O jornal O Globo informa que até o final da década, a Petrobras planeja aumentar em mais de 300% sua capacidade instalada de produção no campo de Búzios, no pré-sal do estado do Rio, saltando dos 600 mil barris de petróleo por dia (bpd) atualmente produzidos para aproximadamente 2 milhões de bpd somente nesse ativo.
O crescimento será fruto da entrada em operação dos novas unidades de armazenamento e transferência no campo, havendo atualmente sete unidades já contratadas ou em fase de contratação, destinadas a Búzios, o maior campo em águas profundas do mundo.
Essas e outras projeções serão apresentadas pela Petrobras durante a Rio Oil & Gas 2022, que começa amanhã (26/09) e vai até o dia 29 e será realizada pela primeira vez no Boulevard Olímpico, zona portuária do Rio de Janeiro.
Centrão amplia influência no setor de energia
Reportagem publicada hoje (25/09) pela Folha de S. Paulo indica que a influência do centrão cresceu sobre o setor energético, ocupando cargos-chave em agências reguladoras e nas estatais que sobraram nessa área, como Petrobras e Itaipu. Ainda de acordo com a Folha, esse grupo político também tem reforçado a interferência na formulação de leis que afetam segmentos como combustíveis.
Historicamente, o centrão reúne um grupo de partidos com pouca ou nenhuma posição ideológica, mas muito ativo na negociação para ocupar cargos no governo. Neste momento, o centrão tem na Câmara cerca de 180 deputados, considerando os três principais partidos, PL, Republicanos e PP, que atuam como base de apoio do governo Jair Bolsonaro (PL). Justamente por isso, o campo onde o centrão demonstra mais protagonismo na área de energia é o Congresso.
Seus parlamentares, de modo geral, passaram a atender lobbies de empresas do setor de energia, que recorrem ao Congresso depois de terem os pleitos recusados nas áreas técnicas das agências e do Ministério de Minas e Energia (MME). O caso mais recente ocorreu há pouco mais de duas semanas e ainda está em discussão. No curto espaço de 15 horas, a Câmara alterou a Medida Provisória (MP) 1.118, criando um novo subsídio, e concluiu a votação de seu texto, que seguiu para o Senado.
O foco da MP é o mercado de combustíveis. No entanto, o relator, deputado Danilo Fortes (União-CE) inseriu emendas que alteram regras do setor de energia elétrica. Houve acordo com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para uma rápida tramitação.
A alteração na Câmara atendeu pedido de empresas de energia renovável, especialmente eólica, e foi na contramão da regra defendida pelo MME e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A mudança no Legislativo transferiu um custo da transmissão, que os órgãos de energia entendem ser da empresa de geração, para o consumidor.
Eletrificação de veículos chega a níveis razoáveis até 2030, diz Ford
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente da Ford na América do Sul, Daniel Justo, informa que a montadora prepara o anúncio da chegada de três veículos elétricos ao Brasil em 2023. A ideia é atender a demanda de diferentes segmentos. Além de uma picape, já no início do ano, será lançado um SUV na categoria de luxo e um comercial para frotas.
Segundo Justo, a operação brasileira da Ford vai ter papel importante no projeto de produção de veículos elétricos da empresa, que fechou suas fábricas no país em 2020. E a eletrificação no Brasil chega a níveis razoáveis no fim da década. “Temos 1.500 engenheiros no nosso centro de desenvolvimento no Brasil que estão envolvidos em tecnologias de ponta para os nossos mercados globais, incluindo trabalhos para os eletrificados”, diz.
ONS: Alteração de cronograma de atividades para representação de GD nos modelos computacionais de operação e preço
As Comissões Gestora e Deliberativa do Comitê Técnico PMO/PLD (CT PMO/PLD) se reuniram, na última sexta-feira (23/09), com o objetivo de validar alteração de cronograma de atividades para a representação da micro e minigeração distribuída (MMGD) nos modelos NEWAVE, DECOMP e DESSEM. Dessa forma, a previsão inicial de representação de MMGD para janeiro de 2023 será postergada.
Foi proposta a representação faseada da MMGD. Na primeira fase, em data a ser estabelecida conforme processo regulatório, a representação considera apenas o efeito base de MMGD existente e desconsidera sua expansão futura. Na segunda fase de operacionalização, a partir de janeiro de 2024, também condicionada a processo regulatório, será considerada adicionalmente a representação da expansão de MMGD ao longo do horizonte de planejamento.
A nova proposta de cronograma será apresentada aos agentes durante a reunião do grupo de trabalho, a ser realizada no dia 4 de outubro. (Fonte: ONS)
PANORAMA DA MÍDIA
Segundo pesquisa Datafolha, o percentual de eleitores que acham que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses igualou o melhor momento do governo de Jair Bolsonaro (PL), e as expectativas positivas para os próximos meses são as mais elevadas desde o início do mandato do presidente. O levantamento, realizado entre os dias 20 e 22, também aponta o maior índice dos que consideram que a situação pessoal melhorou desde o início da série, em 2015.
A situação econômica do país ficou mais favorável nos últimos meses para 3 em cada 10 eleitores (28%), mesmo índice aferido antes da pandemia, em dezembro de 2019, e a sensação de melhora também vem aumentando ao longo do segundo semestre. Em agosto, 25% viam a trajetória da economia brasileira de forma positiva, e 15% pensavam assim em junho. (Folha de S. Paulo)
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O principal destaque da edição deste domingo (25/09) do jornal O Estado de S. Paulo é o debate realizado ontem, entre candidatos à presidência da República. O evento foi promovido pelo Estadão e um pool de veículos de imprensa. O ex-oresidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu.
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Levantamento feito pelo jornal O Globo indica que quase quatro anos pós ser eleito presidente, em meio a uma onda antipolítica, Jair Bolsonaro (PL) tem hoje desempenho nas pesquisas aquém da votação que alcançou no primeiro turno das eleições de 2018 em ao menos 15 estados e no Distrito Federal. O levantamento do GLOBO que comparou os votos em Bolsonaro computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cada unidade federativa com os índices de votos válidos medidos pelas pesquisas mais recentes do Ipec.