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Petrobras estuda sair de programa de governança da B3 – MegaExpresso – edição das 15h

A notícia de que a Petrobras avalia deixar o programa de governança da B3, a bolsa de valores de São Paulo, foi publicada hoje (12/7) por diversos canais de internet, entre eles a agência Reuters e o portal UOL. O programa foi criado em 2015 para atestar esforços de empresas estatais do país que buscam melhorar a governança corporativa.

A iniciativa da B3 permite a adesão apenas de empresas que sigam diversos quesitos de governança, incluindo medidas para evitar indicações políticas para cargos-chave. Segundo fontes da Reuters, a iniciativa de saída do programa teria partido do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, por entender que a adesão tem agregado pouco e que a empresa precisa concentrar seus esforços em busca de práticas ainda melhores do que as exigidas pelo programa da bolsa.

Procurada pela reportagem, a B3 preferiu não comentar. A Petrobras afirmou que vem se destacando, nos últimos anos, pelas regras de governança corporativa e pelo aprimoramento de seus controles internos. A empresa afirmou ainda que muitas das obrigações previstas no programa de governança da B3 foram contempladas na Lei 13.303/16, “de maneira que uma eventual saída do programa não representaria necessariamente um enfraquecimento ou retrocesso nas práticas de governança da companhia”.

Petrobras avança venda de ativos no exterior

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O Valor Econômico traz hoje (12/07) uma matéria, na qual toma como exemplo as iniciativas iniciais da Petrobras para a venda de sua participação de 34% na processadora de gás natural Compañia Mega, na Argentina, já noticiada anteriormente, para explicar que o negócio representa mais um passo da estatal na estratégia de redução de sua presença no mercado internacional.

A venda de ativos no exterior é um dos principais vetores do programa de desinvestimentos da petroleira nos últimos anos. Além da venda da Mega, a Petrobras negocia com o governo uruguaio a devolução de suas concessões de distribuição de gás natural no país vizinho.

De acordo com a reportagem, desde 2015, em resposta à crise financeira, a estatal levantou US$ 5,1 bilhões com alienações no exterior e saiu de países como Chile, Paraguai, Nigéria e Japão. A Petrobras, contudo, ainda mantém uma base de ativos nas Américas, incluindo redes de distribuição de combustíveis no Uruguai e Colômbia e alguns ativos de exploração e produção na Bolívia, Estados Unidos, Argentina e Colômbia, além e contratos de serviços no México.

Japoneses estreiam no mercado de energia solar no Brasil

O Canal Energia informa que Shizen Energy, empresa japonesa de energia renovável, concluiu a construção da primeira usina solar no Brasil, em parceria com a Espaço Y, do ramo imobiliário. A planta de 1,1 MW de capacidade instalada está localizada no núcleo rural Capão Seco, em Brasília, e fornecerá energia para a população local. As obras foram iniciadas em janeiro deste ano.

Preços de petróleo caem com redução da perspectiva de demanda pela Opep

O site Tn Petróleo informa que os preços do petróleo caíram ontem (11/07), à medida que a Opep estimou uma demanda menor pelo produto no ano que vem, com os contratos futuros recuando de seus maiores níveis em mais de um mês. Os futuros do petróleo Brent recuaram US$ 0,49, fechando a R$ 66,52 por barril. Já os futuros do petróleo dos Estados Unidos fecharam em queda de US$ 0,23, a US$ 60,20 por barril.

De acordo com a reportagem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) forneceu suas primeiras estimativas para 2020 em um relatório mensal, no qual estima que o mundo precisa de 29,27 milhões de bpd de seus 14 membros no ano que vem, uma queda de 1,34 milhão de bpd em relação a este ano.

PANORAMA DA MÍDIA

A revista IstoÉ Dinheiro traz, como principal reportagem, os destaques da agenda econômica do governo federal para a retomada do crescimento após a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso. Já a revista IstoÉ obteve documentos, segundo os quais, o Partido dos Trabalhadores (PT) utiliza verba do fundo partidário para pagar despesas com passagens aéreas, hotéis, segurança e aluguel de vans para atos em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba.

A nova edição da revista Veja chega às bancas hoje (12/07) com uma reportagem sobre abusos sexuais cometidos por um padre da igreja católica brasileira contra jovens no município de Araras, interior de São Paulo. A reportagem entrevistou seis pessoas que contaram suas histórias e seus dramas. A denúncia contra o padre e um bispo da cidade de Limeira, também no interior do estado, que o protegia, foi feita há duas semanas, quando as vítimas prestaram depoimento à Polícia Civil de São Paulo. À época dos crimes, o padre tinha 32 anos. Hoje, ele tem 50 anos. De acordo com a revista, o caso contou com a intervenção direta das autoridades eclesiásticas de fora do país, que obedecem a uma diretriz do papa Francisco contra abusos sexuais cometidos por religiosos.

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