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Petrobras recebe da União lista de indicados para conselho fiscal – Edição da Manhã

A Petrobras divulgou na última sexta-feira (12/03) os nomes dos indicados da União para o conselho fiscal da companhia. Como titulares foram indicados Agnes Maria de Aragão da Costa, Sergio Henrique Lopes de Sousa e José Franco Medeiros de Morais.

Agnes é chefe de assessoria especial em assuntos regulatórios do Ministério de Minas e Energia (MME) e, até 2020, era conselheira fiscal da Petrobras. Sousa é chefe de assessoria especial de controle interno no MME e foi conselheiro da Pré-Sal Petróleo. Morais é funcionário de carreira do Tesouro Nacional há 20 anos e atualmente exerce a função de subsecretário da dívida pública.

Na lista também estão três suplentes: Jairez Elói de Sousa Paulista, Alana Sampaio Santos e Gildenora Batista Dantas Milhomem. A eleição do conselho fiscal será realizada no dia 14 de abril, na assembleia geral ordinária (AGO) da companhia, dois dias após a assembleia geral extraordinária (AGE) de acionistas, convocada para a eleição de integrantes do conselho de administração da petroleira. (Valor Econômico)

Seca reduz água nas usinas, e custo para evitar apagão pode chegar a R$ 6 bilhões

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A Folha de S. Paulo traz hoje (14/03) uma reportagem sobre disputas pelo uso de água dos reservatórios de duas das maiores hidrelétricas brasileiras: Belo Monte, no Pará, e Santo Antônio, em Rondônia.

A partir de entrevistas com especialistas, a reportagem destaca que tais disputas podem gerar impacto bilionário na conta de luz dos consumidores e expõem um desafio para o setor elétrico: com a piora nas condições hídricas, a expectativa é que os conflitos se acentuem e reduzam o volume de energia assegurada por barragens no país.

A curto prazo, segundo especialistas, o rombo pode chegar a até R$ 6 bilhões, caso as restrições impostas à operação das usinas de Belo Monte e Santo Antônio sejam praticadas de maneira integral. A longo prazo, a expectativa é que, com menos chuvas a cada ano, a capacidade hidrelétrica instalada hoje não voltará a produzir toda a energia esperada quando as usinas foram projetadas, exigindo busca por outras fontes.

As duas usinas enfrentam hoje embates com o Instituto Brasileiro do Meio ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que, segundo os controladores dos projetos, podem inviabilizar as operações.

Em Belo Monte, o órgão ambiental propôs a redução da vazão no canal que alimenta a principal barragem da usina para minimizar os impactos ambientais e sociais na região da Volta Grande do Xingu. Segundo o Ibama, a baixa vazão na área já prejudica fauna, flora e comunidades ribeirinhas.

Em Santo Antônio, os proprietários da hidrelétrica e o Ibama divergem sobre o volume de água no reservatório. Procurados pela reportagem, o Ministério de Minas e Energia (MME) e as concessionárias de Belo Monte e Santo Antônio não se manifestaram.

Alsol vai construir 15 novos parques de geração de energia solar em 2021

A Alsol Energias Renováveis, empresa do grupo Energisa, deve chegar ao fim do ano de 2021 com um portfólio de 76 megawatts hora (MWh) no pico. De acordo com o presidente da Energisa, Ricardo Botelho, a Alsol vai construir 15 novos parques de geração de energia solar este ano.

Segundo Botelho, a Alsol também está desenvolvendo projetos nas áreas de micro redes e mobilidade solar. A companhia atua na locação de capacidade de produção de energia para empresas. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Sem vacina, a pandemia será severa até 2022. Esta é a manchete da edição de hoje (14/03) do jornal O Globo. O Brasil vê o número de casos e mortes aumentar a cada dia em descompasso com a vacinação, que teve a previsão de doses para março reduzida pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a reportagem, mantido o atual ritmo, o Brasil pode chegar a 15 milhões de infectados e a 100 mil casos por dia, na média móvel, antes do fim de março, segundo projeções do cientista da USP de Ribeirão Preto Domingos Alves, do portal Covid-19 Brasil. Usando um modelo conservador, ele projeta que o país chegará a 70 mil casos diários na média móvel na semana que vem.

Alves calcula que, para reduzir óbitos e internações até dezembro de 2021, o Brasil teria que vacinar por mês 3,1% da população. Isso significa dobrar a taxa atual.

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O número de novas internações de idosos com 90 anos ou mais por covid-19 caiu 20% após pouco mais de um mês do início da campanha de vacinação, o que contrasta com a alta de 10% no número geral de hospitalizações pela doença observada no mesmo período no país. Na faixa etária dos 30 aos 39 anos, o aumento foi de 50%.

Os dados indicam que a imunização dos grupos mais vulneráveis, iniciada em 18 de janeiro, pode já estar causando impacto positivo na evolução da pandemia nessa população e reforçam a necessidade de aceleração da campanha. Os índices foram calculados pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos dados do Sivep-Gripe, sistema do Ministério da Saúde que traz os dados sobre internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

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A Folha de S. Paulo traz uma reportagem, na edição deste domingo (14/03), sobre mudanças no discurso do presidente Jair Bolsonaro em relação à vacinação contra a covid-19. Segundo análise do jornal, acuado pela disparada das mortes, pelas perspectivas melancólicas da economia e pelo aquecimento do ambiente político, Bolsonaro tentou fechar os flancos mais expostos do governo e mudar o discurso oficial a respeito da vacinação, após meses de ataques e questionamentos aos imunizantes.

Conforme ressalta a reportagem, a guinada chegou a ser descrita como sinal de que o presidente mudaria de estilo para conter novos desgastes políticos. Mas Bolsonaro não abandonou a postura conflituosa: manteve ataques aos governadores e repisou suas críticas às medidas de distanciamento.