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‘PAC’ do terceiro governo Lula terá foco maior em infraestrutura social e ambiental – Edição do dia

O novo plano de investimento que está sendo preparado pelo governo é diferente dos Programas de Aceleração do Crescimento (PACs) do passado porque terá mais foco em infraestrutura social e ambiental, e mais participação do setor privado, por meio de Participações Públicas e Privadas (PPPs) e concessões.

Quem conta é o diretor de investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa. O BNDES vai captar junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao banco de desenvolvimento da China e ao banco dos Brics recursos que haviam sido oferecidos ao Brasil e o governo anterior ignorou, conforme relato do blog de Míriam Leitão, no portal O Globo.

“Somando tudo dá US$ 5 bilhões que estavam na mesa com taxas competitivas”, informou Barbosa. Ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, ele afirma que está sendo pensado um “BNDES do futuro”, muito menos dependente de dinheiro do Estado para se financiar. “O Brasil está muito bem colocado para o modelo do desenvolvimento sustentável. Nós temos uma matriz energética com fontes renováveis com muito potencial (…). A gente tem muita coisa a ser feita ainda em termos de eficiência energética, adaptação das cidades inteligentes e que podem ter um volume menor de emissões”, ressaltou o executivo.

O Valor Econômico, por sua vez, informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (15/6) que seu governo irá lançar no dia 2 de julho “o novo PAC”, versão repaginada do Programa de Aceleração do Crescimento. A ideia da política pública é retomar diversas obras pelo país, como forma de reaquecer a economia interna. Apesar disso, esta é a terceira vez que a gestão petista altera a previsão de início do programa. Inicialmente, o Palácio do Planalto falava em lançar o “novo PAC” até maio deste ano, esta previsão foi alterada, depois, para junho e, agora, julho.

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Petrobras paga R$ 12,1 bilhões em dividendos nesta sexta-feira (16)

A Petrobras paga, hoje (16/6), a segunda parcela dos dividendos complementares referentes ao exercício de 2022, um montante de, aproximadamente, R$ 12,1 bilhões. O valor por ação será corrigido pela taxa Selic acumulada entre 31 de dezembro 2022 e 16 de junho de 2023. Têm direito a receber os acionistas posicionados no papel até o dia 27 de abril.

O pagamento será efetuado pelo Banco Bradesco. Considerando a correção dos juros, o valor a ser pago por ação será de R$ 0,93. Vale lembrar que sobre o montante atualizado, incide imposto de renda à alíquota de 22,5%. Para os investidores que detém American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o pagamento será feito a partir do dia 23 de junho pelo JP Morgan Chase. (O Globo)

Megaleilão deste mês será um dos mais difíceis do setor, avalia CEO da Isa Cteep

Em quase uma década no comando de empresas de energia, Rui Chammas, CEO da Isa Cteep, nunca se deparou com um leilão de transmissão de energia tão difícil como o que ocorrerá no último dia deste mês, na sede da B3, em São Paulo, de acordo com reportagem do portal InfoMoney.

O executivo não chega a se impressionar com os R$ 16 bilhões previstos em investimentos no certame. Para ele, a questão principal é como precificar um deságio justo em meio às incertezas operacionais. Rui Chammas aponta que um conjunto de incertezas afetará deságio oferecido pelas transmissoras no certame da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “A gestão de risco está muito complexa em um momento de dinheiro escasso. Eu não consigo prever com clareza meu custo de capital daqui a dois anos”, avaliou o CEO ao InfoMoney.

A reportagem explica que o primeiro leilão de transmissão da Aneel neste ano irá contratar o escoamento da energia eólica produzida no Nordeste para o Sudeste. Os projetos estão localizados nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. Vence a empresa que oferecer o maior desconto sobre a receita anual permitida (RAP).

Amanda Oliveira, gerente de projetos da consultoria PSR, reforça que o leilão do fim deste mês deverá atrair outras gigantes do setor. Além da ISA Cteep, especula-se no mercado a participação de Taesa, Eletrobras, CPFL, Enel, entre outras. “Será um leilão para ‘peixe grande’, especialmente porque a chamada de garantias deverá restringir o certame a empresas maiores”, lembra a executiva.

A reportagem informa, ainda, que até o fim de 2023, a expectativa é de que o governo federal realize mais um leilão de transmissão, que deverá movimentar algo próximo a R$ 15 bilhões, para projetos localizados nos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Estava previsto um terceiro leilão ainda este ano, mas a tendência é que ele ocorra apenas em 2024.

Brasil interrompe exportação de energia hidrelétrica para Argentina e Uruguai

O Valor Econômico informa que a exportação de energia excedente das hidrelétricas do Brasil para Argentina e Uruguai foi interrompida, suspendendo uma receita que ajudou a reduzir impactos nas tarifas dos consumidores brasileiros, a chamada modicidade tarifária.

A partir de agora, apenas a energia gerada a partir de termelétricas está sendo enviada aos países vizinhos, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). De acordo com a CCEE, o último envio de energia para os dois países foi realizado no dia 11 de junho. Entretanto, não há nenhum comando que estabeleceu o fim da operação, ou seja, o envio de energia pode ser retomado caso exista demanda dos países vizinhos, sobra de energia no Brasil e disponibilidade de linhas de transmissão. A CCEE já havia afirmado que isso ocorreria com o fim do período úmido no Brasil.

Beneficiada por sobreoferta, a Tradener bate recorde de exportação de energia para Argentina e Uruguai

Em uma segunda reportagem a respeito da exportação de energia para os dois países vizinhos, o Valor Econômico informa que a comercializadora de energia Tradener bateu recorde de exportação de energia para Argentina e Uruguai. Nos cinco primeiros meses do ano, foram enviados cerca de 4,3 milhões de megawhatt-hora (MWh), o maior volume desde 2006, quando começaram os despachos de energia aos países vizinhos.

O CEO da Tradener, Walfrido Avila, explica que o Brasil só exporta energia de termelétricas e das hidrelétricas que estão com sobra de energia (energia vertida turbinável, no jargão do setor), pois não colocam em risco o abastecimento do sistema brasileiro.

Petrobras fala com empresas de fora para investimento em hidrogênio e eólica, diz Tolmasquim

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, disse ontem (15/6) que a Petrobras conversa com empresas fora do Brasil para fazer investimentos conjuntos em hidrogênio e energia eólica. Ele também mencionou que a Petrobras estuda investimentos em energia fotovoltaica, mas sem sugerir incursões no exterior, conforme informação da Agência Estado.

Tolmasquim fez as declarações no evento de lançamento do Centro Virtual de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono da Coppe/ UFRJ, na Ilha do Fundão, que sedia a universidade no Rio de Janeiro. “Temos uma série de ações para investir em parques eólicos e solares, preferencialmente em parceria com outras grandes empresas no Brasil e fora do Brasil, porque o Brasil ainda não tem marcos regulatórios bem estabelecidos”, disse ele. Ao mencionar a falta de regulação, Tolmasquim fazia menção sobretudo à geração eólica em alto-mar e produção de hidrogênio, cujo regramento ainda tramita no Congresso e apenas engatinha nas agências reguladoras.

Petrobras não fará oferta por Braskem, diz agência Bloomberg

A Petrobras não considera fazer uma oferta para comprar a fatia da petroquímica brasileira Braskem que não está sob sua administração hoje, conforme relataram fontes a par das negociações à agência de notícias Bloomberg.

Embora a estatal detenha 47% das ações com direito a voto da Braskem, contra 50,1% da Novonor (ex-Odebrecht), as empresas têm um acordo de acionistas que dá à Petrobras o direito de preferência em caso de oferta de compra. Entretanto, as fontes da Bloomberg disseram que a estatal não pretende exercer esse direito. Isso porque não quer incorporar em seu balanço a dívida de US$ 9,8 bilhões que a Braskem detém e não deseja transformá-la em uma empresa estatal.

A reportagem lembra que a Unipar, uma das principais produtoras de cloro e soda na América do Sul, fez uma oferta de R$ 10 bilhões para comprar a participação que a Novonor tem na Braskem. Essa oferta está competindo com uma outra da Abu Dhabi National Oil e do fundo Apollo Global Management para adquirir conjuntamente todas as ações da Braskem, incluindo as de propriedade da Petrobras, por mais de R$ 37,5 bilhões. A reportagem foi publicada pelo jornal O Globo.

Petrobras reitera que não há decisão sobre participação na Braskem

A Petrobras informou, em resposta a notícias veiculadas na imprensa, que não há qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração em relação a desinvestimento ou aumento de participação na Braskem. “A Petrobras está desenvolvendo análises para definição da melhor alternativa de execução de sua estratégia no setor petroquímico no âmbito do seu planejamento estratégico”, disse a empresa, em comunicado. (Valor Econômico)

Volta à estaca zero a negociação entre a Light e seus credores financeiros

O blog Capital, do portal O Globo, informa que a Light desistiu do acordo de confidencialidade que havia proposto a credores que têm cerca de R$ 5 bilhões em debêntures (títulos de dívida) da concessionária. O documento viabilizaria negociações para pôr fim à relação belicosa entre as duas partes, mas a Light alegou que a postura dos credores é um obstáculo para o início das conversas. Com isso, os lados voltam à estaca zero.

Guia gratuito ajuda pequenas e médias empresas a economizar energia

O programa PotencializEE lançou um guia gratuito para ajudar pequenas e médias indústrias (PMEs) que buscam eficiência energética, redução de custos e emissões para seus negócios. Voltado para técnicos, engenheiros e gestores que estão implementando ou pretendem implementar um sistema de gestão energética, a publicação apresenta conceitos básicos do Sistema de Gestão de Energia (SGE), boas práticas de gerenciamento com foco em eficiência energética e um estudo de caso com dicas e direcionamentos para a implementação da norma ISO 50.001.

O PotencializEE tem foco em PMEs do estado de São Paulo de 11 segmentos de mercado e projeta uma economia de 7.267 GWh no consumo de energia até 2024, o equivalente ao consumo anual de energia elétrica do Distrito Federal. O trabalho é o terceiro com foco em eficiência produzido pela Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e coordenado em parceria com a GIZ Brasil, agência alemã de cooperação internacional. (Agência EPBR)

Clique aqui para fazer o download do guia.

Energisa prevê investir mais de R$ 570 milhões no Acre

A Energisa pretende investir mais de R$ 570 milhões no Acre ao longo deste ano. De acordo com a concessionária, as obras vão beneficiar todos os municípios do estado, contribuindo para a melhoria e a ampliação do fornecimento de energia. Entre as obras destacam-se: construção de sete subestações e linhas de distribuição de energia nos municípios de Rio Branco, Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó e Mâncio Lima, e melhorias na subestação de Sena Madureira. Também serão construídas novas redes de distribuição para atender aos municípios de Porto Acre e Bujari. (Canal Energia)

EPE aponta para grande potencial do Brasil na produção de biogás, hidrogênio e ureia a partir de resíduos

O Brasil possui um relevante potencial de produção de biogás a partir dos resíduos da agropecuária e da agroindústria. A constatação faz parte de uma nova publicação divulgada nesta semana pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Segundo o trabalho, estima-se que em 2031 o potencial técnico brasileiro poderá superar os 97 bilhões de Nm³ por ano valor que representa um crescimento de cerca de 24% em comparação com o potencial técnico registrado em 2021. Adicionalmente, os resíduos sólidos e efluentes urbanos também podem ser aproveitados para a obtenção do combustível. A decisão de investir nesse recurso energético depende da escala do empreendimento, de condições de mercado e de políticas públicas que removam as barreiras atuais. (Petronotícias)

Ventos superiores a 100 km/h e mais de 100 mm de chuva: Inmet emite alerta para regiões do RS

Com a previsão de fortes chuvas e rajadas de vento em regiões do Rio Grande do Sul, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão ligado ao Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa), emitiu um alerta válido para a região metropolitana de Porto Alegre, a serra e o litoral norte do estado entre as 15h de ontem (15/6)) e as 15h desta sexta-feira (16/6). Segundo o órgão, alguns locais podem registrar mais de 60 milímetros de chuva por hora, com acumulados superiores a 100 milímetros durante o período e rajadas de vento superiores a 100 km/h. O alerta também é válido para o Sul de Santa Catarina. (portal G1)

O Valor Econômico também traz informações a respeito do tempo. A formação de um ciclone extraropical, associado a uma frente fria, derruba a temperatura e provoca chuvas extensas até sexta-feira (16/6), principalmente do Sul do país e em boa parte do estado de São Paulo. No fim de semana, a temperatura despenca no Sul e no Sudeste. O Inmet alerta para risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores, descargas elétricas, alagamentos, enxurradas e grandes transtornos no trânsito e no transporte.

Rompida com a Rússia, Finlândia volta os olhos para o Brasil]

Com os laços rompidos com a Rússia, onde a Finlândia mantinha investimentos e empresas, o país escandinavo busca agora novos parceiros e está de olho no Brasil, afirmou a vice-ministra de Comércio Exterior da Finlândia, Nina Vaskunlahti, em entrevista ao Valor Econômico.

Vaskunlahti esteve no Brasil no início do mês, como parte da comitiva que acompanhou a visita do presidente finlandês, Sauli Niinisto, a Brasília. Na agenda da delegação finlandesa estavam parcerias na área de energia, descarbonização, cadeias de valor para fabricação de baterias e aviação – o Brasil e a Finlândia assinaram um acordo na área de aviação para promover turismo e aprofundar o intercâmbio entre os países.

Yara e Cepsa impulsionam corredor verde de hidrogênio limpo na Europa

A parceria prevê que a Yara Clean Ammonia (YCA), empresa que opera uma rede com 12 navios e tem acesso a 18 terminais de amônia, forneça à Companhia Espanhola de Petróleos (Cepsa) volumes de amônia limpa, o que permitirá à empresa de energia obter uma vantagem inicial no estabelecimento do corredor de hidrogênio limpo e liderar a iniciativa de atender clientes industriais e marítimos em Roterdã e na Europa Central.

A Cepsa construirá uma planta de amônia verde em San Roque, Cádiz (Espanha), com capacidade de produção anual de até 750.000 toneladas, enquanto a YCA fornecerá os volumes necessários de amônia limpa. Essa colaboração permitirá o estabelecimento do primeiro corredor marítimo de hidrogênio limpo entre o sul e o norte da Europa, conectando os portos de Algeciras (Espanha) e Roterdã (Holanda). A informação foi publicada pelo Guia Marítimo, com base em agências de notícias.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A escalada das dívidas corporativas, combinada com mercado de crédito ainda travado no Brasil, fertilizou as gestoras especializadas em investimentos em empresas em dificuldades, fundos que no exterior foram batizados de especialistas em situações especiais, ou simplesmente “special sits”. Segundo a Spectra, o Brasil tem 32 casas independentes com foco nesse segmento – excluindo bancos e escritórios de advocacia que operam nessa área. É o dobro do número de gestoras em cinco anos, com capital disponível de R$ 12 bilhões.

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Folha de S. Paulo: Às vésperas do aumento dos impostos federais, a Petrobras anunciou, ontem (15/6), corte de R$ 0,13 por litro no preço de venda da gasolina em suas refinarias. O produto já vinha sendo pressionado pela mudança do modelo de cobrança do ICMS. Segundo a estatal, a partir desta sexta-feira (16/6), o litro da gasolina em suas refinarias custará, em média, R$ 2,66. É o menor valor desde fevereiro de 2021, considerando a correção pela inflação, e R$ 1,50 abaixo do recorde de R$ 4,16 atingido em junho de 2022.

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O Estado de S. Paulo: Proposta de tributação aumenta resistência do agronegócio à reforma tributária. As diretrizes do texto apresentado na Câmara dos Deputados na semana passada preveem que o agronegócio seja tratado de forma diferente, mas distinguem os produtores rurais das empresas que atuam na agroindústria.

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O Globo: Em mais uma lance da disputa velada entre Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o Senado deve engavetar o projeto que torna crime a discriminação de políticos e fragiliza controles das instituições financeiras, aprovado a jato pela Câmara dos Deputados na noite de quinta-feira (15/6). O roteiro é semelhante ao praticado pelos senadores em outros assuntos levados adiante por Lira e aliados, como o marco temporal das terras indígenas, a legalização dos jogos, a reforma do Imposto de Renda e a proposta que inocenta réus em caso de empate no julgamento de processos criminais.