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Petrobras inicia fase não-vinculante na Bacia de Camamu (BA) – Edição da Tarde

A Petrobras iniciou a fase não-vinculante referente à venda de sua participação (35%) no Campo de Manati, concessão de produção marítima em águas rasas localizada na Bacia de Camamu, no estado da Bahia.

Os potenciais compradores habilitados para essa fase recebem um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre o ativo em questão, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não-vinculantes. As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.

O Campo de Manati localiza-se a uma distância de 10 km da costa do município de Cairú/BA, em lâmina d’água entre 35 e 50 metros. O campo iniciou sua operação em 2007 e sua produção média em 2019 foi de 105 bpd de condensado e 1.269 mil m3/dia de gás, através da plataforma fixa PMNT-1, que envolve uma estrutura submarina composta por 6 poços produtores de gás. A Petrobras é a operadora do campo, com 35% de participação, em parceria com a Enauta Participações (45%), Geopark Brasil E&P de Petróleo e Gás Ltda. (10%) e Brasoil Manati Exploração Petrolífera Ltda. (10%). (Agência Petrobras)

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Em webinar, Engie discute eficiência energética em novo contexto da economia mundial

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A elétrica Engie vai realizar ainda hoje (01/06), às 17 horas, o webinar “Futuro Acelerado”, com especialistas do Brasil e do exterior. A ideia é que eles comentem a eficiência energética, redução de custos e o que a empresa considera ser o “novo normal”, e apresentem as possíveis soluções em energia que se adaptam aos novos cenários com o covid-19, tanto para empresas como para cidades. Pela Engie, irá participar o diretor-presidente da Engie Soluções, Leonardo Serpa. (Petronotícias / Engie)

Neoenergia reduziu consumo em 58 GWh em ações de eficiência em 2019

O grupo Neoenergia investiu um total de R$ 50,5 milhões em programas de eficiência energética durante 2019, o que resultou em uma redução de consumo na ordem de 58 GWh ao ano. O Valor Econômico informa que a empresa anunciou um compilado com suas principais ações nessa área, destacando a importância do uso consciente e sustentável da energia.

Entre os destaques citados pela empresa está a substituição de quase 800 mil lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED em comunidades e instituições públicas ou filantrópicas na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Mais de 220 comunidades foram beneficiadas nos cinco estados, além de quase 900 instituições atendidas. Aliado a essa ação, cerca de 162 prédios públicos e filantrópicos receberam condicionamento de ar, instalação de sistemas fotovoltaicos e outras iniciativas para o aumento da eficiência. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Em audiência realizada hoje (01/06) pela comissão mista da covid-19 no Senado Federal, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que, a partir do terceiro trimestre, já é esperada uma recuperação da economia brasileira.

Segundo ele, o Boletim Focus, do BC, prevê uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país de mais de 6%. “Houve uma piora da expectativa crescente dos agentes por entender que o distanciamento será mais longo e impactará os setores”, explicou. O executivo indicou que, em maio, houve uma pequena recuperação da confiança, mas o nível é mais baixo que em 2015.

Sobre o desemprego, ele disse que vê um aumento sem precedentes. O presidente do BC destacou ainda que está ocorrendo uma forte saída de dinheiro dos países emergentes, com destaque para o Brasil, o que mostra que “a parte de financiamento externo não é uma variável com que podemos contar no curto prazo”. (Valor Econômico)

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O pior da pandemia ainda não chegou para o Brasil, afirmou hoje (01/06) o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan. Segundo ele, o Brasil, entre outros países da América Central e do Sul, está entre os que têm registrado os maiores aumentos diários de casos da doença, com transmissão ainda fora de controle.

“Claramente a situação em alguns países sul-americanos está longe da estabilidade. Houve um crescimento rápido dos casos e os sistemas de saúde estão sob pressão”, disse Ryan. Até ontem (31/05), o Brasil tinha 514.849 casos oficialmente confirmados de coronavírus e 29.314 mortes, com 480 novos mortos nas 24 horas anteriores. O Brasil é o segundo país com maior número de casos no mundo, depois dos Estados Unidos, e o quarto em número de mortes, atrás de EUA, Reino Unido e Itália. (Folha de S. Paulo)

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A ansiedade do presidente Jair Bolsonaro e de governadores para reabrir a economia pode provocar novas ondas da pandemia de covid-19, o que exigirá medidas adicionais de isolamento e lentidão na recuperação da atividade, diz Pedro Cavalcanti Ferreira, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“O Brasil, com o número de casos diários que tem hoje, sem ter o vírus realmente controlado, não está pronto para começar a liberar a abertura de comércio e serviços. Existe risco de termos um voo de galinha”, diz Ferreira, em entrevista ao Valor Econômico.

Ferreira lembra que foi em uma tentativa de salvar a economia que o Chile fez de forma prematura sua reabertura. O plano chamado “Retorno Seguro” anunciado no fim de abril, com a reabertura de alguns centros comerciais, resultou no aumento do número de casos – o país tem agora a pior estatística de casos per capita da América Latina.

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