A Petrobras divulgou, sexta-feira (11/09) à noite, o início da fase vinculante da venda de sua participação em cinco sociedades de geração de energia elétrica: Brasympe Energia, Energética Suape II, Termoelétrica Potiguar, Companhia Energética Manauara e Brentech Energia.
Os potenciais compradores classificados para a fase vinculante receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento.
A petroleira detém 20% da Brasympe, que por sua vez possui 60% da Termocabo, que é dona de uma usina termelétrica movida a óleo combustível situada em Pernambuco, com capacidade instalada de 49,7 MW.
Na Suape II, a Petrobras detém 20%. A empresa é proprietária de uma usina termelétrica movida a óleo combustível localizada em Pernambuco, com capacidade instalada de 381,25 MW.
Já na Termelétrica Potiguar, a estatal detém 20%. Trata-se de uma holding que possui participação de 60% na Companhia Energética Manauara (CEM) e de 70% na Areia Energia e Água Limpa Energia, proprietárias de pequenas centrais hidrelétricas, localizadas em Tocantins, com capacidade instalada de 11,4 MW e 14,0 MW, respectivamente.
Em relação à CEM, a Petrobras detém 40%. A empresa possui uma usina termelétrica de bicombustível (óleo combustível e gás natural) localizada no Amazonas com 85,4 MW de capacidade instalada.
E na Brentech, a participação da Petrobras é de 30%. A empresa é proprietária da Usina Termelétrica Goiânia II movida a diesel, localizada em Goiás, com capacidade instalada de 140,3 MW. As informações são da Agência Petrobras.
Aproximação de tempestade leva Chevron a desocupar plataformas de petróleo
A Chevron informou ontem (12/09) que começou a desocupar duas plataformas de petróleo offshore – Blind Faith e Petronius –e se preparava para interromper a produção quando um furacão começou a se mover na direção do Golfo do México, nos Estados Unidos. Segundo a empresa, a produção em suas outras plataformas offshore não foi afetada. (Investing.com)
PANORAMA DA MÍDIA
O processo de digitalização de empresas tradicionais, impulsionado pelo isolamento social em decorrência da pandemia de covid-19, é o principal destaque da edição deste domingo (13/09) do jornal O Estado de S. Paulo.
A reportagem enfatiza que companhias que já eram digitais cresceram como nunca durante o confinamento e foram premiadas com maior valorização de seus ativos. Aquelas que estavam no meio do caminho aceleraram o processo de digitalização, viraram multicanais e passaram a transitar com mais facilidade entre o mundo offline e o online.
*****
Mortes por covid retiram um ano da expectativa de vida dos brasileiros, informa o jornal O Globo. A informação tem por base uma pesquisa realizada pela economista Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2018, a expectativa de vida do homem brasileiro era de 72,5 anos e caiu para 71.5 anos. De acordo com o estudo, embora homens e mulheres tenham sido afetados, os homens foram mais atingidos por representarem 57,9% das vítimas da doença.
*****
A Folha de S. Paulo informa que aliados do presidente Jair Bolsonaro decidiram tentar emplacar, no Congresso, pautas que agradem sua base eleitoral, como flexibilização do porte de armas e educação domiciliar.
A reportagem ressalta que, embora saibam que as propostas enfrentarão resistência da oposição e mesmo de legendas de centro, articuladores políticos do Planalto avaliam que o momento é ideal para tratar das chamadas ‘pautas de costumes’. Isso porque, além da popularidade em alta, pela primeira vez Bolsonaro tem base de apoio na Câmara, com deputados de partidos do centrão, como PR, PL e Republicanos.
