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Participação do gás no PNE é tímida, dizem especialistas – Edição da Tarde

Com participação mais expressiva de fontes renováveis na matriz energética no âmbito do Planejamento Nacional de Energia (PNE) 2050, a presença do gás natural está subdimensionada no plano estratégico para os próximos 30 anos, segundo especialistas da área consultados pela Agência iNFRA.

Os analistas apontam que, apesar de as termelétricas a gás ganharem mais destaque na estratégia do plano em garantir a segurança do sistema elétrico, as previsões do governo para o aproveitamento do insumo ainda estão tímidas.

Na avaliação do diretor da CBIE Advisory, Bruno Pascon, as considerações feitas no documento a respeito da participação do gás natural aproveitam pouco a projeção de aumento da oferta da matéria-prima no cenário de abertura do mercado.

Segundo ele, a adoção de termelétricas inflexíveis, que geram na base, seria necessária para melhor aproveitar o novo mercado do gás e ainda garantir a segurança energética do país em meio a um cenário com mais presença de fontes renováveis.

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Audiência sobre privatização da CEEE-D será realizada em 16 de novembro

A audiência pública para discutir e ouvir opiniões sobre a venda da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) será realizada no dia 16 de novembro. A convocação foi publicada ontem (29/10), no Diário Oficial do Rio Grande do Sul, e destaca que o evento será feito na modalidade virtual, a partir das 11 horas.

O preço mínimo e as demais condições de venda serão submetidos à aprovação de assembleia geral antes da audiência pública e serão apresentados no evento. (Jornal do Comércio)

Entrada forte de energias renováveis não compromete sistema brasileiro, diz estudo

O sistema elétrico brasileiro se mantém mesmo num cenário de forte penetração na matriz das fontes renováveis de energia, que têm geração variável. Essa tendência, porém, traz alto grau de complexidade ao planejamento e operação do sistema, exigindo novas ferramentas e modelos, além de capacitação de profissionais, para acomodar com segurança e confiabilidade a grande quantidade de energias renováveis.

A conclusão é de um amplo estudo realizado no âmbito da “Cooperação Brasil Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável”, coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e Ministério para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ).

Conforme informação do Valor Econômico, o estudo trabalhou com a perspectiva de expansão massiva das fontes renováveis, como eólicas e solar fotovoltaica, combinada a um forte aumento do consumo brasileiro de energia elétrica. Foi considerada uma demanda de 166 gigawatts (GW), o dobro do observado em 2017 – não foi determinado um horizonte específico, mas entende-se que essa demanda seria alcançada após 2026.

Ao final desse período, estimou-se que as renováveis não convencionais, como eólica e solar, representariam 41,5% da geração total. Segundo o estudo, o parque hidrelétrico nacional funcionará como “fiador” da integração massiva das renováveis.

Produção global de biocombustíveis cai pela primeira vez em duas décadas

Os incentivos à rápida recuperação e aceleração do setor, que foi um dos mais afetados pela atual crise econômica provocada pela pandemia de covid-29, podem contribuir para a retomada do crescimento econômico mundial, criar milhões de empregos e conter as emissões globais de dióxido de carbono (CO2).

As estimativas são de um plano de recuperação sustentável do setor, elaborado pela Agência Internacional de Energia (IEA) em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Algumas projeções do plano foram apresentadas por Paolo Frankl, líder da divisão de energias renováveis da IEA, durante evento on-line realizado no dia 15 de outubro pela Plataforma Biofuture – consórcio formado por 20 países, incluindo o Brasil, com o objetivo de fomentar soluções de transporte de baixo carbono e a bioeconomia.

“Estimamos que a produção mundial de biocombustíveis para transporte registre uma queda de dois dígitos este ano, a primeira em duas décadas”, afirmou Frankl. De acordo com dados da IEA, a produção global de biocombustíveis para transporte atingiu em 2019 o recorde de 162 bilhões de litros, ou 2,8 milhões de barris por dia. Para 2020, estima-se que a produção tenha uma queda de 20 bilhões de litros (13%), voltando aos níveis de 2017.

Antes do início da pandemia de covid-19 era previsto que a produção aumentasse em mais de 5 bilhões de litros (3%) este ano. A retração da atividade econômica, no entanto, atingiu fortemente o setor de transporte, resultando em queda da demanda e, por conseguinte, no barateamento da gasolina e do diesel. As informações foram publicadas pelo portal Nova Cana.

O que dizem especialistas sobre a transição para o fim de subsídios

O portal EPBR informa que o governo federal espera que a medida provisória (MP) 998 será votada e aprovada este ano e acredita que o país dará início à migração de uma política de subsídios às fontes renováveis para um novo mecanismo de estímulos à geração de energia limpa.

A MP 998, também chamada no governo de MP do Consumidor, faz alterações nos subsídios do setor elétrico com o objetivo de reduzir as tarifas de energia. Por enquanto, o consenso entre agentes do mercado ouvidos pela EPBR é que a definição da forma de valorização dessa emissão com baixa emissão de carbono não deve estar engessada na lei, mas ser infralegal.

Esta semana foi definido que Léo Moraes (Podemos-RO) será o relator na Câmara dos Deputados. Falta a definição do Senado Federal. A MP 998 recebeu mais de 200 emendas, mas o governo confia que a essência do texto será preservada. Para esta reportagem, o portal EPBR ouviu agentes do mercado e dirigentes de associações representativas do setor.

PANORAMA DA MÍDIA

Ao menos 12 pessoas morreram e outras 419 ficaram feridas após um terremoto de 6.6 na escala Richter que atingiu a costa da Turquia e a ilha Samos, na Grécia, na manhã de hoje (30/10). A cidade turca de Izmir foi a mais afetada.

Segundo a Autoridade de Combate a Desastres e Emergências da Turquia, o terremoto ocorreu às 14h51 locais (8h51 de Brasília), e após o primeiro abalo, seguiram-se 107 tremores secundários, sendo que 21 atingiram mais de 4 graus na escala Richter. O epicentro foi no mar Egeu, a uma profundidade de 16,54 km, e a uma distância de 17,26 km da costa turca. As informações são do portal de notícias UOL (inclui vídeo).

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O avanço da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos vem repetindo o mesmo padrão da Europa, com os locais menos afetados inicialmente concentrando agora a maioria dos mortos.

Nos dez estados que sofreram mais no primeiro semestre, como Nova York e Nova Jersey, o total de óbitos hoje equivale a apenas 13% do pico. Nos dez inicialmente mais poupados, como Texas e Idaho, a taxa é de 501%.

Na Europa, que vem adotando novas medidas restritivas à circulação, os países mais afetados no início do ano registram hoje cerca de 1/5 das mortes em relação ao pico e 40% das hospitalizações. (UOL)

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