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Operação na Hidrelétrica Santo Antonio é restabelecida após baixa histórica no Rio Madeira – Edição do Dia

A Santo Antônio Energia informou que, devido ao aumento da vazão do rio Madeira nos últimos dias, os limites operacionais da Hidrelétrica Santo Antônio foram restabelecidos. Segundo a empresa, em alinhamento com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a operação foi retomada.

A companhia havia interrompido a operação da hidrelétrica devido aos baixos níveis de vazão do rio Madeira, que estavam cerca de 50% abaixo da média histórica, conforme comunicado em 2 de outubro. (Valor Econômico)

Primeira usina solar flutuante da América Latina é inaugurada no interior de São Paulo

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Brasil acaba de colocar em operação a primeira usina solar flutuante da América Latina instalada em uma cava já exaurida de mineração. Orçado em R$ 5 milhões, o projeto inédito foi implantado pela F2B, empresa brasileira especializada em projetos de geração fotovoltaica em espelhos d’água, na unidade de mineração do Grupo AB Areias, no município de Roseira, no interior de São Paulo.

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A usina entrou em operação nos primeiros dias do mês de outubro e tem capacidade de geração de 1 megawatt (MW). Segundo a empresa informou à reportagem, a energia é suficiente para atender a demanda total da unidade da mineradora em operação naquele município, com redução de custos com eletricidade e ampliação dos programas de sustentabilidade da companhia.

A usina abrange uma área de 8 mil metros quadrados, com 1.852 painéis solares instalados em cima de flutuadores. A cava da mineradora que terá o empreendimento possui uma área total de 200 mil metros quadrados.

Amazonas perdeu em setembro superfície de água equivalente à área do Distrito Federal

Uma análise de cientistas do projeto MapBiomas, que mapeia a ocupação do solo no Brasil, indica que a seca deste ano fez o estado do Amazonas perder em setembro uma área de superfície de água de 530 a 630 mil hectares, similar à do Distrito Federal.

O levantamento foi feito a partir de imagens de satélite, e mostra que só Barcelos, o maior município do estado, perdeu 69 mil hectares em superfície de água em relação ao nível médio dos últimos anos para o mês.

“A redução de água foi detectada em rios, lagos e em áreas de úmidas, atingindo 25 municípios com perda de mais de 10 mil hectares de superfícies de água cada um, sendo que os cinco primeiros do ranking perderam mais de 40 mil hectares”, conforme explica a nota assinada pelos pesquisadores Carlos Souza Jr. e Bruno Ferreira.

O que as imagens de satélite mostram, dizem eles, condiz com os relatos dramáticos que comunidades da região têm transmitido. O Amazonas é o estado mais afetado pela seca deste ano na região Norte, e a situação se agravou ainda mais no início de outubro. (O Globo)

Rio Negro, em Manaus, atinge nível mais baixo da história; seca deixa cidades isoladas no Amazonas

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Rio Negro atingiu ontem (16/10), o mais baixo nível já registrado em Manaus, a capital do Amazonas. O índice medido às 5h40 apontou cota de 13,59 metros, superando em quatro centímetros a maior seca histórica anterior, registrada em 2010, de 13,63 metros. Em um dia, o Negro, que forma com o Solimões o Rio Amazonas, baixou mais de dez centímetros, reduzindo a vazão em um ritmo sem precedentes. Desde sábado (14/10), a redução foi de 32 centímetros.

Os números indicam que a queda do nível, além de maior, acontece de forma mais rápida. As medidas do fim de semana foram menos de 13 cm no sábado, menos 9 cm no domingo e menos 10 cm ontem (16/10). No último dia 10, o Rio Negro tinha cota de 14,29 m, indicando baixa de 70 centímetros em seis dias.

A seca extrema é a pior em mais de um século, desde quando o nível do grande rio amazônico começou a ser monitorado. Até hoje, as piores secas do Rio Negro tinham acontecido em 2010 (13,63m), 1963 (13,64m) e 1906 (14,20m). A previsão é de que o rio continue baixando pelos próximos dez dias, já que a estiagem amazônica se prolonga até os últimos dias de outubro. 

Vivo produzirá energia própria em sociedade com Elera

Para reduzir os custos com energia, a operadora Vivo se juntou com a Elera, empresa do grupo canadense Brookfield, e migrou para o segmento de autoprodução de energia. Neste segmento, o consumidor passa a deter uma participação acionária na usina e recebe outorga para produzir energia elétrica destinada a seu uso exclusivo.

O contrato de autoprodução por arrendamento tem duração de 15 anos e prevê que a Vivo seja sócia em quatro parques solares que somam 237 megawatt-pico (MWp). As plantas destinadas à Vivo estão instaladas dentro do complexo de Janaúba, em Minas Gerais, e devem abastecer mais de 200 unidades consumidoras em média tensão.

Ao Valor Econômico, o diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo, Caio Guimarães, e o vice-presidente Comercial e de Novos Negócios da Elera, Carlos Guerra, explicaram que 76% do consumo da Vivo que provém do mercado livre de energia migrará para o segmento de autoprodução.

Por que o preço do petróleo não subiu com a violência em Israel e Gaza?

Enquanto o mundo acompanha sob tensão a possibilidade de uma investida terrestre das Forças Armadas israelenses sobre a faixa de Gaza, como resposta aos atentados terroristas do Hamas no sábado passado, os mercados financeiros globais pouco reagiram à crise no Oriente Médio. Passados 10 dias do início do conflito, analistas se perguntam: por que o preço do petróleo não subiu? O que pode mudar essa equação?

Antes do ataque do Hamas, o preço do barril do tipo Brent estava cotado a US$ 85 e vinha de uma sequência de quedas – em 26 de setembro, pico recente das cotações, o valor era de US$ 96,60. Na segunda-feira após os atentados, os preços subiram para US$ 88,14, mas logo caíram de novo. E, no fim da semana passada, voltaram a subir, mas ainda no patamar de US$ 90 – ou seja, abaixo do patamar dos últimos 30 dias. (O Globo)

Reservas de petróleo e gás no Brasil alcançam níveos históricos, segundo dados da ANP

As reservas provadas de petróleo no Brasil atingiram um marco significativo em 2022, registrando o maior volume desde 2014. Conforme os dados apresentados no Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, publicado ontem (16/10) pela Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP), o país contabilizou cerca de 14.857 bilhões de barris, representando um aumento de 11,5% em relação a 2021, consolidando o segundo ano consecutivo de incremento nesse volume.

Essa ascensão contrasta com o período entre 2014 e 2020, quando as reservas estavam em declínio. Além disso, as reservas totais de petróleo do Brasil também revelaram um crescimento substancial, totalizando 26,9 bilhões de barris. (Click Petróleo e Gás) 

4º ciclo da oferta permanente de concessão terá 33 setores de blocos e uma área com acumulação marginal

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que estarão em oferta na sessão pública do 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) a área com acumulação marginal de Japiim e 33 setores com blocos exploratórios, localizados em nove bacias sedimentares.

As áreas em oferta no 4º Ciclo da OPC foram divulgadas ontem (16/10) pela Comissão Especial de Licitação (CEL) em comunicado no Diário Oficial da União (DOU).

Destaca-se a indicação de todos os 12 setores disponíveis na bacia de Pelotas, bem como de todos os 12 setores disponíveis em bacias maduras. Além disso, houve indicação de quatro setores na Bacia de Santos, quatro setores em bacias de nova fronteira terrestre (Paraná, Amazonas e Tucano Sul) e de um setor na porção marítima da Bacia Potiguar. (Fonte: ANP)

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: Impasse sobre fronteira agrava crise em Gaza e drama de estrangeiros. Egito diz que Israel não garante segurança no acesso por onde sairiam civis e chegaria ajuda humanitária.

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O Estado de S. Paulo: Risco de escalada leva Biden a Israel; na Jordânia, ele vai negociar com líderes árabes. Presidente americano irá amanhã ao Oriente Médio em meio a bombardeio israelense ao Hamas em Gaza e ao Hezbollah no Líbano.

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Folha de S. Paulo: Israel esvazia vilas na fronteira com Líbano; Hamas cita 250 reféns. A faixa engloba 28 cidades e vilas. Na sexta (13/10), o governo já havia criado uma zona de exclusão de quatro quilômetros na cidade mais ao norte junto ao Líbano, Metula. No domingo, um israelense morreu atingido por um dos cinco mísseis antitanques lançados pelo Hizbullah, que por sua vez foi alvejado por artilharia e aviões de combate israelenses.

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Valor Econômico: Varejo reage a sites estrangeiros e vai comprar e vender itens de fora. Varejistas brasileiras passaram a adotar estratégias para tentar aumentar sua competitividade, num momento em que sites estrangeiros podem trazer mercadorias para o Brasil com Imposto de Importação zero, para remessas de até US$ 50. Uma das medidas é a importação de mercadorias de países do Mercosul, principalmente do Uruguai e Paraguai, respeitando as leis locais e do bloco econômico.


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