A Petrobras informou o início da oferta de recompra de títulos globais, por meio da subsidiária Petrobras Global Finance B.V. (PGF). Conforme o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os bonds a serem recomprados foram divididos em dois grupos, independentes entre si, e está limitada ao montante a ser dispendido pela PGF de US$ 750 milhões por grupo, totalizando US$ 1,5 bilhão.
Segundo a Petrobras, os detentores de títulos que entregarem seus títulos também receberão juros capitalizados, até a data de liquidação, conforme definido em tabela. (Valor Econômico)
Caso o montante ofertado pelos investidores na oferta de recompra de um determinado título faça com que o limite por grupo de US$ 750 milhões seja excedido, a oferta poderá ser cancelada para aquele título e aceita para o(s) título(s) seguintes, seguindo a ordem de prioridade, até que o limite de US$ 750 milhões seja alcançado, conforme os termos e condições da oferta, de forma que nenhum título poderá ser aceito parcialmente. (O Estado de S. Paulo)
Aneel extingue concessão de três hidrelétricas da CPFL em São Paulo
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou resolução no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 6, extinguindo a concessão de três empreendimentos hidrelétricos da CPFL no Estado de São Paulo.
São eles: a usina hidrelétrica Três Saltos, que fica na cidade de Torrinhas; a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santana, localizada em São Carlos; e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Grande, que fica em município homônimo. (O Estado de S. Paulo)
Neoenergia fecha contrato com Ambev para fornecer energia eólica por uma década
O Valor Econômico informa que a Neoenergia fechou contrato com a Ambev para a venda de energia renovável no mercado livre por dez anos. O acordo prevê o fornecimento de 55 MW médios, entre 2024 e 2033, provenientes de parques eólicos. O contrato, que prevê a emissão de certificados de energia renovável para todo o período, soma 4,8 TWh de energia renovável nos dez anos, equivalentes a 4,8 milhões de certificados. Segundo a Neoenergia, o acordo faz parte da estratégia de expansão no mercado livre e tem como vantagem garantir receita em longo prazo, mitigando o risco de projeto
Terminal de SC atrasa e indefinição sobre supridor preocupa indústria local
Reportagem do portal EPBR ressalta que a demora da New Fortress Energy (NFE) para definir um supridor de gás natural liquefeito (GNL) para o Terminal de Gás Sul (TGS), na Baía de Babitonga (SC), ligou o sinal de alerta entre os grandes consumidores de gás de Santa Catarina — que viam no projeto, originalmente, uma oportunidade de aquisição do insumo no mercado livre, mas que estão céticos, agora, quanto à abertura via importação.
Quando assinou contrato com a NFE, a SCGás esperava contar com o gás, inicialmente, a partir de abril, mas as obras do terminal atrasaram. A NFE prevê concluir a planta de regaseificação até o fim de 2022 e reafirma o interesse no desenvolvimento do ativo. Segundo fontes da reportagem, porém, tanto a distribuidora estadual de gás canalizado quanto os potenciais consumidores livres temem que o aumento da demanda europeia afaste fornecedores antes interessados em abastecer o novo terminal brasileiro.
Petróleo muda de direção e é negociado abaixo de US$ 100
O Valor Econômico informa que o petróleo reverteu os ganhos do começo do dia e passou a cair mais de 3% nesta tarde de quarta-feira (06/07), com barril abaixo de US$ 100, diante do temor crescente por uma recessão, que também ajuda a alimentar a procura por dólar. Às 12h21, o contrato do WTI para agosto cedia 4,15%, saindo a US$ 95,37. O vencimento do Brent para setembro tinha queda de 3,84%, cotado a US$ 98,82.
A queda forte ocorre em meio à preocupação do investidor com a chance crescente de uma recessão global, já que grandes economias apresentam fragilidades. Nos últimos dias, além da preocupação com a maior economia do planeta, cresceu o temor de que a zona do euro entrasse em uma retração mais forte, já que a escassez de gás natural pode levar o antigo continente a um racionamento. Diante de uma fragilidade generalizada, a busca pelo dólar tem crescido, uma vez que outras divisas também são ameaçadas pela recessão em seus respectivos países.
PANORAMA DA MÍDIA
Diversos indicadores do mercado financeiro reforçavam nesta quarta-feira (06/07) a preocupação de investidores quanto à possibilidade de uma recessão da economia mundial. O dólar estendia seus ganhos contra a moeda brasileira para uma quinta sessão consecutiva, negociado em alta de 0,94%, a R$ 5,4380. Caso permaneça assim ao final do pregão, a cotação será a maior desde 26 de janeiro. (portal UOL)