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Petrobras decide sobre dividendos e elege novo conselho nesta quinta – Edição do Dia

A Petrobras realiza nesta quinta-feira (25/4) assembleia de acionistas para eleger um novo conselho de administração e definir sobre o pagamento de dividendos extraordinários, foco de uma crise política que quase derrubou o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Na eleição para o conselho, o governo tenta ampliar sua influência direta sobre a maior estatal brasileira. Já a questão dos dividendos ajuda a melhorar a visão de investidores sobre a companhia, abalada após os ruídos em torno do tema. (Folha de S. Paulo)

Petrobras vê conflito de interesses de conselheiros às vésperas da assembleia

O jornal O Estado de S. Paulo informa que acionistas da Petrobras chegam à assembleia geral prevista para esta quinta-feira (25/4), com representantes dos sócios privados, os minoritários, divididos e acusados de conflito de interesses. Em dia de eleição, dos 11 conselheiros, quatro representam investidores privados – três deles trabalham para permanecer no comitê.

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A reportagem destaca que no caso de dois deles – o advogado Marcelo Gasparino e o investidor Juca Abdalla –, o Comitê de Pessoas e de Elegibilidade da Petrobras apontou conflito de interesses e recomendou que eles limitem suas atuações no comando da estatal.

Presente no conselho de quatro das maiores empresas do país – Petrobras, Vale, Banco do Brasil e Eletrobras – o advogado Marcelo Gasparino é membro do comitê desde 2022. O Comitê de Pessoas e de Elegibilidade levantou problemas sobre o advogado ocupar o conselho de administração da Petrobras e da Eletrobras, simultaneamente, tendo em vista os planos das duas companhias em investir na transição energética e no setor elétrico – a Petrobras deseja desenvolver a geração de energia eólica offshore (em alto-mar).

Fazenda vê novo pagamento de dividendos extras da Petrobras no segundo semestre, com mais R$ 6 bilhões para a União

O Ministério da Fazenda vê como possível a Petrobras pagar o restante dos dividendos extras (cerca de R$ 22 bilhões) no segundo semestre, informa o jornal O Globo. A reportagem explica que isso equivale a 50% do que está numa reserva pela estatal e o governo fica com R$ 6 bilhões desse valor.

Nesta quinta-feira (25/4), a assembleia de acionistas da estatal deve aprovar o pagamento da primeira metade dos dividendos extraordinários aos acionistas, com entrada também de R$ 6 bilhões nos cofres públicos. Em março, a decisão de reter o montante total para privilegiar o plano de investimentos da empresa quase levou à demissão do presidente da companhia, Jean Paul Prates.

Neoenergia: Distribuição é destaque em balanço

Reportagem do portal Investing.com indica que dados sólidos em distribuição de energia foram apontados como destaque do balanço da Neoenergia por analistas, que não demonstraram grandes surpresas com os indicadores, diante de prévia operacional já divulgada.

A Neoenergia reportou um lucro líquido de R$1,127 bilhão no primeiro trimestre deste ano, uma diminuição anual de 7%. O Ebitda somou R$3,5 bilhões, queda de 3% na mesma comparação, enquanto a receita operacional líquida atingiu R$11,02 bilhões, uma perda de 1%.

A energia injetada subiu 8,2% e o endividamento medido pela dívida líquida/Ebitda foi de 3,28x entre janeiro e março, contra 3,17x nos três meses imediatamente anteriores.

Lula é intransigente à alta de tarifa de Itaipu pedida por Paraguai, diz ministro

O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) afirmou ontem (24/4) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é intransigente na defesa da atual tarifa de energia da usina de Itaipu, mas que o governo está avaliando contrapartidas para atender a interesse do Paraguai – que pede um preço mais alto.

Lula e Silveira discutiram o assunto ontem com a presença do presidente de Itaipu, Enio Verri, no Palácio do Planalto. Desde dezembro, a tarifa estabelecida é de US$ 16,71 por kW, mas o governo paraguaio demanda cerca de US$ 22. (Folha de S. Paulo)

Baixa renda poderá ter ‘cashback’ de até 50% do tributo na conta de luz

A proposta de regulamentação da reforma tributária prevê um “cashback” de até 50% dos tributos na conta de luz, água, esgoto e gás natural e de até 100% na aquisição do gás de botijão para famílias de baixa renda.

O mecanismo foi aprovado na emenda constitucional da reforma tributária como forma de garantir a devolução de parte dos tributos pagos por famílias em situação de maior vulnerabilidade.

De acordo com a proposta, terão acesso ao benefício as famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (hoje, o equivalente a R$ 706) inscritas no Cadastro Único de programas sociais. (Folha de S. Paulo)

Equinor tem lucro líquido de US$ 2,67 bi no 1º tri/2024, queda de 46,2% em base anual

A empresa norueguesa de energia Equinor informou que teve lucro líquido de US$ 2,67 bilhões no primeiro trimestre de 2024, em queda de 46,2% em comparação com US$ 4,97 bilhões um ano antes, mas acima dos US$ 2,15 bilhões esperados numa sondagem da Factset.

A companhia disse que o lucro ajustado – sua medida preferida – foi de US$ 7,53 bilhões, queda de 36,8% em relação aos US$ 11,92 bilhões de um ano antes, mas ainda acima dos US$ 7,20 bilhões esperados em um consenso compilado pela empresa. A receita caiu 14%, para US$ 25,14 bilhões, já que os preços do gás foram mais baixos do que no ano anterior, disse a empresa. (Valor Econômico)

TAG prevê desconto alto para armazenagem de gás

Em entrevista à Agência EPBR, a diretora de Desenvolvimento de Negócios da Transportadora Associada de Gás (TAG), Luisa Franca, informou que a companhia avalia aplicar um “alto grau de desconto” na tarifa de transporte para clientes da joint venture de estocagem de gás natural que está negociando com a Origem Energia.

A TAG também está explorando a possibilidade de lançar produtos adaptados às termelétricas 100% flexíveis para alinhar com a demanda dos leilões de reserva previstos para o segundo semestre.

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ontem (24/4) aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o primeiro projeto de lei complementar para regulamentação da reforma tributária do consumo. O tema é o principal destaque desta quinta-feira (25/4) na mídia.

A estimativa da Fazenda para a alíquota média dos novos tributos – que será fixada posteriormente – é de 26,5%, podendo chegar a 27,3%. A expectativa de Lira é aprovar as novas regras até o início do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho. (Valor Econômico)

No total, o projeto tem 360 páginas e traz o coração do novo sistema, que inclui o funcionamento do Imposto sobre Valor Agregado (o IVA, que unificará 5 tributos) e do Imposto Seletivo, que tem como pressuposto a incidência sobre bens e serviços considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente. (O Estado de S. Paulo)

A proposta do governo de regulamentação da reforma tributária propõe redução em 30% das alíquotas do IBS e da CBS sobre a prestação de serviços de 18 profissões regulamentadas de natureza científica, literária ou artística. Estão na lista administradores, advogados, economistas e engenheiros, entre outros. (Folha de S. Paulo)

Aprovada no ano passado depois de quatro décadas de discussões, a reforma dos impostos sobre bens e serviços precisa ser regulamentada, como os produtos que vão estar na cesta básica nacional, com isenção total do imposto, e o cashback, que é a devolução de tributos pagos por famílias de baixa renda. (O Globo)

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