A Petrobras divulgou ontem (24/08) o início do processo de venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 26 concessões de campos de produção, sendo 23 terrestres e três marinhas, de águas rasas, localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.
Também faz parte desse pacote a infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a Refinaria Clara Camarão localizada em Guamaré/RN com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.
O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana). Segundo a Petrobras, a produção média do Polo Potiguar de janeiro a junho de 2020 foi de aproximadamente 23 mil barris de óleo por dia (bpd) e 124 mil m³/dia de gás natural.
O detalhamento da oportunidade e os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais compradores foram publicados no site da Petrobras. Acesse aqui. (Fontes: Agência Petrobras / G1)
Indústria brasileira está otimista com efeitos da lei do gás; há expectativa sobre a votação do projeto ainda hoje
O portal Petronotícias entrevistou representantes de entidades e associações que vivem o dia a dia do setor de gás natural para conhecer suas previsões e expectativas, caso a Nova Lei do Gás (PL 6407/13) seja incluída na pauta de votações da Câmara dos Deputados ainda hoje (25/08).
Para falar sobre o tema, foram convidados representantes da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro), da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Há quase total unanimidade sobre os efeitos positivos como expansão dos parques industriais, aumento do consumo de GNV (gás natural veicular), novos investimentos, mais competição, abertura do mercado e aumento da produção de fertilizantes. A única associação que faz ressalvas é a Abegás, que acha que o PL tem pontos positivos, mas que precisa de aprimoramentos.
Edição especial sobre o gás no Estadão
O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (25/08) uma série de reportagens sobre o setor do gás natural no Brasil, abordando temas como o potencial inexplorado do gás, o impulso econômico a partir do fim do monopólio da Petrobras, a expectativa dos governadores e questões de segurança jurídica.
A edição especial foi produzida pela plataforma patrocinada Media Lab Estadão, com acesso exclusivo para assinantes do jornal.
Projeto de energia da Vale marca estreia da Tesla no país
O jornal O Globo informa que o Rio de Janeiro vai ter o primeiro sistema do país que usa a energia armazenada em baterias para fornecer eletricidade para um complexo industrial. O projeto será instalado pela Vale no Terminal da Ilha Guaíba, na Baía de Sepetiba, em Mangaratiba, em parceria com a MicroPower e a Siemens.
Esse conjunto de baterias é da empresa americana Tesla. A iniciativa da mineradora marca também o primeiro projeto desse tipo da empresa automotiva dos Estados Unidos no Brasil.
De acordo com a reportagem, o uso das baterias no Terminal da Vale segue a mesma lógica das baterias usadas nos carros elétricos, de substituição de energia. No caso dos veículos, a troca é pela gasolina. No projeto da Vale, a intenção é substituir a energia que é consumida da rede elétrica que vem da concessionária nos horários de pico de demanda, quando a tarifa é mais cara, entre 18h e 21h.
PANORAMA DA MÍDIA
O pacote econômico Pró-Brasil é o principal tema abordado pelos jornais na edição desta terça-feira (25/08). O Valor Econômico informa que problemas políticos e burocráticos fizeram o governo adiar o lançamento do Pró-Brasil, programa que foi alvo de desentendimentos entre a ala liberal e o grupo desenvolvimentista do governo desde o início de sua concepção. De acordo com a reportagem, a intenção do presidente Jair Bolsonaro era anunciar um grande pacote, mas o lançamento de hoje ficará restrito ao Casa Verde e Amarela, novo formato do programa Minha Casa, Minha Vida.
O jornal O Globo destaca que após marcar para hoje o anúncio de um megapacote de medidas nas áreas social e econômica, o governo decidiu adiar o evento. Um dos motivos do adiamento seria o formato do Renda Brasil, programa que o governo prepara para substituir o Bolsa Família e é considerado fundamental para aumentar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste. Segundo uma fonte do jornal, Bolsonaro quer um programa “mais simples e maior”.
Na mesma linha, o jornal O Estado de S. Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro considerou insuficiente o valor médio de R$ 247 mensais proposto pela equipe econômica para os beneficiários do programa Renda Brasil.
*****
Já a Folha de S. Paulo traz como destaque o perfil profissional e salarial dos servidores no país. O jornal informa que entre as 10 ocupações mais bem pagas no Brasil, 6 estão no setor público – 4 delas entre as “top 5”.
Levantamento feito pela FGV Social com base nas declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2018 revela a preponderância dos empregos públicos como os mais bem pagos do país. Membros do Poder Judiciário, como ministros, desembargadores, juizes e procuradores, além de diplomatas, só perdem em remuneração para donos de cartórios, com renda média mensal acima de R$ 100 mil.
Os dados embasam a discussão sobre o peso da folha estatal diante da necessidade de controlar as contas públicas e ampliar a ajuda aos mais vulneráveis no pós-pandemia. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a vantagem salarial e a estabilidade dos servidores tornam legítima a aplicação de mecanismos temporários de redução de carga horária e remuneração em caso de ameaça de descumprimento do chamado teto de gastos.
