Em comunicado divulgado hoje (31/05) pela manhã, a Petrobras informa que parecer da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a eleição de membros do Conselho de Administração na Assembleia Geral Extraordinária de 12 de bril não apontou irregularidades quanto ao processo de votação.
No parecer, a CVM manifestou que não foi identificada causa para o pedido de paralização da assembleia geral; não houve restrições no modelo de votação quanto ao direcionamento de votos aos candidatos não indicados pelo controlador; não foram detectadas irregularidades no cômputo de votos; e não houve divergências nos boletins de votos à distância nas versões em português e inglês.
Por outro lado, o relatório apontou que houve equívoco na orientação de voto por parte da consultoria internacional contratada por investidores e que há complexidade na cadeia de votação que podem gerar limitações para acionistas estrangeiros, diante das peculiaridades do sistema brasileiro. Por fim, a CVM formulou recomendações à Petrobras e à B3, com o intuito de aprimorar o processo de votação em assembleias. (Agência Petrobras)
Fundos assinam acordo com Cosan para subscrever R$ 810 milhões em novas ações da Compass
A Cosan firmou acordo com os fundos de investimentos Atmos Ilíquidos, Atmos Master, Manzat Inversiones e Ricardo Ernesto Correa da Silva, por meio do qual eles se comprometem, como investidores, a subscrever, via aumento de capital, R$ 810 milhões em ações da Compass, via emissão de novas ações preferenciais, representativas de 4,68% do capital da empresa.
Segundo comunicado, a transação teve como base um Equity Value Pre-Money (valor estimado da empresa antes de receber um investimento) da Compass de R$ 16,5 bilhões. Além disso, foi assinado, com eficácia suspensa até a conclusão da transação, um acordo de acionistas entre a Cosan e os investidores. (Valor Econômico)
Compra de energia limpa corporativa cresceu 18% em 2020
O portal Brasil Agro informa que a energia limpa comprada por empresas em todo o mundo atingiu um recorde de 23,7 GW em 2020. Em 2019, esse total foi de 20,1 GW e em 2018, 13,6 GW, segundo as novas pesquisas publicadas pela BloombergNEF (BNEF). O aumento ocorreu apesar de fatores adversos, como a pandemia da covid-19, a recessão global e a incerteza sobre a política energética norte-americana antes da eleição presidencial.
De acordo com o relatório da BNEF, mais de 130 empresas, em setores que variam de petróleo e gás a gigantes de tecnologia, assinaram contratos de energia limpa. Os Estados Unidos foram, mais uma vez, o maior mercado, porém menos dominantes em comparação aos anos anteriores. (com informações da agência de notícias Reuters)
PANORAMA DA MÍDIA
A Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta segunda-feira (31/05) que a próxima edição da Copa América será disputada no Brasil. As datas permanecem as mesmas – 13 de junho a 9 de julho –, mas as sedes ainda serão divulgadas. Manaus, Brasília, Natal e Recife seriam as cidades escolhidas para receber a competição continental de seleções. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu aval para a realização dos jogos no país, em concordância com o governo federal. (O Estado de S. Paulo)
O governo de Pernambuco, uma das possíveis sedes do torneio, emitiu nota oficial informando que “o atual cenário epidemiológico (de covid-19) não permite a realização de evento do porte da Copa América”. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou em sua conta no Twitter que “não há possibilidade de flexibilizar regras para que a Bahia seja sede”. Costa frisou que jogos no estado apenas se forem sem público. (O Globo)
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Com mais de 95% da população adulta vacinada, Serrana (SP) reduziu em 95% as mortes por covid-19. A cidade do interior paulista, na região metropolitana de Ribeirão Preto, foi alvo de estudo inédito sobre as consequências da vacinação em massa da população. Idealizado pelo Instituto Butantan, o projeto consiste em analisar o impacto e a eficácia da vacinação na redução de casos da doença e no controle da pandemia. (Folha de S. Paulo)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando um pedido da farmacêutica americana Pfizer para que jovens a partir dos 12 anos sejam incluídos no público-alvo da empresa para a vacina contra a covid-19. A solicitação é para que a bula da vacina possa ser alterada para atualizar a idade mínima, atualmente em 16 anos. (Valor Econômico)