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PLD médio cai para R$ 233,30 no SE/CO e Sul – MegaExpresso – edição das 15h

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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para a terceira semana de agosto (10 a 16/08) foi fixado em R$ 233,30/MW para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul. A redução do preço foi de 1%. No Nordeste e no Norte, o preço manteve-se em R$ 217,98/MWh. O fator responsável pela diminuição do preço nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul foi a redução da previsão de carga.

Para agosto de 2019, espera-se que as afluências fechem em torno de 67% da Média de Longo Termo (MLT) para o sistema, estando abaixo da média para todos os submercados. Na região Sudeste, a expectativa é de 82%; no Sul é de 42%; no Nordeste, 48% e, na região Norte, 80% da MLT.

A carga prevista para a próxima semana do SIN é que fique em torno de 1.380 MWmédios mais baixa em relação à expectativa anterior com redução esperada, principalmente, no Sudeste/Centro-Oeste. As previsões apresentaram redução nos submercados Sudeste (-1.010 MWmédios), Nordeste (-210 MWmédios) e Norte (-160 MWmédios). No submercados Sul, a previsão não sofreu alteração. As informações foram divulgadas hoje (12/08) pelo site Paranoá Energia.

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O preço da energia é caro, na opinião de 87% dos consumidores

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Pesquisa Ibope contratada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) indica que 87% dos brasileiros consideram muito caros os valores pagos pela energia elétrica e que 79% gostariam de ter a liberdade de escolher o seu fornecedor.

A percepção de excesso de impostos cobrados na conta de luz atingiu 65% nesta pesquisa. Em 2017, ela estava em 63%. A Abraceel representa 92 empresas que comercializam energia elétrica. As informações foram publicadas pelo Valor Investe, site de investimentos do Valor Econômico.

Geradoras e transmissoras pagarão R$ 852,7 milhões de RGR nos próximos 12 meses

O Canal Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixou o valor da quota da Reserva Global de Reversão (RGR) para 118 concessionárias de geração e transmissão de energia elétrica referente ao período de julho de 2019 a junho de 2020. O montante a ser pago pelas empresas no período vai somar R$ 852,7 milhões, e já incorpora tanto a dedução da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica quanto os ajustes relativos à quota anual da RGR dos exercícios de 2017 e 2018. A empresa com a maior quota anual da RGR para o próximo exercício é a Eletronorte, com um saldo devedor total de R$ 173,7 milhões.

Expansão e segurança do mercado livre de energia elétrica em debate, na Fiesp

‘A energia do futuro é livre’. Este foi o tema do workshop realizado hoje (12/08) pela manhã na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Falando a uma plateia de representantes do setor elétrico e da indústria paulista, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, ressaltou o papel da agência na expansão do mercado livre de energia e detalhou as medidas propostas para o fortalecimento da segurança nas transações, como o aprimoramento dos critérios para participação no mercado e o desenvolvimento de indicadores de monitoramento.

Pepitone destacou, ainda, que a Aneel vem conduzindo ações para desonerar os custos das tarifas de energia elétrica, uma das preocupações do setor produtivo. “Logo que assumi a diretoria-geral, quase um ano atrás, lançamos um trabalho que chamamos de Agenda de Desoneração Tarifária, centrada em ações em três frentes: custo de geração, tributos e subsídios”, afirmou. As informações foram publicadas no site da Aneel.

PANORAMA DA MÍDIA

O Banco Central argentino aumentou os juros em 74% para tentar conter a disparada do dólar. Na manhã desta segunda-feira (12/08), a moeda norte-americana teve alta de 30% como reação à vitória da oposição nas eleições primárias realizadas ontem na Argentina.

O destaque é do portal de notícias UOL, que registrou, ainda, a surpresa do mercado financeiro com o resultado das primárias por dificultar a reeleição de Maurício Macri, em outubro. A chapa liderada por Alberto Fernandez, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, venceu com larga vantagem a chapa do atual presidente e indica que pode haver mudança na política econômica do país.

O portal G1 também traz informações sobre o resultado das prévias argentinas e ressalta que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, caia 1,83% às 14h12 diante do cenário exterior, com foco na derrota de Macri.

O Valor Econômico publicou uma série de reportagens e análises sobre esse tema em seu portal de notícias. Um delas informa que a medida de risco de calote da Argentina disparou após o resultados do pleito de ontem. Segundo dados da provedora Markit, citada pela reportagem, o custo do contrato de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) de cinco anos da Argentina – que serve de seguro contra calote – disparou nesta segunda-feira, saindo de 1.017 pontos na sexta-feira passada para 1.936 pontos hoje.

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