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Petrobras alcança recorde de produção no campo de Búzios – Edição da Manhã

A Petrobras informou ontem (11/03) que atingiu na véspera o recorde de produção no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, quando registrou o bombeamento de 640 mil barris diários de petróleo e 790 mil barris de óleo equivalente por dia, produzidos nas quatro plataformas (P-74, P-75, P-76 e P-77) atualmente instaladas no campo.

Descoberto em 2010, Búzios é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, destacou a estatal, que prevê que mais duas plataformas entrem em produção na área em 2022 e 2024. (Agência Petrobras e Reuters)

PPI deve decidir sobre Angra 3 neste mês

O Valor Econômico informa que o conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) deve decidir no fim deste mês sobre o modelo de negócios relativo à parceria internacional para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, que ainda precisa de investimentos de R$ 15,5 bilhões.

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Segundo o Valor, o parecer encomendado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o assunto foi concluído e entregue para a análise da Eletrobras, controladora da Eletronuclear, para, em seguida, subsidiar a deliberação do conselho do PPI.

A expectativa do governo agora é lançar o edital da chamada pública internacional e realizar a concorrência no segundo semestre deste ano. De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2029, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a usina está prevista para entrar em operação no início de 2026.

Oferta da Eneva não atrai acionistas da AES 

Um grupo de acionistas minoritários da AES Tietê já começou a conversar sobre a proposta inicial de incorporação feita à companhia pela Eneva e consideram a transação pouco atrativa, informa o Valor Econômico.

Segundo a reportagem, o investidor Luiz Barsi Filho, maior investidor pessoa física da AES Tietê, com 2,5% das ações, considera que a proposta “não é nem oportuna e nem interessante, por enquanto.” Ele pondera que a AES Tietê é hoje controlada pela AES Corp, com 62% do capital votante e 24,35% do capital total – na empresa resultante da fusão com Eneva, a AES ficaria com 5,5% do capital.

Do ponto de vista dos minoritários, Barsi ressalta que a companhia distribui boa parte de seus resultados e não se sabe ainda qual seria a disposição de manter a mesma política de dividendos.

PANORAMA DA MÍDIA

O avanço do coronavírus e mais um dia de pânico no mercado financeiro global são os destaque de hoje (12/03) nos principais jornais do país.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem (11/03) que a rápida expansão do novo coronavírus pelo mundo já se configura como uma pandemia. Nas duas últimas semanas, o número de casos da covid-19 fora da China aumentou 13 vezes e o número de países afetados triplicou. Agora, são mais de 118 mil casos em 114 países e pelo menos 4.291 mortes registradas. (O Estado de S. Paulo)

O Ministério da Saúde cobrou esforços dos secretários estaduais no combate ao coronavírus. Enquanto recebe cobranças de repasses para gastos com atendimentos à doença, a pasta pediu que os representantes começassem a pensar nos cenários possíveis de aumento do contágio do vírus e que mandassem sugestões. Em tom de bronca, o secretário nacional de Vigilância, Wanderson Oliveira, disse estar falando de forma direta e franca e solicitou empenho e contribuições objetivas. (Folha de S. Paulo / Painel)

“O vírus é extremamente duro, ele derruba o sistema de saúde. Se ele não tem uma letalidade individual elevada, ele tem uma letalidade ao sistema de saúde”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante audiência na Câmara dos Deputados. Em reunião convocada às pressas com a cúpula do Congresso, ministros e parlamentares, na noite de ontem (11/03), Mandetta disse que a pasta trabalha com o cenário de “transmissão sustentada” – quando não é mais possível rastrear a origem do vírus – para a próxima semana. (O Globo)

Com um cenário de transmissão comunitária do novo coronavírus no Brasil se avizinhando, segundo avaliação do Ministério da Saúde, os dados sobre disponibilidade de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no país preocupam: dos 16 mil leitos adultos existentes no Sistema Único de Saúde (SUS), 95%, ou 15.200, estão ocupados. (O Globo)

O Congresso Nacional impôs ontem grave derrota ao governo ao derrubar veto do presidente Jair Bolsonaro à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Instituído pela Constituição de 1988 e equivalente a um salário mínimo por mês, o benefício é destinado a pessoas com deficiência física ou mental, de qualquer idade, e a idosos com 65 anos, cuja renda per capita familiar seja inferior a um quarto do salário mínimo (hoje, R$ 261,25). (Valor Econômico)

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