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ONS registra dez recordes na operação solar na 1ª quinzena de fevereiro – Edição da Tarde

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou, entre 1° e 14 de fevereiro, dez novos recordes na geração solar. Os dados reforçam que a geração de energia pela matriz solar fotovoltaica tem apresentado bons resultados neste começo de 2023.

Os números mais elevados dos últimos dias foram verificados entre sábado (11/2) e terça-feira (14/2). Em 11 de fevereiro, a geração média no Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 2.242 MW médios, o que representou 3,2% da demanda. No dia seguinte, 12 de fevereiro, a marca foi de 2.339 MW médios e a geração média no subsistema Nordeste de 1.462 MW médios, 13,4% da demanda da região. Esse resultado superou o patamar aferido no dia 9 do mesmo mês – 1.428 MW médios.

Já o Sudeste/Centro-Oeste alcançou recorde de geração instantânea em 13 de fevereiro às 11h10, com 2.379 MW, montante equivalente a 5,4% da carga consumida pela região naquele momento. E no dia seguinte, 14 de fevereiro, às 13h20 foi registrado novo marco de 2.502 MW. De acordo com dados divulgados no PAR/PEL 2023/2027, em dezembro de 2022 a fonte solar representava cerca de 3,6% (6,6 GW) do total da energia gerada no SIN. (Fonte: ONS)

Usina de Itaipu acende sinal amarelo por causa das fortes chuvas que podem afetar duas cidades no Brasil e no Paraguai

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A Usina Hidrelétrica de Itaipu acendeu sinal amarelo por causa das fortes chuvas previstas para os próximos dias, informa o portal Petronotícias. A Itaipu Binacional acionou a Comissão Especial de Cheias (CEC) para monitorar a situação hidrológica do Rio Paraná, a jusante da usina. O motivo são as chuvas recentes combinadas com a previsão meteorológica de novas precipitações.

Desde o início do ano, as chuvas a montante de Itaipu têm causado aumento na vazão dos rios que deságuam no reservatório. As previsões meteorológicas atualizadas indicam chuvas intensas nos próximos dias sobre a área de influência da usina, assim como na bacia do Rio Iguaçu, a jusante da barragem. A estimativa de vazões para o reservatório da usina está na ordem de 18.000 m³/s, o que representa 60% acima da média histórica.

Assim, para os próximos dias, são esperados aumentos nos níveis do Rio Paraná a jusante da barragem, com possibilidade de afetar infraestruturas e moradias no Bairro San Rafael, em Ciudad del Este, no Paraguai, a partir desta sexta-feira (17/2). Com as informações atuais, não são esperados danos às infraestruturas ou moradias em Foz do Iguaçu, no Brasil.

A reportagem esclarece que o reservatório de Itaipu não possui capacidade elevada de armazenamento. Para os valores previstos de vazões afluentes, a usina vai operar de tal modo a minimizar as cheias, na medida do possível, e reduzir seu impacto em infraestruturas à jusante da represa.

Vale volta a operar usina hidrelétrica engolida por lama de mineradora em Mariana

Sete anos depois de paralisada, a hidrelétrica Risoleta Neves, que tem a mineradora Vale como sua maior acionista, vai voltar a funcionar após ter a sua estrutura afetada pela lama da barragem da mineradora Samarco, que tem a própria Vale como sócia.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo ressalta que a usina pertence ao consórcio Candonga, do qual a Vale é sócia, em parceria com a Cemig. Em novembro de 2015, a hidrelétrica ficou completamente inviabilizada, ao ter seu reservatório invadido pela lama da Samarco, na tragédia ambiental que matou 19 pessoas.

A usina ficava no caminho da barragem do Fundão, que se rompeu em Mariana (MG) lançando milhares de toneladas de rejeito de minério de ferro sobre a mata e o Rio Doce. A lama varreu 40 municípios, até chegar ao Atlântico, no litoral do Espírito Santo.

A reportagem tentou ouvir o consórcio Candonga sobre o assunto, mas não obteve resposta. A empresa não esclareceu a data específica de início de operação da usina, tampouco o destino dos mais de R$ 500 milhões que recebeu desde 2015, mesmo com a usina paralisada, sob alegação de que não teve culpa pelo acidente e que, por isso, tinha de continuar a ser paga, apesar de não gerar mais energia. Esses pagamentos foram parar na Justiça.

A paralisação total da hidrelétrica levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a pedir a suspensão dos pagamentos para a usina Risoleta Neves, já que esta não poderia gerar mais energia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) impôs duas derrotas à mineradora Vale e decidiu que a companhia terá de devolver cada centavo que tem recebido mensalmente, desde 2015, por uma hidrelétrica de sua propriedade que não entrega energia há seis anos.

A Vale não quis comentar o assunto. A Samarco afirmou que mais detalhes seriam obtidos com o consórcio Candonga, que nada disse.

MVE ganha novo painel de resultados e oferece mais possibilidades aos agentes

A partir desta quinta-feira (16/2), o Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE), operacionalizado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), ganha novo painel de resultados, disponibilizado no site da organização. O novo modelo de divulgações dos resultados deve aprimorar a visualização dos dados pelos agentes, além de ampliar o leque de possibilidades na análise das informações.

Disponível em uma página específica do site da CCEE, o novo dashboard contempla detalhes como a consulta de dados referentes a lances, pares contratuais, ranking de compra e venda, montantes totais negociados e sua distribuição no tempo e/ou submercado. Outra funcionalidade é possibilitar aos participantes das operações a análise do Preço de Negociação do mecanismo versus o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). (Fonte: CCEE)

PANORAMA DA MÍDIA

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 2,9% em 2022, após a alta sazonalmente ajustada de 0,29% de dezembro ante novembro, quando o indicador teve queda de 0,77% (dado revisado de -0,55%), informou a autoridade monetária nesta quinta-feira (16/2). O resultado de dezembro veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de alta de 0,1%. As estimativas iam de queda de 0,6% a alta de 1,1%.