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Perda de valor de elétricas atinge R$ 145 bilhões – MegaExpresso – edição das 7h

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Estudo realizado sobre o retorno do capital investido no setor elétrico indica que as empresas do segmento contabilizaram uma perda de valor acumulado de R$ 145,3 bilhões no período entre 2011 e 2018. Feito pela KPMG em parceria com o Instituto Acende Brasil, o levantamento indicou que, excluindo-se a Eletrobras do cálculo, a perda de valor cai para menos da metade – R$ 70,3 bilhões.

De acordo com o Valor Econômico, que publicou a informação, o estudo possibilita uma reflexão sobre a necessidade de calibrar de forma adequada os indicadores que vão balizar os retornos regulatórios das empresas pelos próximos quatro a cinco anos. “O regulador, quando faz uma calibragem adequada do custo de capital regulatório, permite que, com a alocação de capital, o setor continue atraente no longo prazo para quem tem essa mentalidade de investimento em infraestrutura”, afirmou o diretor executivo do Instituto Acende Brasil, Eduardo Monteiro.

O estudo considerou as informações contábeis de 47 empresas do setor elétrico, sendo 29 distribuidoras, dez geradoras, quatro transmissoras e quatro empresas que investem em geração e transmissão. Para o cálculo da geração de valor, foi levado em conta o custo de oportunidade do capital investido.

Caroço de açaí, tocos e raízes viram energia na indústria de papel e celulose

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a indústria de papel e celulose tem alcançado bons resultados na busca por novas fontes de geração de energia. Como exemplo, a reportagem cita empresas do setor que têm usado bagaço de cana e caroço de açaí nessa experiência.

A Veracel, joint venture entre a Suzano e a finlandesa Stora Enso, utilizam bagaço de cana no processo de queima de resíduos. Outra empresa do setor, a Eldorado, tem apostado no aproveitamento de tocos e raízes de madeira em seu mix para geração de energia.

No caso da Veracel, o bagaço de cana é fornecido por duas usinas de álcool de terceiros, uma localizada em Santa Cruz Cabrália (BA), próximo a uma das fábricas da empresa, e outra situada em Minas Gerais. Atualmente, além do bagaço de cana a empresa realiza testes com caroço e casca do açaí, casca de coco verde e resíduo do cacau.

Já a Eldorado descobriu que poderia gerar energia extra a partir de tocos e raízes desprezados na produção de papel e celulose. O projeto ainda está na fase de testes e deve entrar em operação com a inauguração da usina termoelétrica movida a biomassa Onça Pintada, na fábrica de Três Lagoas (MS), em 2021. A reportagem informa que no local, a Eldorado já tem uma operação autossuficiente em energia, além de exportar outros 50 MW para o Sistema Interligado Nacional (SIN), via Ambiente de Contratação Livre (ACL). A nova termoelétrica vai consumir 1.500 toneladas de biomassa por dia e deve gerar 50 MW, que serão 100% comercializados via Ambiente de Contração Regulado (ACR).

Santa Catarina dá isenção de impostos para micro e minigeração de energia renovável

O Portal Solar informa que o estado de Santa Catarina terá isenção de impostos para micro e minigeradores de energia até o limite de 1 MW de potência. A medida foi regulamentada pelo Decreto 233/2019, que isenta de ICMS a geração distribuída de eletricidade em centrais desse porte.

A isenção de imposto sobre micro e minigeradores beneficia tanto empresas quanto consumidores residenciais em Santa Catarina. “O pedido faz parte de uma reivindicação antiga do setor produtivo e vem fortalecer a diversificação do uso de energias limpas, além de gerar emprego, renda e desenvolvimento para o estado”, comentou o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, responsável por coordenar essas ações. A expectativa é de que a iniciativa incentive novos investimentos no setor.

PetroRio anuncia investimento de US$ 20 milhões em Polvo

A PetroRio, empresa especializada em recuperação de ativos em produção, anunciou ontem (30/09) a terceira fase de revitalização do Campo de Polvo, na Bacia de Campos (RJ), com uma campanha de perfuração que demandará investimentos iniciais de US$ 20 milhões. A expectativa da companhia é que as perfurações de até quatro poços adicionem entre 3 milhões e 6 milhões de barris de óleo às reservas do campo.

A PetroRio mapeou 22 oportunidades de perfuração adicional em Polvo. O campo de Polvo produziu em 2018 uma média de 8.626 barris por dia de petróleo. As informações são do Portal E&P Brasil.

PANORAMA DA MÍDIA


O jornal O Estado de S. Paulo destaca, em sua edição de hoje (01/10), que enquanto a produção industrial no resto do mundo cresceu 10% desde 2014, a atividade nas fábricas brasileiras caiu 15% no mesmo período e não recuperou o patamar em que estava antes da recessão. Se nada for feito, de acordo com economistas ouvidos pela reportagem, o Brasil corre o risco de deixar de estar entre os dez maiores países industriais do mundo.

Para além dos efeitos negativos da recessão no Brasil, de 2015 a 2016, sobre confiança e emprego, os variados choques que a atividade industrial sofreu no país e os problemas estruturais que o setor enfrenta explicam a disparidade do desempenho local frente a países vizinhos, dizem especialistas.

O destaque de hoje do Valor Econômico é a alta do valor das ações dos quatro maiores frigoríficos do Brasil. Em média, os papéis de JBS, BRF, Marfrig e Minerva tiveram alta, até o momento, de 114% na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O jornal informa que as ações desses frigoríficos nunca se valorizaram tanto quanto agora.

A manchete dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo é sobre a recusa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em aceitar a progressão de regime de prisão para o semiaberto, conforme decisão da Justiça. Nesse sentido, o ex-presidente divulgou uma carta ontem (30/09), na qual diz que não aceita barganhar seus direitos para sair da prisão. “Não troco minha dignidade pela minha liberdade”, afirmou. A carta foi divulgada após a força-tarefa da Lava Jato ter recomendado à Justiça Federal que conceda a progressão de regime (de fechado a semiaberto) ao petista, que está preso em Curitiba desde abril de 2018, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

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