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PDE 2019: investimentos em infraestrutura energética devem alcançar R$ 2,3 trilhões – Edição da Tarde

O Ministério de Minas e Energia (MME) informa, em matéria publicada em seu canal de internet, que os investimentos em infraestrutura energética para suprir a expansão necessária até 2029 podem alcançar R$ 2,3 trilhões. Os dados estão disponíveis no Plano Decenal de Expansão de Energia 2029 (PDE 2029) que está disponível até 22 de novembro para consulta pública.

O documento é o resultado dos estudos de planejamento setorial realizados pelas equipes técnicas do MME e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo o documento, do total dos investimentos, 77,6% serão absorvidos pelo setor de petróleo e gás. Já a área de geração e transmissão de energia elétrica representará 19,6%, incluindo geração distribuída. Ao aumento da oferta de biocombustíveis serão destinados 2,3%.

O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) é um documento informativo elaborado anualmente pela EPE sob as diretrizes e o apoio da equipe da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE/MME) e da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG/MME). Seu objetivo principal é indicar as perspectivas da expansão do setor de energia no horizonte de dez anos, dentro de uma visão integrada para os diversos energéticos.

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De acordo com a matéria publicada no site do MME, nesta edição, o PDE traz algumas novidades. Entre elas, um horizonte de planejamento de dez anos, além do ano base para início dos estudos; discussões sobre flexibilidade operativa, modernização do parque hidrotérmico e avaliação de competitividade econômica de plantas em fim de contrato ou término de subsídios no custo de operação; dados mais detalhados de investimentos em transmissão; e também um enfoque especial à geração descentralizada, e análises de sensibilidade para a micro e minigeração distribuída.

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Eólicas e usinas a gás devem liderar expansão do sistema elétrico até 2029, segundo PDE

Usinas eólicas e termelétricas a gás deverão liderar a expansão da capacidade instalada de geração de energia no Brasil na próxima década, de acordo com a versão preliminar do Plano Decenal de Energia 2029 (PDE 2029) divulgada hoje (23/10). O documento do Ministério de Minas e Energia (MME) passará por consulta pública por 30 dias, a contar desta quarta-feira, data em que o processo foi aberto.

A estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pela elaboração do plano, projetou uma possível demanda adicional de gás de 17 milhões de metros cúbicos por dia até 2029, caso as ações do governo tenham sucesso em viabilizar oferta do energético a preço-alvo de até 7 dólares por milhão de BTU. Essa demanda seria viabilizada pelas indústrias de metanol, eteno e propeno, fertilizantes nitrogenados, pelotização, ferro-esponja, vidro, cerâmica branca e mineração, segundo a EPE. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Reuters.

Leilão de energia garante investimentos de R$ 1 bilhão no RN

O portal de notícias G1 destaca, em reportagem publicada hoje (23/10), que o Rio Grande do Norte foi o segundo estado a ter mais contratos assinados no leilão para geração de energia,  realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na última sexta-feira (18).

De acordo com a reportagem, pelo menos 12 novos parques eólicos e duas plantas de energia solar fotovoltaica serão construídos no RN – os investimentos previstos são de R$ 1,1 bilhão. O prazo dos contratos de suprimento das usinas de fontes eólica e solar é de 20 anos a partir do início das operações dos parques. A expectativa é de que eles comecem a gerar energia em janeiro de 2025, com potência instalada de 161,8 Megawatts na matriz eólica e de 80 MW na solar.

Equinor estuda infraestrutura para gás no Brasil

A petroleira norueguesa Equinor está estudando locais no litoral brasileiro para instalar nova infraestrutura de gás natural. Ao mesmo tempo, a companhia se prepara para colocar em operação campos marítimos com grande quantidade de gás nos próximos anos e volta suas atenções para o megaleilão do pré-sal, a se realizar no início de novembro. (Fonte: Tn Petróleo, com base de informações da Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

Senado concluiu aprovação da reforma da Previdência. As novas regras entram em vigor após a promulgação pelo Congresso, após as alíquotas de contribuição, que passam a valer após 90 dias. A notícia é destaque nos portais UOL e G1.

Na noite de ontem (22/10), os senadores já haviam votado o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) e rejeitaram dois destaques – propostas de mudanças no texto votadas separadamente. A sessão desta manhã foi convocada para a análise de outros dois destaques. A proposta inicial do governo previa economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos. Com as alterações feitas pelo Congresso, caiu para R$ 800 bilhões em 10 anos. Com a derrubada dos destaques, foi mantida a economia prevista.

 

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