A Petrobras reduziu sua meta de produção de petróleo em 2019, depois de quatro anos consecutivos de cumprimento da meta traçada inicialmente. Principal indicador operacional da companhia, a meta de produção passou para 2,1 milhões de barris diários de óleo, com variação de 2,5% para mais ou para menos, ante a projeção anterior de 2,3 milhões de barris diários. A nova projeção é 8,7% inferior ao previsto inicialmente.
As informações foram publicadas pelo Valor Investe, site de investimentos do Valor Econômico. Na sequência da mesma matéria, é citada a Eletrobras, que vai dar início ao processo de venda das suas participações societárias em 39 sociedades de propósito específico (SPEs). As SPEs serão agrupadas em seis lotes e a venda será pelas regras do Regime Especial de Desinvestimento das Sociedades de Economia Mista.
Produção da Petrobras recua no 2º trimestre
O portal de notícias G1 também publicou matéria sobre a revisão de metas de produção da Petrobras para 2019 e informou que a produção total de petróleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural no segundo trimestre somou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente/dia (boed), com alta de 3,8% ante o primeiro trimestre, mas recuo de 1% na comparação anual.
A produção de petróleo e LGN somou 2,05 milhões de barris por dia (bpd) no período, com avanço de 4,1% frente ao primeiro trimestre e queda de 0,5% frente a mesmo período de 2018, segundo relatório de produção divulgado na madrugada de ontem (25/07).
RenovaBio impulsiona a posição estratégica dos biocombustíveis
O Canal Bioenergia destaca que a política nacional de biocombustíveis deve impulsionar os investimentos e a participação do setor na matriz energética brasileira por meio de produtos como bioquerosene, biogás, etanol, biodiesel e cogeração de energia elétrica. De acordo com a reportagem, o governo e os representantes do setor esperam incentivar a expansão dos biocombustíveis, criar um cenário de previsibilidade e regularidade do abastecimento, além de regras mais claras que permitam novos investimentos por meio de um ambiente mais seguro.
O diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas Energia (MME), Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, ressalta que o RenovaBio representa um novo paradigma em relação à eficiência elergética a partir da biomassa. “Já estamos vendo fusões, melhorias e novas oportunidades para o Brasil. Nos próximos 10 anos, por exemplo, vamos ver a produção de etanol dobrar e esse movimento vai favorecer todo setor na matriz energética”, afirma Oliveira.
Aneel libera operação comercial de usinas em Pernambuco
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou hoje (26/07), o começo da operação comercial das unidades geradoras UG3 e UG5 da usina eólica GE Maria Helena, localizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Cada turbina tem potência de 2,1 MW, somando 4,2 MW.
Na mesma cidade, a agência autorizou também a operação comercial das unidades UG1 a UG8 da usina térmica Asja Jaboatão. Cada unidade tem 1,42 MW de potência, o que dá um total de 11,4 MW de capacidade instalada. As informações são do Canal Energia.
PANORAMA DA MÍDIA
A nova edição da revista Veja, que chegou hoje (26/07) às bancas, traz como reportagem de capa as medidas planejadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar impulsionar a retomada do desenvolvimento do país. A revista destaca que a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) representa apenas o primeiro passo.
A revista Época também preparou uma reportagem sobre economia, mas o foco é o desemprego no país. Foram entrevistadas pessoas que estão desempregadas e subempregadas, de diferentes idades e níveis educacionais. A revista destaca que o Brasil vive sua pior crise de desemprego desde que dados nacionais começaram a ser coletados periodicamente, nos anos 1970. O país registra taxa de desocupação superior a 10% há três anos. Ao fim do primeiro semestre, havia 13 milhões de brasileiros em busca de emprego, ou 12,3% da mão de obra disponível. Um contingente ainda maior, de 29 milhões de trabalhadores — 25% do total —, está na condição de subutilizados.