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Pandemia adia metas de universalização da oferta de energia no país – Edição da Manhã

Reportagem publicada hoje (25/12) pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra como a pandemia da covid-19 impactou, negativamente, a oferta de energia. Milhares de famílias que vivem em regiões rurais e áreas mais distantes dos centros urbanos esperavam que as ligações elétricas chegassem, finalmente, entre 2020 e 2021, conforme cronogramas já firmados com distribuidoras de energia. Os atrasos decorrentes da covid-19, porém, comprometeram a maior parte dessas ligações.

A reportagem explica que, em decorrência da pandemia, ficou praticamente paralisada a entrega de suprimentos por fornecedores. A maior parte dos insumos usados em redes de transmissão de energia vem da China, que passou meses sem exportar equipamentos ou receber pedidos de empresas brasileiras. Outro fator que comprometeu os trabalhos foi a paralisação da mão de obra das próprias empresas, por causa das determinações de isolamento social.

Ainda de acordo com a reportagem, alguns estados já refizeram suas metas e enviaram pedidos de adiamento e reprogramação à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para que os acordos sejam repactuados. A concessionária Amazonas Energia fez um balanço de solicitações não atendidas em 62 municípios do Amazonas. Há 22.191 domicílios rurais sem acesso à energia elétrica, à espera de ligação. Esses números, porém, sempre variam, dado o movimento natural de novas ocupações e construções.

A Amazonas Energia pediu à Aneel a revisão do ano limite para 2022 para o alcance da universalização rural de 58 municípios de sua área de concessão. “A prorrogação é necessária devido ao contexto em que foram desenvolvidos os últimos planos de universalização, pelas dificuldades existentes em sua área de concessão, pela pandemia de coronavírus, pelo volume de investimentos e ainda pelo novo cenário decorrente do processo de privatização da Amazonas Distribuidora”, informou a empresa.

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Todas as ligações feitas pela empresa foram realizadas com recursos do Programa Luz para Todos, bancado por todos os consumidores do país, por meio de encargo incluído na conta de luz.

Na Bahia, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coeba) também pediu revisão de suas ligações rurais. A expectativa da distribuidora de realizar 30,2 mil ligações dentro do programa Luz Para Todos em 2020 foi frustrada, o que levou à necessidade de buscar um aditivo contratual ao Programa e pedir ao Ministério de Minas e Energia (MME) autorização para fazer 15 mil ligações atrasadas apenas no ano que vem.

No início deste mês, a distribuidora Energisa Tocantins (ETO) também informou à agência que possui 5.447 domicílios no meio rural aptos para receberem ligação de energia elétrica.

Dona da Sadia e da Perdigão terá veículos elétricos em São Paulo

A BRF, dona da Sadia e da Perdigão, anuncia que começou a circular, neste mês, o primeiro carro elétrico de sua frota comercial em São Paulo. Segundo a empresa, a previsão é que 15 veículos do tipo sejam usados até o fim de 2021, e o total de 30 carros elétricos estejam nas ruas até o final de 2022. A frota da BRF na capital paulista tem 650 automóveis. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Solvay pode elevar investimentos com a lei do gás

A empresa belga Solvay, dona da Rhodia, planeja manter o ritmo de investimentos no Brasil em 2021 e vai aplicar R$ 100 milhões na operação local, enquanto aguarda a nova Lei do Gás. Um dos grandes consumidores industriais já prontos para participar do mercado livre de gás, a multinacional poderá elevar os aportes no país nos próximos anos, à medida que se reduza a desvantagem do produto químico brasileiro em relação à concorrência internacional na linha de custos.

“A velocidade (de tramitação da nova lei) não é a que esperávamos, mas continuamos trabalhando com nossos parceiros. Temos os contratos de gaveta prontos”, diz a presidente do grupo na América Latina, Daniela Manique. O projeto de lei 4.476 de 2020, que estabelece o novo marco regulatório do gás, foi aprovado pelo Senado no início de dezembro e está em vias de passar por nova análise na Câmara, uma vez que o texto foi alterado pelos senadores.

O gás natural é usado como energia e matéria-prima no setor, responsável por 25% da demanda industrial no mercado brasileiro. Esse consumo pode triplicar até 2030 na esteira do novo marco. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

No Natal da pandemia, comércio digital cresce 54% e chega a R$ 21,7 bilhões, informa o jornal O Globo. De acordo com a reportagem, o avanço ganhou impulso com a estreia de mais de 150 mil lojas virtuais. A confederação nacional do setor projeta alta geral de 3,4% das vendas no fim do ano.

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Chile, México e Costa Rica foram os primeiros países da América Latina a iniciar a vacinação contra a covid-19, ontem (24/12), enquanto o Brasil segue como uma das poucas nações do continente que nem sequer têm uma previsão oficial para o início da campanha de imunização.

As primeiras 10 mil doses da vacina contra o coronavírus fabricada pelos laboratórios Pfizer/BioNTech chegaram ao Chile ontem e uma auxiliar de enfermagem de 46 anos foi a primeira a ser vacinada. O país fechou um contrato para comprar 10 milhões de doses da vacina da Pfizer e vai começar atendendo aos profissionais de saúde. (Folha de S. Paulo)

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Apesar das recentes decisões do estado de São Paulo em favor da volta às aulas presenciais em 2021, a rede particular ainda começa o novo ano mais ou menos como terminou 2020, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

Não se sabe qual poderá ser a organização das aulas, quantos alunos serão autorizados nas salas, quanto tempo o remoto ainda será necessário. O certo é que as escolas retornam em fevereiro utilizando o ensino híbrido e, para isso, incluem até computador na lista de materiais de crianças de 6 anos. O híbrido é um modelo que pressupõe uma combinação de atividades supervisionadas e presenciais com as que podem ser realizadas de maneira independente.

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