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Petrobras vai perder direitos no próximo leilão do pré-sal – Edição da Manhã

O secretário-especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, informou ao Valor Econômico que o governo vai reduzir o valor do bônus de assinatura ou diminuir o percentual de partilha do óleo com a União exigido nos campos de Sépia e Atapu, no pré-sal. Esse é o principal destaque de hoje (20/01) do jornal.

Os dois campos não receberam ofertas no leilão da cessão onerosa realizado no ano passado. O objetivo da decisão anunciada por Rodrigues é torná-los mais atraentes para os investidores estrangeiros.

O governo também pretende acabar com o direito de preferência concedido à Petrobras na exploração do pré-sal. A avaliação técnica é de que esse direito distorce a concorrência e afasta competidores. “Nós estamos analisando cada um desses itens e o relacionamento dos potenciais interessados com a Petrobras”, disse o secretário. Definida a nova modelagem, a intenção é realizar os leilões de Sépia e Atapu em dezembro.

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BB abre licitação para contratar energia solar

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O Banco do Brasil (BB) abriu licitação para contratar projetos de geração de energia solar fotovoltaica no Nordeste, informa o Valor Econômico. A contratação se dará na forma de locação de usinas sob o modelo de geração distribuída, na Bahia e no Ceará.

O pregão está marcado para 3 de fevereiro. A previsão do banco é que 122 agências bancárias baianas e 33 cearenses tenham a sua energia compensada com as novas usinas, proporcionando uma economia de R$ 56 milhões ao longo de 15 anos de contrato. De acordo com o edital, foi estabelecida a geração mínima de energia fotovoltaica de 8 gigawatts-hora (GWh) por ano para os projetos na Bahia e de 2 GWh/ano para o Ceará.

Ações de elétricas podem equilibrar a carteira de investimentos

O setor de energia elétrica é bem visto por analistas de mercado na hora de montar carteiras de ações, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Motivo: as empresas do setor são consideradas mais resistentes a ciclos de baixo crescimento da economia e sentem menos os altos e baixos da Bolsa de Valores.

As ações de elétricas seriam uma forma de “segurar” o rendimento da carteira em momentos de desvalorização de papéis de setores mais afetados por oscilações da economia, como o varejo. A reportagem destaca que, de um ano para cá, o Ibovespa subiu 24,25%, mas o Índice de Energia Elétrica acumula valorização ainda maior, de 52,14%.

Boa parte desse crescimento é atribuída por analistas ouvidos pelo jornal a uma característica importante das empresas do setor: sua sensibilidade às taxas de juros, que determinam, indiretamente, o fluxo de dividendos pagos.

Crítica a agências reguladoras une Poderes

O Valor Econômico informa que a cúpula do Congresso se alinha ao presidente Jair Bolsonaro nas críticas às agências reguladoras. De acordo com o jornal, líderes partidários discutem retomar o debate sobre a Lei das Agências, aprovada há menos de um ano, para garantir que esses órgãos não “continuem a extrapolar suas funções”. A avaliação dos parlamentares é que a sanção do chamado marco civil das agências reguladoras, em junho de 2019, não produziu o efeito esperado.

A reportagem cita, ainda, embates específicos do presidente Bolsonaro com algumas agências, entre elas a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em razão de uma possível taxação da energia solar. Os parlamentares querem aproveitar esse ensejo para voltar à carga. Então relatora no Senado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) diz que a versão do projeto sancionada por Bolsonaro continua a permitir que o lobby do setor seja maior do que o interesse dos consumidores. “Nessa relação assimétrica, a balança está pendendo para o setor. As agências tinham que servir como fiel da balança, mas hoje servem ao lado mais forte, as empresas, e não ao consumidor”, disse.

PANORAMA DA MÍDIA

Setenta e cinco presos, a maioria membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), fugiram na madrugada de ontem (19/01) de uma prisão em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A facção criminosa brasileira tem forte atuação no país vizinho devido a tráfico de drogas. A polícia encontrou um túnel que ligava um dos pavilhões voltados a presos do PCC à área externa da prisão. O governo paraguaio, no entanto, considera que parte dos criminosos possa ter fugido durante a semana sem usara passagem. A suspeita é que a facção tenha comprado a fuga. A reportagem é da Folha de S. Paulo.

A fuga dos presos do PCC é também destaque no Correio Braziliense. O jornal informa que os presos podem estar no Brasil.

O jornal O Estado de S. Paulo traz uma reportagem sobre o crédito imobiliário, a qual ressalta que a sequência de cortes na taxa básica de juros e a redução do custo de financiamento da casa própria deixaram a portabilidade do crédito imobiliário mais atraente para o brasileiro – e têm feito multiplicar o número de pedidos de modalidade. Segundo os dados mais recentes do Banco Central, de janeiro a novembro de 2019 a transferência de dívida imobiliária para outro banco somou R$ 1,46 bilhão, um crescimento de 175,43% em relação aos 11 primeiros meses de 2018.

O jornal O Globo informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou uma linha de crédito de R$ 4 bilhões para estados e municípios investirem em segurança pública, depois de um ano e meio, sem liberar sequer um real.

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