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Petrobras, Assaí e frigoríficos deixam índice de sustentabilidade da Bolsa – Edição da Manhã

A B3, Bolsa de Valores brasileira, anunciou na última quarta-feira (01/12) a prévia da carteira para 2022 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que reúne companhias com boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.

Empresas com problemas socioambientais no histórico e que fazem parte da versão atual do índice ficaram de fora da nova seleção. Há, também, empresas que desistiram de participar da nova seleção, como é o caso da Petrobras, conforme informação da Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, a Petrobras, o supermercado Assaí e os frigoríficos Marfrig e Minerva Foods estão entre as corporações que ficaram de fora da nova seleção – por vontade própria ou em função dos novos critérios de seleção. Ao todo, 17 papéis foram eliminados do índice, mas nem todos significam a exclusão da companhia. Em alguns casos – como o do Bradesco e o do Itaú –, as ações ordinárias saíram, mas as preferenciais foram mantidas.

Segundo a B3, as empresas podem ter deixado a carteira por dois motivos: porque não se inscreveram para a seleção ou por não atingir os critérios estabelecidos. No entanto, os detalhes sobre cada circunstância não foram informados.

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A reportagem explica que em julho deste ano, a Bolsa anunciou mudanças na metodologia do ISE, que passou a incorporar critérios internacionais de ESG (sigla em inglês para as práticas ambientais, sociais e de governança). Um deles é o CDP (Carbon Disclosure Project), iniciativa que avalia políticas relacionadas a mudanças climáticas. Para integrar o índice, as empresas precisam ter nota superior a C.

Outra novidade é a utilização do RepRisk, que indica o risco reputacional de uma companhia. Nesse caso a pontuação precisa ser igual ou menor a 50 pontos. O desempenho de cada organização ainda não foi publicado, mas essas informações estarão disponíveis a partir do ano que vem – inclusive a nota daquelas que não foram selecionadas para a carteira. Ainda que a B3 não confirme o motivo de cada exclusão, algumas empresas disseram ter desistido de participar da nova seleção. É o caso da Petrobras.

Raízen, Vibra e Air BP vão ao STJ para tentar barrar a distribuidora Gran Petro em Guarulhos 

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Raízen, a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) e a Air BP entrarão com uma ação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), amanhã (06/12), para tentar barrar o acesso da distribuidora Gran Petro à distribuição de combustíveis no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

De acordo com a reportagem, na quinta-feira, a GRU Airport, administradora do aeroporto internacional, autorizou o abastecimento pela Gran Petro, assim que a empresa apresentar uma apólice de seguros maior para a cobertura de eventuais acidentes. A GRU atende assim a uma decisão judicial, que determinou a entrada da empresa no aeroporto, questionou a demanda recorrente da concessionária por documentos a serem fornecidos pela Gran Petro e estabeleceu multa de R$ 1 milhão por dia se houver “persistência da inércia”.

Ainda segundo a reportagem, que ouviu pessoas familiarizadas com a disputa, o problema na entrada da Gran Petro em Guarulhos diz respeito à segurança. A empresa não teria certificação internacional de distribuição de combustíveis, o que poderia gerar risco ao aeroporto e a seus usuários. Como a operação é compartilhada, com o uso de tanque e dutos por todas as fornecedoras de combustíveis, haveria riscos a todo o sistema aeroportuário, caso houvesse um erro de operação.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Banco Central (BC) prepara moeda virtual para 2022. A reportagem explica que, depois do sucesso do Pix, o BC quer ampliar as formas de pagamento no país com o real digital, ou a versão virtual da moeda brasileira. A instituição lançou na semana passada um laboratório para avaliar possibilidades de uso e a capacidade de execução de projetos com o real digital e prevê começar testes com grupos específicos até o fim de 2022.

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As três maiores companhias aéreas do país – Azul, Latam e Gol –caminham para restabelecer o patamar pré-pandemia nos voos domésticos até o início de 2022, informa o jornal O Globo. A reportagem explica que a velocidade dessa retomada, porém, está ameaçada pela alta dos custos no setor, impulsionada principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar, que influencia os gastos das empresas com combustível, arrendamento (leasing) e manutenção de aviões.

Além disso, a estagnação atual, uma eventual recessão no Brasil em 2022 (já prevista por bancos como Itaú e Credit Suisse) e as ainda moderadas preocupações com a variante Ômicron do coronavírus têm o potencial de reduzir o ritmo da recuperação do fluxo de passageiros, que é mais vigorosa na aviação doméstica que na internacional.

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A Folha de S. Paulo traz como principal destaque da edição deste domingo (05/12) o uso político das chamadas ‘emendas do relator’. A reportagem explica que, atualmente, a emenda de relator é peça-chave no jogo político em Brasília, pois é distribuída por governistas em votações importantes no Congresso. O dinheiro disponível neste ano é de R$ 16,8 bilhões. A reportagem explica, ainda, que desde o ano passado, o Palácio do Planalto e aliados usam os recursos de emendas de relator para privilegiar aliados políticos e ampliar a base de apoio deles no Legislativo.

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