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Petrobras questiona ministério após declarações de Bolsonaro sobre reajuste do gás natural – Edição da Tarde

A Petrobras informa que enviou questionamentos ao governo federal sobre declaração feita ontem (07/04) pelo presidente Jair Bolsonaro, de que o reajuste de 39% no preço do gás natural autorizado pela estatal, às distribuidoras, é ‘inadmissível’ e que poderia haver mudanças na política de preços da companhia.

Em comunicado ao mercado, divulgado ontem à noite, a Petrobras explica que “indagou o seu acionista controlador, por meio do Ministério de Minas e Energia, ao qual a companhia está vinculada, de acordo com a Lei 9.478/1997, sobre a existência de informações relevantes que deveriam ser divulgadas ao mercado”, afirmou, em comunicado ao mercado na noite de quarta.

Em suas declarações, Bolsonaro lançou dúvidas sobre os contratos de fornecimento de gás da Petrobras, devido ao reajuste anunciado para vigorar a partir de 1° de maio. As informações foram publicadas pelo site da Folha de S. Paulo.

Suspensão do leilão de biodiesel reacende discussão sobre impactos no preço do diesel

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O 79º Leilão de Biodiesel (L79) – destinado à comercialização do produto para abastecer o mercado em maio e junho – suspenso ontem (07/04) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) levanta questionamentos acerca dos impactos do preço do biodiesel no custo final do diesel. A deisão da ANP atendeu a uma solicitação do Ministério de Minas e Energia (MME).

De acordo com informação do portal E&P BR, embora a ANO e o MME não tenham se manifestado sobre os motivos, a suspensão ocorreu após o preço do biodiesel ofertado chegar a R$ 7,50 por litro na Etapa 3, que acontece pela primeira vez nos leilões e é dedicada exclusivamente aos pequenos produtores de biodiesel. Quando os negócios foram interrompidos, cerca de 61 mil m³ haviam sido comercializados.

Relator tenta votar marco da geração distribuída na próxima semana

O portal E&P Brasil informa que o relator do projeto de lei 5829/2019, Lafayette de Andrada (Republicanos/MG), tenta, junto com parlamentares que defendem a nova proposta para o marco legal da geração distribuída (GD), convencer as lideranças da Câmara a votar o texto na próxima semana. Com a pressão de setores contra e a favor da matéria, o tema divide os deputados.

De acordo com a reportagem, o debate esquentou com a publicação de um estudo encomendo às consultoria PSR e Siglasul por consumidores de energia e distribuidoras. O documento conclui que a última versão da proposta geraria um subsídio-cruzado de R$ 134 bilhões até 2050, rateado entre consumidores de energia em benefício da geração distribuída.

Ainda de acordo com a reportagem, o argumento é negado por agentes que defendem o outro lado, ou seja, que a geração descentralizada leva a um ganho sistémico para o setor elétrico, com um saldo positivo: os custos e ganhos, trazidos a valor presente, teriam um saldo positivo para os consumidores. O Instituto Nacional de Eneergia Limpa (Inel) calcula que esse ganho chegará a R$ 50 bilhões até 2035.

Proposta da Aneel ignora Congresso Nacional e ameaça energia solar no país, afirma a Absolar

No entender da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a resolução normativa 482/2012, que trata da geração distribuída (GD) no Brasil, tornada pública em minuta do dia 1º de abril, ameaça a energia solar e demais fontes da modalidade. Além disso, representa uma preocupante quebra de confiança da agência com o Congresso Nacional no debate para a construção de um marco legal para o segmento no país, atualmente em curso na Câmara dos Deputados.

Segundo a vice-presidente de geração distribuída da associação, Bárbara Rubim, o documento da Aneel contradiz as declarações públicas recentes de diretores da agência, que afirmaram que o órgão regulador aguardaria uma lei do Congresso Nacional antes de qualquer alteração às regras da GD no país.

A Absolar defende que a construção de um marco legal para a GD no Brasil, como proposto pelo Projeto de Lei (PL) 5829/2019, é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a GD em telhados, fachadas e pequenos terrenos no país. (Portal de Notícias da Indústria – Ipesi Digital)

PANORAMA DA MÍDIA

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM-SP), alertou hoje (08/04) que os recordes no número de mortes causadas pela covid-19 no país ainda devem aumentar e que, por isso, não haverá um “liberou geral” no Plano São Paulo.

“Com muita responsabilidade, o governo de São Paulo tem agido com relação à pandemia e continuamos assim. Nós ainda temos algumas semanas pela frente de muita dificuldade”, disse o vice-governador em entrevista à GloboNews na manhã de hoje, sobre a fase emergencial em São Paulo. (portal UOL)

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (08/04) uma série de decretos para diminuir a violência armada no país, semanas depois que dois ataques a tires deixaram 18 mortos e empurraram a questão da legislação sobre armas para o primeiro plano. (O Estado de S. Paulo)