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Pix valerá para contas de luz em 11 estados – Edição da Manhã

Consumidores de 11 estados brasileiros poderão, em breve, pagar suas contas de luz usando o Pix, o sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central. Hoje, já é possível quitar a fatura com o sistema em cinco estados, mas distribuidoras que atendem clientes de outros seis também se preparam para oferecer a opção.

A CPFL, que atua em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, deve adotar um sistema semelhante em todas as faturas, inclusive as impressas, até o fim de fevereiro. Já a Enel, maior empresa em distribuição do país, com clientes no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Ceará, também pretende oferecer a opção no futuro.

Embora não haja uma regra específica para o uso do Pix pelas distribuidoras, as empresas estão adaptando seus sistemas para oferecer esse meio de pagamento. Para isso, é necessário disponibilizar, pela conta de luz digital ou impressa, um QR Code específico, um link ou informar uma “chave” que pode ser, por exemplo, o CNPJ ou e-mail. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Aeris, fabricante de pás para geração eólica, aposta na política ambiental de Joe Biden

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A fabricante brasileira de pás para energia eólica Aeris espera se beneficiar nos próximos anos de uma onda de investimentos em renováveis prometida pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

A empresa, que fez uma oferta inicial de ações (IPO) em novembro passado, já exporta parte de sua produção e tem como clientes grandes fornecedores globais de turbinas eólicas, como a companhia dinamarquesa Vestas, a norte-americana GE e a alemã Nordex, além da local Weg.

“Com a vitória do Biden, e agora com a vitória dos democratas no Senado, obviamente isso impulsionou todo o setor eólico, todo o setor de renováveis, porque é até difícil prever o que virá de demanda, dado o que ele está prometendo”, disse o presidente da Aeris, Alexandre Negrão.

O executivo avalia que expectativas com o próximo governo dos EUA e a crescente preocupação de investidores com sustentabilidade, governança e temas sociais (ESG) têm impulsionado as ações da Aeris, que subiram quase 90% desde o IPO. (Money Times / Reuters)

ThyssenKrupp amplia foco em energia eólica

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o crescimento do setor eólico no Brasil levou a siderúrgica alemã ThyssenKrupp a aproveitar cerca de 20% da capacidade produtiva da sua fábrica em Santa Luzia, Minas Gerais para o fornecimento de componentes de grande porte para geradores eólicos.

A ThyssenKrupp já fornece rolamentos e anéis de amplo diâmetro para turbinas eólicas a partir de sua planta localizada em Diadema (SP), e passa agora a atuar também para o setor eólico a partir de Minas Gerais.

“O segmento de energia eólica está em plena ascensão e vimos a oportunidade de diversificar os negócios gerados em nossa fábrica de Santa Luzia”, explica Paulo Alvarenga, presidente da ThyssenKrupp na América do Sul. Ele informa que a empresa já está trabalhando na produção de 50 peças de grande porte para dois clientes do setor, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2021.

Guedes prometeu preço do gás pela metade, o que daria R$ 35, mas já custa até R$ 105

Reportagem do portal de notícias UOL destaca que o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou repetidas vezes durante o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro que o preço do botijão de gás poderia cair pela metade.

Guedes nunca citou um preço específico, apenas o percentual, mas em junho de 2019, quando fez uma das declarações, o valor médio chegava a R$ 69,24, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Metade daria cerca de R$ 35. Entretanto, isso ainda não ocorreu, e o gás de cozinha já é vendido a até R$ 105 em Mato Grosso e a R$ 90 em São Paulo.

O ministro declarou, por diversas vezes, que a redução de preço do botijão seria possível com mais concorrência no setor e, no ano passado, a Petrobras vendeu a Liquigás, uma subsidiária que atuava no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha.

Entretanto, nesse caso, a privatização não garantiu mais concorrência porque mudaram apenas os controladores da empresa, sem a entrada de novos participantes no mercado. Além disso, o governo não tomou medidas adicionais para estimular a competição no setor, com a entrada de mais companhias.

“Mesmo que houvesse aumento de produção no Brasil, não teríamos queda no preço. Primeiro porque a Petrobras é a única produtora do GLP por aqui, e outra parcela é importada. Além disso, o GLP, matéria-prima do gás de cozinha, é derivado do petróleo, que tem os preços determinados no mercado internacional. Como a cotação é formada no mercado global, nenhuma empresa vai reduzir preço para ter prejuízo”, diz Adriano Pires, analista de energia do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBI). Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia não se manifestou sobre o tema.

PANORAMA DA MÍDIA

Joe Biden tomou posse ontem (20/01) como o 46.º presidente dos Estados Unidos, com um contundente apelo pela união dos americanos como saída para o acúmulo de crises â econômica, sanitária e política. Depois de meses com as instituições sob ataque do ex-presidente Donald Trump, que questionou a legitimidade das eleições presidenciais, e após uma invasão ao Capitólio por extremistas, Biden considerou que o país havia sido testado e celebrou: “A democracia prevaleceu”. (O Estado de S. Paulo)

No discurso de posse, Biden fez um apelo à união e marcou a ruptura definitiva com o antecessor republicano ao dizer que é preciso derrotar mentiras e defender a verdade. Biden, que assume um país radicalizado e severamente dividido, chamou o terrorismo doméstico pelo nome e prometeu vencer o que hoje é considerada uma das principais ameaças nos EUA. (Folha de S. Paulo)

Discursos de posse de presidentes servem para tentar dar um norte ao governo e ajudam a criar uma marca. Joe Biden enviou diversos recados em sua fala inaugural de 22 minutos. Ele assume um país com múltiplas crises: assolado por uma pandemia que matou 400 mil. em crise econômica, polarizado e após a mais grave ameaça à democracia da História americana recente (a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, por apoiadores do ex-presidente Donald Trump). O objetivo também é conquistar apoio e paciência dos eleitores, pois os desafios são complexos. (O Globo)

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou no início da noite de ontem (20/01), após a cerimônia de posse, uma série de ordens executivas para reverter medidas tomadas durante o governo de seu antecessor, Donald Trump. Com os decretos assinados em seu primeiro dia de mandato, Biden recolocou os EUA no Acordo Climático de Paris, suspendeu a saída da Organização Mundial de Saúde (OMS) e também cancelou o veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos no território americano.

O conteúdo dos decretos já havia sido anunciado pela equipe de transição do, agora, presidente, antes da posse de Biden em uma cerimônia realizada em Washington. O novo mandatário americano também determinou o uso de máscaras e o respeito ao distanciamento social em prédios do governo federal, como forma de reforçar a luta contra a disseminação da covid-19, e interrompeu a construção do muro na fronteira com o México. (Valor Econômico)

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O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve ontem (20/01), pela quarta reunião seguida, a taxa básica de juros em 2% ao ano. O colegiado abandonou, no entanto, o “forward guidance” – a intenção declarada pelo Banco Central (BC) de não elevar a Selic no curto prazo. Mesmo assim, reforçou que o abandono do instrumento não significa uma elevação mecânica da taxa básica de juros.

O Copom ainda destacou que diversas medidas de inflação subjacente, mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, estão “acima” do nível compatível com o cumprimento da meta. No comunicado divulgado após a decisão de ontem, tomada de maneira unânime, o comitê afirmou que condições estabelecidas desde agosto para a manutenção do forward guidance “deixaram de ser satisfeitas”. (Valor Econômico)

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