A Petrobras aumentará em 12%, na média, o preço da gasolina nas refinarias a partir de amanhã (07/05). Segundo a companhia, não haverá reajustes para o diesel. O Valor Econômico informa que o aumento para a gasolina será de R$ 0,1097 o litro. Essa é a primeira alta do derivado nas refinarias desde fevereiro. Ao todo, a Petrobras já ajustou 13 vezes a sua tabela de preços da gasolina nas refinarias ao longo do ano. No caso do diesel, a estatal já mexeu 11 vezes nos preços.
Petrobras tem aprovação do Cade para adquirir fatia da Equinor em dois blocos no ES
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu aval sem restrições para os negócios que envolvem os blocos ES-M-598 e ES-M-673. Em ambos os ativos, a Equinor detinha uma fatia de 40% e atuava como líder e operadora em parceria com a Petrobras (40%) e a Enauta. Com a aquisição, a Petrobras passará a ter 80% em ambas as concessões.
As empresas disseram ao Cade que as operações mitigam a exposição da Equinor a “risco geológico e financeiro”, enquanto a Petrobras “almeja aumentar seu percentual na referida concessão, em que vê méritos geológicos”. (Investing.com)
Petrobras mantém plano de vender Braskem na Bolsa
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse ontem (05/05) que o momento do mercado pede paciência, mas que a estatal mantém o interesse de vender sua participação na Braskem na Bolsa e monitora oportunidades para uma nova oferta de ações da BR Distribuidora.
O executivo informou que a ideia da Petrobras e da Odebrecht, sua sócia na Braskem, é listar a petroquímica no Novo Mercado da B3, na tentativa de valorizar a empresa para uma futura venda de lotes de ações da companhia. “Mas temos que ser pacientes”, disse Castello Branco, em referência à alta volatilidade da bolsa e do momento ruim da economia global.
“Vejo que temos uma boa oportunidade. Na medida em que a economia mundial se recupere e a volatilidade baixe, teremos condição de uma saída via mercado de capitais. Acredito que mercado de capitais é sempre a melhor solução.” (Valor Econômico)
Grupo Energisa confirma ataque cibernético e diz que fornecimento de energia não foi afetado
O Grupo Energisa informou nesta quarta-feira (06/05), que conseguiu conter e restringir os impactos decorrentes de um ataque cibernético ocorrido na madrugada do dia 29 de abril.
Segundo a Energisa, o fornecimento de energia elétrica não foi afetado em nenhum momento. E os principais serviços ao cliente foram retomados. Por medidas de segurança, alguns sistemas de atendimento ao cliente precisaram ser desligados, como o app Energisa On e o site, que deverão ser restabelecidos em breve.
A Energisa disse ainda que o ataque cibernético foi comunicado às autoridades e que está trabalhando com especialistas em segurança da informação na resolução do caso. As informações foram publicadas pelo portal G1.
PANORAMA DA MÍDIA
O estado de São Paulo superou a marca de 3.000 mortes ppor covid-19 nesta quarta-feira (06/05), e o número fez o governador João Dória (PSDB) decretar luto oficial pelo tempo que durar a epidemia. O balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que o estado, epicentro da doença no país, tem 3.045 mortes e 37.853 casos confirmados. (O Estado de S. Paulo)
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Especialistas que participaram de uma transmissão ao vivo pelo portal UOL apontam a subnotificação de casos e mortes como um dos principais desafios no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no Brasil, e afirmam que o número de casos oficiais revela apenas a “ponta do iceberg”.
A transparência na confirmação de mortos e infectados pelo vírus é a principal ferramenta para reverter esse cenário e permitir maior clareza na definição de políticas públicas, avaliaram os convidados do UOL Debate realizado hoje (06/05).
“Acho que todos os estados têm que fazer o que o Rio Grande do Sul fez, uma pesquisa semanal, mensal, para medir a prevalência da doença na população e colocar esses dados públicos em tempo real para que outros pesquisadores e estados possam replicar as iniciativas”, afirma o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Dalson Figueiredo. O vídeo do debate está disponível na página do UOL.