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Petrobras inicia fase vinculante de ativos de E&P na Bacia de Santos – Edição da Manhã

A Petrobras informou ontem (08/09) que deu início à fase vinculante da venda de 50% a 100% de sua participação, com passagem da operação, na concessão BM-S-51, na Bacia de Santos. A concessão está localizada em lâmina d’água que varia de 350 a 1.650 m e cerca de 215 km da costa de São Paulo.

Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento.

A concessão BM-S-51 foi adquirida na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2005 e está no primeiro período exploratório, com compromisso remanescente de perfuração de um poço para cumprimento do Programa Exploratório Mínimo.

A Petrobras é operadora com 80% de participação nesse ativo, em consórcio com a Repsol Sinopec Brasil que detém os demais 20%. (Agência Petrobras)

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Bolsonaro veta mudança em divisão de recursos do pré-sal para estados e municípios

O presidente Jair Bolsonaro vetou ontem (08/09) trecho de um projeto de lei que direcionava recursos do pré-sal para estados, municípios e para financiar a expansão de gasodutos. Atualmente, a integralidade desse dinheiro vai para o Fundo Social do Pré-Sal.

O texto previa que os repasses fossem divididos: 50% continuariam no Fundo Social (voltado para saúde e educação); 30% iriam para fundos de Participação dos Estados (FPE) e de Participação dos Municípios (FPM); e 20%, para a construção de gasodutos. A medida havia sido aprovada pelo Congresso no início de agosto.

O financiamento de gasodutos seria feito por meio de uma linha chamada de “Brasduto”, que também foi vetada. De acordo com o Planalto, a medida resultaria na redução de recursos do Fundo Social, hoje destinados a áreas como educação, cultura, esporte, saúde pública e meio ambiente. As informações são do jornal O Globo.

Energisa Rondônia eleva aportes, mas enfrenta oposição

O Valor Econômico informa que, há quase dois anos no comando da distribuidora de Rondônia, a Energisa está na metade do plano de investimentos que promete acabar com as limitações locais do fornecimento de energia.

Até o fim de 2021, a companhia pretende “destravar” o estado quando o assunto é energia elétrica, com a conclusão de subestações e linhões nas principais rotas do agronegócio regional. Mas, apesar dos aportes para melhorar a prestação dos serviços, a atual administração da companhia enfrenta resistência: há uma movimentação na assembleia estadual que pede a retirada da concessão da empresa.

Adquirida no processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras, a concessionária de Rondônia é a que mais recebe investimentos do grupo Energisa, que tem outras dez distribuidoras. Assim que assumiu a empresa, foram aportados R$ 254 milhões para manter as operações rodando. Também foram pagos R$ 1,2 bilhão em dívida com fornecedores. “A partir daí, montamos um grande pacote de obras, a concessão estava há anos no subinvestimento”, afirma o presidente da Energisa Rondônia, André Theobald.

Perfin planeja parceria para leilões de saneamento

Em entrevista ao Valor Econômico, Ralph Rosenberg, sócio-fundador da gestora de recursos Perfin, uma das candidatas do setor financeiro a investir em saneamento básico, disse que a empresa estuda fazer sua estreia no segmento até o fim deste ano.

O grupo, que já tem um histórico de investimentos em transmissão de energia e geração renovável, está agora em conversas com operadores de água e esgoto para possíveis parcerias em projetos de concessão.

“O saneamento tem um potencial muito maior do que o setor de linhas de transmissão. O que faltam são bons ‘players’. Capital não acredito que faltará, o desafio é capacidade de execução”, afirmou o executivo. Ele diz que a gestora está avaliando os leilões de saneamento marcados para setembro.

Neste mês, estão previstas três grandes concorrências: a Parceria Público-Privada (PPP) de Cariacica (ES), a PPP da Sanesul (MS) e a concessão da região metropolitana de Maceió (AL).

PANORAMA DA MÍDIA

O laboratório AstraZeneca anunciou ontem (08/09) a interrupção de estudos internacionais para desenvolver uma vacina contra a covid-19. Há suspeita de reação adversa grave em um dos voluntários no Reino Unido.

A decisão ocorreu no dia em que o ministro interino da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, afirmou que em “janeiro a gente começa a vacinar todo mundo”. Desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford, este imunizante é a principal aposta do governo Jair Bolsonaro.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que traz a informação como principal destaque da edição desta quarta-feira (09/09), é preciso destacar que esse tipo de interrupção de estudos, para revisão após contratempo, é normal – esta é a segunda vez que acontece com esse produto.

A notícia da paralisação foi divulgada pelo site americano Stat News, especializado em saúde e ciência, e confirmada pelo Estadão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que tem parceria com a farmacêutica para produzir o imunizante.

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A alta no preço dos alimentos é o destaque de hoje (09/09) do jornal O Globo. Pela segunda vez em menos de uma semana, o presidente Jair Bolsonaro fez ontem um apelo aos donos de supermercados para diminuir os preços dos alimentos.

A reportagem ressalta que a alta dos produtos da cesta básica, provocada por valorização do dólar, aumento das exportações e período de entressafra, pegou o governo de surpresa no momento em que ele se prepara para reduzir o valor do auxílio emergencial à metade. O presidente Jair Bolsonaro, contudo, afirmou que não vai intervir, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, garantiu que não haverá desabastecimento.

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O Valor Econômico informa que os índices de inflação têm apresentado alta de preços discreta nos últimos meses, fruto da retração econômica causada pelo isolamento social. Mas essa tendência não vem sendo percebida pelos consumidores.

Para André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor – IPC da FGV/Ibre, itens como habitação e vestuário estão com taxas de inflação bastante baixas em 2020 e muitos serviços livres praticamente não têm subido. Em todos os casos, a queda de consumo durante a pandemia é causa direta da pouca oscilação de preços. “Esses itens servem de âncora para a inflação”, diz. Em compensação, a inflação nos supermercados avança na casa dos 10% em 12 meses. “E a inflação percebida é muito ligada a alimentos”, explica.

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O tempo de fechamento de escolas no Brasil, por causa da pandemia de covid-19, é maior do que na média dos países ricos. E a suspensão das atividades escolares terá impacto na economia global, indica relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A informação é o destaque da edição de hoje (09/09) da Folha de S. Paulo.

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