A Petrobras divulgou, na sexta-feira (05/02), o início da fase não-vinculante referente à venda da totalidade de suas participações de 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e de 25% na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB).
Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre as companhias, além de instruções sobre o processo de venda.
A TBG, proprietária e operadora do gasoduto Bolívia-Brasil, está presente no principal eixo econômico do Brasil, nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, tem extensão de 2.593 km, com capacidade de transporte de até 30 milhões de m3/dia de gás natural.
Já a TSB localiza-se no Rio Grande do Sul, com 50 km de dutos já instalados, com capacidade de transporte de até 7,68 milhões de m3/dia de gás natural e um projeto de 565 km adicionais que, uma vez concluído, permitirá a conexão dos campos de produção na Argentina à região metropolitana de Porto Alegre e ao gasoduto da TBG. As informações são da Agência Petrobras.
Petrobras conclui venda do campo de Frade (RJ)
A Petrobras finalizou sexta-feira (05/02) a venda de sua participação de 30% no campo de Frade, localizado na Bacia de Campos, litoral norte do estado do Rio de Janeiro, para a PetroRio Jaguar Petróleo, subsidiária da Petro Rio S.A. (PetroRio), que detém os 70% restantes.
A transação incluiu também a venda da totalidade da participação detida pela Petrobras Frade Inversiones, subsidiária da Petrobras, na empresa Frade BV para a Petrorio Luxembourg, que passa a deter 100% de Frade BV.
A operação foi concluída com o pagamento de US$ 36 milhões para a Petrobras, valor resultante dos pagamentos previstos nos contratos e já com os ajustes aplicáveis. Esse valor se soma ao montante de US$ 7,5 milhões pagos à Petrobras na assinatura do contrato de venda. Os valores pagos à Petrobras na sexta-feira e na assinatura do contrato, somados ao lucro auferido, totalizam US$ 100 milhões, conforme divulgado anteriormente.
Além disso, há o montante de US$ 20 milhões contingente a uma potencial nova descoberta comercial no campo, que se ocorrer no futuro, a Petrobras terá direito a receber. (Agência Petrobras)
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição deste domingo (07/02) do jornal O Globo é a pauta do centrão no Congresso – pauta essa que a reportagem define como “oculta”.
O jornal informa que aliados do presidente da Câmara, Arhur Lira (PP-AL), e até integrantes da oposição enxergam o novo momento como propício para o avanço de propostas que afrouxam a punição para crimes associados ao mau uso de dinheiro público e à corrupção. Fazem parte dessa agenda não propagandeada a limitação da punição em casos de improbidade administrativa e lavagem de dinheiro, além da proibição de buscas em escritórios de advocacia.
Na outra ponta, diz a reportagem, duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) – a da prisão após a condenação em segunda instância e a que extingue o foro privilegiado – seguirão a passos lentos, assim como aconteceu na gestão do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, avalia que não é o “melhor quadro para o Brasil” ter um réu na linha sucessória da Presidência da República – no caso, o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que responde a denúncias na Corte por corrupção passiva e organização criminosa – ainda em análise de recursos. Segundo na linha sucessória, Lira pode ser impedido de substituir o presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Lourão.
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A Folha de S. Paulo informa que o principal instrumento do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia, mesmo sem eficácia comprovada pela ciência, a distribuição de cloroquina no país mobilizou pelo menos cinco ministérios, uma estatal, dois conselhos da área econômica, Exército e Aeronáutica.
A Folha identificou dezenas de atos oficiais, todos eles públicos, adotados nas mais diferentes esferas de governo para garantir a circulação de cloroquina e hidroxicloroquina. De acordo com a reportagem, distribuir o medicamento virou uma política de governo, com atos dos Ministérios da Saúde, Defesa, Economia, Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia. Envolve desde a orientação técnica para o uso até o fornecimento final da substância, passando por isenções de impostos e facilitações na circulação do produto.