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Petrobras disputará leilão de energia nova com gás natural – MegaExpresso – edição das 7h

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A Petrobras estuda participar do próximo leilão de contratação de energia nova, seja como geradora com projetos termelétricos ou como fornecedora de gás natural para usinas. Marcado para 17 de outubro, o leilão será do tipo A-6, que negociará contrato de energia de novos empreendimentos com início de fornecimento em seis anos (2025).

A afirmação, feita ontem (14/08) pela diretora de Refino e Gás da Petrobras, Anelise Lara, após participar de seminário sobre gás natural promovido pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro, vem repercutindo na imprensa, com matérias publicadas ontem e hoje.

Também sobre o próximo certame de energia, o Valor Econômico informa que o diretor e professor da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Langoni, que tem atuado como consultor do governo para o processo de abertura do mercado de gás natural do país, afirmou que o resultado do leilão será um indicador para o preço do gás natural para as indústrias no futuro. “Vamos ter uma ideia, tanto para o lado da oferta, quanto para o lado da demanda. Um teste importante e definitivo do choque de competitividade”, afirmou.

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Térmicas entram nos desinvestimentos da Petrobras

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O site Brasil Energia / Petróleo Hoje também publicou matéria sobre o seminário realizado ontem (14/08) pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro. O destaque foi para intenção da Petrobras de lançar no final do primeiro trimestre de 2020 os teasers (etapa de divulgação de oportunidade) para venda de 15 térmicas do conjunto de 26 usinas de sua carteira.

A estratégia é manter apenas os ativos a gás com maior capacidade de geração e próximos aos centros de produção, disponibilizando ao mercado as térmicas a óleo diesel, as operadas em parceria e as usinas a gás de menor porte e distantes dos ativos de energia e petróleo. A proposta, segundo apurado pela reportagem, é manter principalmente as térmicas da região Sudeste.

A matéria do site informa ainda que, com capacidade de geração de até 6 mil MW, o parque térmico da Petrobras é pulverizado, com usinas espalhadas pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Novos donos da TAG vão investir R$ 1 bilhão em cinco anos

O Valor Econômico ouviu executivos da Transportadora Associada de Gás (TAG) sobre os planos da companhia após a venda da empresa para a Engie e o fundo canadense CDPQ. Os novos controladores se preparam para um ciclo de investimentos de cerca de R$ 1 bilhão em cinco anos na sua malha de gasodutos.

Segundo o diretor-presidente da TAG, Gustavo Labanca, o foco dos aportes será na manutenção da infraestrutura. “Como a empresa ficou praticamente dois anos em processo de venda, há uma série de investimentos que são necessários para garantir a segurança da malha, a integridade.”

O diretor de operações da empresa, Emmanuel Delfosse, disse que o plano de investimentos ainda está em fase de elaboração e será previamente apresentado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Temos todo um rito regulatório com a ANP a ser aprovado. Nosso negócio é uma tarifa regulada. Todo esse investimento vai compor a tarifa e o regulador tem que ser ouvido”, afirmou.

PANORAMA DA MÍDIA

O risco de uma nova recessão global elevou a tensão no mercado financeiro. Este é o destaque de hoje (15/08) nos principais jornais do país. O Valor Econômico, por exemplo, traz uma série de reportagens e análises sobre o tema, em que mostra a situação econômica e reações ao atual cenário em países como China, Estados Unidos, Alemanha, além do Brasil. O jornal informa que bolsas de valores sofreram fortes perdas, moedas dos países emergentes perderam valor diante do dólar e taxas de juros recuaram face à expectativa de que as maiores economias adotem estímulos fiscais para reanimar a atividade.

A Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo e o Correio Braziliense destacam que o dólar superou a marca de R$ 4 e que o Banco Central (BC) anunciou a venda de dólar no mercado à vista  pela primeira vez em dez anos, indicando que está disposto a reduzir o volume de reservas internacionais para acalmar investidores. O motivo são as notícias sobre o crescimento abaixo do esperado da economia chinesa, sobretudo em vendas no varejo e produção industrial, além do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) alemão, que encolheu 0,1% no segundo trimestre ante os primeiros três meses do ano.

Na edição de hoje (15/08) do jornal O Globo, a matéria sobre o temor de recessão global divide espaço com a notícia da aprovação pela Câmara dos Deputados, ontem, do projeto que pune o abuso de autoridade. O texto, que já havia sido apreciado pelo Senado em 2017, define penas para vários tipos de ilícitos. Magistrados, por exemplo, serão punidos com detenção de um a quatro anos ao decidirem pela prisão preventiva sem amparo legal. Abertura de investigação sem indícios de crime e obtenção de prova por meio ilícito também são algumas das práticas enquadradas como crime de abuso. O projeto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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