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Petrobras conclui a venda de sete campos terrestres – Edição da Manhã

A Petrobras finalizou ontem (29/05) a venda da totalidade da sua participação em sete campos de produção terrestres, localizados na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte, para a 3R Petroleum, subsidiária integral da 3R Petroleum e Participações. O valor da venda ficou em R$ 676,8 milhões.

Segundo a gerente executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva, o desinvestimento da estatal tem atraído novos participantes para a indústria, trazendo mais dinamismo para o setor. Já o sócio da Starboard (acionista controladora da 3R), Paulo Thiago Mendonça, afirma que a empresa tem como missão “ser a maior produtora de gás do estado do Rio Grande do Norte e exponencializar essa oferta de gás.”

O Polo Macau engloba os campos de Aratum, Macau, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira, Porto Carão e Sanhaçu. A Petrobras detinha 100% de participação em todas as concessões, com exceção da concessão de Sanhaçu, na qual era operadora com 50% de participação, enquanto os 50% restantes são da Petrogal Brasil S.A.. A produção total atual de óleo e gás desses campos é de cerca de 5 mil barris de óleo equivalente por dia. (Agência Petrobrras)

Eletrobras será privatizada no próximo ano, diz Ferreira Júnior

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O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse ontem (29/05), em teleconferência com analistas, que a privatização da empresa está na agenda de 2021. Ferreira Júnior acredita que o Congresso deve aprovar o projeto de lei que autoriza a privatização da estatal ainda no segundo semestre deste ano.

De acordo com o executivo, o valor pré-fixado foi de R$16 bilhões, que reforçarão o caixa da União. O governo, no entanto, ainda vai fazer uma avalição para definir o valor das ações para a operação de capitalização. Ferreira Júnior acredita que os capitais estrangeiros pós-crise vão investir em projetos com mais atividade econômica, que gera emprego e renda. “A Eletrobras é uma empresa listada nas bolsas do Brasil, Estados Unidos e Europa, e esse mercado volta mais rápido pós-crise, olhando a sua perspectiva econômica futura”, comentou. (Brasil Econômico)

Eletrobras ainda busca licitar neste ano a retomada de Angra 3

Ainda durante a teleconferência realizada ontem (29/05) com analistas, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse que a companhia espera realizar a licitação para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 neste ano.

Subsidiária da Eletrobras, a Eletronuclear trabalha em um plano de aceleração crítica das obras e montagem eletromecânica da usina nuclear de Angra 3, enquanto está indefinido o modelo de negócios para a conclusão da usina. Ainda segundo Ferreira Júnior, a previsão para entrada em operação da usina está mantida em novembro de 2026. (Valor Econômico)

Gasolina e diesel interrompem queda nos postos após reajustes da Petrobras

Dados divulgados ontem (29/05) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que os combustíveis fecharam a semana com leve alta nos postos brasileiros, interrompendo sequência de queda.

O diesel, combustível mais utilizado do Brasil, foi vendido nas bombas por em média R$ 3,009 por litro, com ligeiro incremento de 0,07% na semana, após ter recuado durante todo o mês, de acordo com o levantamento de preços da ANP. Na gasolina, a alta foi maior, de 0,84%, para média de R$ 3,835 por litro, marcando também a primeira alta no mês.

A Petrobras, que domina o mercado de refino no Brasil, reajustou os preços da gasolina em 5% e os do diesel em 7% a partir de quarta-feira. (Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

O recuo de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 1º trimestre, na comparação com os três últimos meses de 2019, é o destaque dos jornais neste sábado (30/05). Divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado reflete, sobretudo, os primeiros impactos da pandemia de coronavírus, com foco na última quinzena de março, após o início da quarentena.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo ressalta que, com a adoção das primeiras medidas de isolamento social a partir do dia 16 de março, um cenário de shopping centers e restaurantes fechados, aeroportos vazios, grandes cidades sem engarrafamentos e cinemas às moscas apontava para uma economia parada. Analistas ouvidos pelo jornal após a divulgação dos dados de ontem estimam que o PIB deste segundo trimestre pode cair 12,15% em relação ao primeiro, levando a um tombo da economia de 6,5% em 2020, maior retração anual da história.

A jornalista Míriam Leitão reafirma, em sua análise publicada hoje no Globo: “Nunca é demais repetir, não é o isolamento que cria a crise econômica. É o vírus. Em Brasília, o comércio abriu e os shoppings estão vazios. Como os bons economistas já mostraram, um isolamento mais radical permitiria a volta mais segura e mais cedo. O Brasil está vivendo seu pior trimestre — o segundo do ano — em termos econômicos e seu pior momento da pandemia.”

Ela ressalta, ainda, que a economia brasileira já estava fraca quando o vírus nos atingiu. Depois da recessão de 2015-2016, a atividade voltou ao terreno positivo, mas numa recuperação excessivamente lenta. “Alguns economistas acham que o terceiro trimestre pode ter uma recuperação que não anula a queda. Seria, como explicou (o economista) Armando Castelar num seminário virtual esta semana, o atendimento da demanda reprimida principalmente na área de serviços. O Bradesco soltou ontem seu cenário econômico. Disse que a queda do segundo trimestre pode ser perto de 10%, mas há pouca certeza sobre o que acontecerá no segundo semestre. O banco reviu a projeção da recessão para 5,9% este ano.”

Análise da Folha de S. Paulo mostra que pela primeira vez desde o final de 2016, o setor de serviços registrou retração, de acordo com dados do PIB. O setor, que responde por cerca de 70% do valor adicionado ao PIB, caiu 1,6% na comparação com o trimestre anterior. Foi o maior recuo desde a queda de 2,3% no quarto trimestre de 2008. O jornal explica que no setor de serviços, têm peso relevante as atividades imobiliárias, o comércio, o setor público e as 12 atividades que compõem o grupo ‘outros serviços’, como alojamento, alimentação, educação e saúde privadas, cultura e esporte.

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O estado de São Paulo ultrapassou ontem (29/05) a marca de 100 mil casos (101.556), 55.741 mil deles apenas na capital, e já tem mais de 7.000 mortes, de acordo com dados oficiais. Em todo o país já são mais de 465 mil casos da doença e quase 28 mil mortes. Com isso, o Brasil ultrapassou a Espanha e é agora o quinto país com maior número de óbitos. (Folha de S. Paulo)

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