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País deve ter visão de longo prazo em energia, diz Cebri – Edição da Manhã

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) vai levar às equipes dos candidatos à presidência da República propostas para a atuação do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono nos próximos anos, informa o Valor Econômico.

Entre as medidas estão o desenvolvimento de uma visão de longo prazo para o planejamento do setor energético, a atualização de regulações para facilitar a atração de investimentos, além de ampliar a inclusão do país nas cadeias globais de inovação, ressalta a reportagem.

O Cebri aponta a importância de uma simplificação tributária e mudanças na regulação de modo a ampliar a eficiência no uso da energia. A entidade, que é um centro de estudos e debates, defende também estímulos ao aproveitamento da complementariedade entre a geração hidrelétrica, a principal fonte de energia do país, e outras fontes renováveis. “Também precisamos descomplicar o licenciamento ambiental, sem prejuízo da qualidade desse processo”, afirma Jorge Camargo, vice-presidente do conselho curador do Cebri e coordenador do núcleo de energia do centro.

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PL do livre acesso aos dutos e terminais divide opiniões no mercado

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Reportagem do portal EPBR indica que o projeto de lei (PL) 2316/2022, do livre acesso à infraestrutura e desverticalização do downstream, divide o setor de combustíveis. A Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), composta pelas empresas regionais, apoia a matéria, enquanto o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), que representa as líderes do mercado (Vibra Energia, Raízen e Ipiranga), é contra o projeto.

O PL altera as regras de acesso às infraestruturas de petróleo e combustíveis, como terminais e oleodutos. A matéria começou a tramitar com a distribuição nas comissões, mas ainda não tem relator definido.

Crise energética leva a forte ajuste na indústria europeia

Alguns dos maiores consumidores de energia da Europa, de siderúrgicas a companhias químicas, estão intensificando os cortes de produção em meio a alertas de que o aumento dos preços e a fraca demanda estão prejudicando rapidamente a competitividade.

Várias siderúrgicas, incluído a ArcelorMittal, a maior da Europa, anunciaram nos últimos dias planos para desativar alguns de seus altos-fornos a partir do fim deste mês. As operações alemãs da ArcelorMittal alertaram que os altos custos estão “pressionando muito” sua competitividade. Na Espanha, a Ferroglobe desativou temporariamente dois altos-fornos. Miles Roberts, presidente-executivo da companhia de embalagens DS Smith (que faz parte do índice de ações FTSE 100), disse que as empresas precisam estar preparadas para um racionamento de energia no inverno europeu deste ano.

A decisão tomada pela Rússia este mês, de suspender indefinidamente o fornecimento através do importante gasoduto Nord Stream 1 aumentou os temores do setor industrial de toda a Europa sobre a possibilidade de escassez de energia no inverno que se aproxima. Ao mesmo tempo, as empresas enfrentam uma demanda menor dos clientes, eles mesmos lutando com custos operacionais maiores. (Valor Econômico – com informações do jornal britânico Financial Times)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que a mesma proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios que ampliou o espaço fiscal para gastos no ano eleitoral pode reduzir a entrada de recursos no caixa da União já a partir deste ano. Ao flexibilizar o uso dessas condenações, a medida permitiu a utilização dos precatórios para acerto de contas com o governo, e já há empresas que planejam lançar mão da “moeda” para pagar concessões de aeroportos, multas ambientais e comprar imóveis da União.

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O jornal O Estado de S. Paulo traz como principal destaque da edição desta segunda-feira (12/09) desafios a serem enfrentados pelo futuro presidente do país. Um desses desafios é a manutenção do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 que deverá representar 1,5% do |Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023.

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A Folha de S. Paulo informa que técnicos das Forças Armadas decidiram investir em um projeto para conferir, em tempo real, a totalização dos votos feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reportagem ressalta que a medida é inédita na história democrática brasileira e consiste em levar militares em seções eleitorais espalhadas pelo país para tirar e enviar fotos do QR Code dos boletins de urna para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, que fará um trabalho paralelo de contagem dos votos.

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Os investimentos dos municípios cresceram no primeiro semestre deste ano tanto em comparação com o mesmo período de 2021 quanto em relação aos primeiros seis meses de 2018. A expectativa, no entanto, é que ocorra uma desaceleração no segundo semestre de 2022. Entre janeiro e junho, os investimentos do agregado dos municípios somaram R$ 20,92 bilhões, avanço real de 64,8% em relação a igual período de 2021. O crescimento foi de 80,2% se comparado ao primeiro semestre de 2018, mesmo período dentro do ciclo eleitoral anterior. (Valor Econômico)