectivos ativos de logística ocorram ao mesmo tempo, e que a infraestrutura logística seja transferida preferencialmente para grupos econômicos desverticalizados no mercado relevante, observando a regulação para acesso de terceiros.
A resolução estabeleceu, ainda, que é igualmente de interesse da Política Energética Nacional que refinarias potencialmente concorrentes sejam alienadas para grupos econômicos distintos e que em nenhum caso seja mantida participação societária do vendedor nesses empreendimentos.
Distribuidora lança geradores de energia solar grid zero
A empresa Aldo Solar, distribuidor de equipamentos para geração de energia solar, acaba de lançar o modelo grid zero. São geradores trifásicos (380v) desenvolvidos para se conectar à rede com injeção zero. Este sistema tem a função de gerar energia e atender o autoconsumo imediato.
Conforme explicação do fabricante, o usuário pode direcionar a energia produzida em sistema grid zero para a demanda de um determinado quadro de distribuição ou para diversas atividades específicas. São sistemas inteligentes que controlam a geração de acordo com a necessidade das cargas/consumo e ao mesmo tempo não permitindo a retroalimentação do grid. (Estadão)
Moradores relatam queda de energia no centro de São Paulo; Enel explica falha
Bairros do centro de São Paulo amanheceram sem luz hoje (26/06) após um desarme na linha de transmissão da distribuidora responsável pelo fornecimento na capital. Moradores das regiões da Luz, República, Santa Cecília, Higienópolis e Bom Retiro relataram nas redes sociais que estão sem energia elétrica desde a madrugada de hoje.
Em nova enviada à reportagem do portal UOL, a Enel, responsável pela distribuição em São Paulo, confirmou a falha, mas não especificou os bairros atingidos. A concessionária também disse que o problema foi corrigido.
PANORAMA DA MÍDIA
O governo de São Paulo anunciou hoje (26/06) que a capital paulista poderá permitir a reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza a partir da próxima segunda-feira (29/06). O prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), porém, recebeu uma recomendação do comitê de saúde e disse vai esperar mais uma semana, até a próxima sexta-feira, para avaliar se colocará a medida em prática.
“O município vai acatar essa solicitação do Centro de Contingência (de coronavírus). Durante a semana que entra, a prefeitura vai dialogar com setores que agora podem voltar a funcionar na fase 3 (bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias)”, disse Covas. A cidade de São Paulo tem 6.792 mortes causadas pela doença e 142.750 casos de infectados confirmados. (UOL)
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A edição da revista Veja que chegou hoje (26/06) às bancas traz uma entrevista exclusiva com o advogado Frederick Wassef, que até a semana passada, defendia os interesses do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro. Wassef disse que escondeu, em sua casa em Atibaia, o policial aposentado Fabrício Queiroz, envolvido em esquemas de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, para “proteger” o presidente Bolsonaro. Segundo ele, havia uma trama para matar o ex-policial e responsabilizar o presidente pelo crime.