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Petrobras: conselho pode deliberar na quinta-feira sobre eventual distribuição de provento – Edição da Manhã

A Petrobras informou ontem (25/07) à noite que a sua política de dividendos segue inalterada e não há decisão sobre novos pagamentos em 2022. Porém, o conselho de administração pode deliberar sobre eventual distribuição do provento na quinta-feira (28), quando serão divulgados os resultados da companhia no segundo trimestre — após o encerramento do pregão na B3.

O Valor Econômico explica que o comunicado da Petrobras deve-se ao ofício recebido na semana passada da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia. Segundo o secretário da pasta, Esteves Colgano, o governo federal questionou as quatro maiores estatais, entre elas a Petrobras, sobre a possibilidade de recolherem dividendos adicionais e fazerem o pagamento trimestralmente.

A estatal disse ainda que suas decisões sobre remuneração aos acionistas seguem as normas legais e estatutárias, assim como estão sempre alinhadas à sua política de dividendos.

Siderúrgica é primeira empresa no Brasil a vender crédito de remoção de carbono

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a subsidiária brasileira da siderúrgica Aperam, fruto do desmembramento da unidade de inox da ArcelorMittal, acaba de fechar a venda de crédito de remoção de carbono no país, dois meses após alcançar o balanço de carbono neutro em sua unidade de Timóteo, em Minas Gerais. A compradora dos créditos de remoção de carbono foi a canadense Invert Inc., especializada na remoção e compensação de emissões de gás de efeito estufa.

De acordo com a reportagem, a projeção do mercado é de que esse novo segmento do mercado de créditos de carbono movimente US$ 2 bilhões neste ano, devendo chegar em US$ 7 bilhões em seis anos. O valor da transação da Aperam, a primeira do tipo no Brasil, somou R$ 610 mil (US$ 112 mil), mas o potencial é de que o novo braço de negócio possa chegar a uma receita extra de R$ 40 milhões anuais à siderúrgica.

Energia solar: como garantir o desconto na conta de luz?

Esse é o tema da edição de hoje (26/07) do podcast “Ao Ponto”, publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do jornal O Glono. A edição de hoje explica que nos últimos anos, o Brasil foi marcado pelo aumento exponencial da geração de energia solar.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2022, a capacidade instalada no país deve alcançar 25 gigawatts, contando com tetos de prédios e casas, o que representa 8,1% da produção de energia elétrica do país, atrás da hídrica (53,9%) e eólica (10,8%). E parte desse sucesso se deve a uma política de subsídios.

Com a isenção de encargos e taxas, a conta de luz fica bem mais baixa. Mas esse incentivo, que valerá até 2045, está saindo de cena. Só servirá a quem fizer a implantação do sistema até o dia sete de janeiro do ano que vem. Depois disso, os encargos começarão a ser repassados, de maneira gradativa, até 2029.

Enel SP terá 8 milhões de medidores digitais

Depois de concluir um projeto-piloto para instalar 300 mil medidores digitais de eletricidade, a Enel Distribuição São Paulo (antiga Eletropaulo) vai substituir cerca de 8 milhões de dispositivos analógicos, passo importante da modernização tecnológica da rede da empresa, especialmente na maior e mais densa área de concessão do país.

O projeto-piloto custou R$ 227 milhões, sendo R$ 121 milhões com recursos de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa não tem ainda o cálculo de quanto será preciso investir para trocar os 8 milhões de medidores analógicos. O trabalho na Enel Distribuição São Paulo, que atende a 24 municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital paulista, será paulatino, a uma taxa de até 1 milhão de medidores por ano. (Valor Econômico)

Enel X e Ferrari assinam acordo para construção de usina solar fotovoltaica

A Enel X, do grupo italiano de energia Enel, assinou um acordo com a Ferrari para a construção de uma usina fotovoltaica na sede da fabricante de carros, na Itália, informou a companhia em nota. O projeto terá potência máxima total de 1.535 quilowatt-pico (kWp), a partir de cerca de 3.800 painéis solares.

O sistema vai atender parte do consumo da sede da Ferrari, além de permitir que os carros híbridos da empresa e futuros elétricos sejam carregados com energia solar. O parque contará também com um sistema de armazenamento de bateria de 20 mil quilowatt-hora (kWh). (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição desta terça-feira (26/07) da Folha de S. Paulo é a solicitação feita ontem pelo governo às principais estatais federais – Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – que antecipem parte dos dividendos que seriam pagos apenas em 2023, retirando receitas que seriam recebidas pelo próximo mandato. O pedido faz parte de uma tentativa de neutralizar neste ano os efeitos da emenda constitucional que liberou R$ 41,25 bilhões às vésperas da eleição e das renúncias fiscais decorrentes da desoneração de combustíveis.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que um manifesto em defesa da democracia, gestado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), recebeu a assinatura de nomes de peso dos meios financeiro e empresarial. A carta, que deve ser divulgada hoje (26/07), não faz menção expressa ao presidente Jair Bolsonaro. Empresários e juristas unem forças em torno de uma mobilização que terá como ápice um ato no dia 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco.

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Reportagem do Valor Econômico indica que os trabalhadores de menor escolaridade estão com mais dificuldade para retornar ao mercado de trabalho depois da crise da covid-19 do que outros segmentos da população. O número de pessoas ocupadas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto ainda está 5,2% abaixo do nível pré-pandemia, apesar da recuperação do emprego neste ano, segundo levantamento realizado por Janaína Feijó e Paulo Peruchetti, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

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O jornal O Globo informa que a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento de sete das dez investigações abertas a partir do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.