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Petrobras inicia fase vinculante de ativos em Alagoas – Edição da Tarde

A Petrobras informa o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões terrestres e de águas rasas (Polo Alagoas) localizadas no estado de Alagoas.

O Polo Alagoas compreende sete concessões de produção (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Paru, Pilar e São Miguel dos Campos), todas localizadas no estado. O campo de Paru está localizado em águas rasas, com lâmina d’água de 24 metros. Os demais campos são terrestres.

A produção média do polo de janeiro a setembro de 2020 foi de 2,3 mil bpd de óleo e condensado e de 878 mil m³/d de gás gerando 1,1 mil bpd de LGN (líquidos de gás natural).

Além dos campos e suas instalações de produção, está incluída na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de metros cúbicos por dia, e que é responsável pelo processamento de 100% do gás do polo e pela geração de LGN. As informações são da Agência Petrobras.

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A pandemia pode redesenhar o futuro da energia

O editorial econômico da edição de hoje (16/10) do jornal O Estado de S. Paulo ressalta que a pandemia de covid-19 causou mais perturbações na demanda global de energia do que qualquer outro evento na história recente e as cicatrizes permanecerão por muito tempo.

De acordo com o editorial, é dessa forma que a Agência Internacional de Energia (AIE) avalia o mercado mundial pós-pandemia e projeta sua evolução nos próximos anos. Os números e os eventos em que se baseiam esse diagnóstico mostram que a demanda global de energia deve se reduzir em 5% neste ano. Os investimentos, de sua parte, devem diminuir 18%, projeta a AIE em seu relatório anual.

Outro aspecto abordado pelo editorial é que a pandemia surgiu quando o mundo entrava no que a AIE chama de “década crítica” da transição para a energia limpa e a consolidação da redução estrutural das emissões de CO2 .A pandemia provocou o corte de 8% no consumo de petróleo e de 7% no de carvão, o que ajudou a diminuir as emissões, mas trata-se de um fenômeno temporário, que não assegura a persistência da redução nos próximos anos.

Entre os desafios que os governos têm a enfrentar para que as emissões fossem reduzidas em 40% até 2030, seria necessário que as fontes renováveis de energia elétrica respondessem por 75% da produção (no ano passado, responderam por menos de 45%).

Governo de MG estuda novo modelo para venda da Cemig

O jornal O Tempo (MG) informa que o governo de Minas Gerais estuda um novo modelo para viabilizar a pauta de privatizações de estatais na Assembleia Legislativa mineira e vender a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). De acordo com a reportagem, a ideia é não negociar o total da participação que o estado tem na empresa, mas sim, parte dela, abrindo espaço a novos acionistas.

Conforme análise interna, o governo mineiro perderia o controle de voto com a chegada de novos acionistas, mas a Cemig valeria mais, financeiramente, em termos de patrimônio.

Governo de São Paulo abre protocolo com a Absolar para desenvolver projetos de energia solar no estado

O governo de São Paulo deseja investir em energia solar e procurou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com o objetivo de implantar projetos desse tipo em pelo menos 60% do território paulista, incluindo a maioria dos órgãos públicos. O protocolo firmado entre o governo estadual e a associação visa, também, capacitar mais profissionais no setor de energia renovável. (Click Petróleo e Gás)

PANORAMA DA MÍDIA 

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, defendeu hoje (16/10) uma redução concreta do endividamento dos países mais pobres, e não apenas uma suspensão da dívida, como ocorre atualmente. O pedido foi feito durante uma reunião virtual do Comitê de Desenvolvimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, informa o Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, até agora, os credores oficiais suspenderam a cobrança da dívida até metade do ano que vem. Mas o Banco Mundial e organizações não governamentais avaliam ser necessário um real “alívio da dívida”, inclusive para as nações mais pobres disporem de recursos para enfrentar a pandemia de covid-19. Além disso, será necessária a participação dos credores privados pelo menos para empurrar a dívida para mais tarde.

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O Valor Econômico informa que o superávit da balança comercial brasileira avançou de US$ 36 bilhões para US$ 42,2 bilhões de janeiro a setembro de 2019 para igual período deste ano. Com forte participação de commodities agropecuárias, as exportações para a China contribuíram bastante para o resultado, aponta o boletim do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas.

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