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Política de preço para gás de cozinha chega ao fim – MegaExpresso – edição das 7h

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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) revogou a norma que permitia a prática de preços diferenciados do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. A medida passa a valer em março de 2020, mas o governo acredita que terá efeitos imediatos sobre o preço, visto que o mercado já começará a se adequar ao novo cenário. A informação está nos jornais de hoje (30/08), entre eles, Valor Econômico e Folha de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o fim da política de preços diferenciados para o gás de cozinha deve resultar em redução dos preços para o consumidor final. Albuquerque acredita que o preço do gás de cozinha na refinaria, hoje em cerca de R$ 23 para o equivalente a um botijão de 13 quilos, passaria a custar entre R$ 16 ou R$ 17 com a mudança.

Energia solar gera economia para pequenos negócios

O site da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios traz hoje (30/08) o resultado de uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Mato Grosso, indicando que os pequenos negócios no país estão se voltando para a adoção de práticas mais sustentáveis e econômicas, como a geração de energia limpa, por meio do sistema fotovoltaico.

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De acordo com o estudo, dos mais de três mil empresários que possuem esse tipo de fonte energética, 83,9% reduziram os gastos com a conta de luz. Mais da metade (60%) dos empresários entrevistados pretendem investir mais em outras fontes renováveis, sendo que, desses, 47,5% devem apostar em fonte solar fotovoltaica. Porém, apenas 0,1% dos pequenos negócios utilizam a energia por meio desse sistema.

O resultado do estudo foi apresentado ontem, em evento no Sebrae-Mato Grosso. Na ocasião, foi assinado termo de cooperação entre o Sebrae e o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) para estimular projetos de energia solar nas micro e pequenas empresas.

Eternit lança primeira telha fotovoltaica  aprovada pelo Inmetro

A Eternit – empresa especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil – lançou a primeira telha fotovoltaica com tecnologia desenvolvida no Brasil e aprovada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A telha fotovoltaica capta energia solar para a produção de energia elétrica.

A notícia, divulgada recentemente, foi publicada hoje (30/08) pelo Diário do Comércio, de Minas Gerais. A Eternit investiu em sua área interna de inovação para projetar e desenvolver o modelo inédito no país. Além disso, a marca Eternit Solar dará nome à empresa que está sendo aberta pelo grupo para produzir e futuramente comercializar as linhas fotovoltaicas.

“Trabalhamos nesse projeto ao longo de um ano e agora estamos apresentando ao mercado de construção civil o primeiro modelo aprovado feito em concreto, com várias opções de cores e de acabamentos, e células fotovoltaicas integradas no material. Temos também outra linha, essa em fase final de desenvolvimento para futura homologação, utilizando telhas de fibrocimento. Em breve, os produtos estarão disponíveis para os consumidores”, afirmou o presidente do grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa.

De olho nas tarifas de energia elétrica

O Correio Braziliense publicou hoje (30/09) um artigo assinado por Claudio Sales e Richard Hochstetler, do Instituto Acende Brasil, sobre a evolução das tarifas de energia elétrica no país. Eles destacam que a variação média das tarifas residenciais que foram reajustadas entre janeiro e agosto deste ano foi de 2,9%, valor abaixo da inflação nos últimos 12 meses, de 3,2%. Mas, segundo eles, essa média pode ser confusa para os consumidores espalhados pelas 63 distribuidoras do país, porque os reajustes individuais foram muito diferentes, variando entre um aumento de +11,7% e uma redução de -9,2%.

Uma visão mais abrangente da evolução da tarifa de energia pode ser obtida quando são observados reajustes acumulados ao longo dos últimos anos. Segundo dados oficiais (disponíveis na ótima ferramenta “Luz na Tarifa”, do site da Agência Nacional de Energia Elétrica), a tarifa média residencial subiu 72% entre 2010 e 2019, próximo da inflação medida pelo IPCA, que foi de 68% (o link do artigo não estava disponível até a publicação desta edição do boletim MegaExpresso).

PANORAMA DA MÍDIA

A expansão do Produto Interno Bruto (PIB), embora modesta, afastou o risco de uma nova recessão. Este é o destaque de hoje (30/08) nos principais jornais do país (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Correio Braziliense, O Globo, Valor Econômico).

O PIB cresceu 0,4% no 2º trimestre do ano, ante o trimestre anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e acima do esperado por analistas, que previam avanço de 0,2%. A alta em relação ao 2.º trimestre de 2018 (1,0%) foi o dobro da registrada no 1.º trimestre. A aceleração da economia foi puxada pelo consumo das famílias e dos investimentos, mas o ritmo da recuperação continua lento. O Estado de S. Paulo destaca que dois anos e meio após o fim da recessão, o nível da atividade ainda está 4,8% abaixo do registrado antes da crise. Em análise, o jornal informa que a melhora do PIB surpreende até o governo, mas o cenário ainda é de cautela.

A Folha de S. Paulo publicou editorial sobre o tema, em que afirma: “A melhor notícia, desta vez, veio dos investimentos, que mostraram alta de 3,2% no período abril-junho. Boa parte da melhora se deveu à construção civil, o setor mais devastado pela crise, que registrou a primeira variação positiva (de 1,9%) desde o final de 2014. Ainda assim, os investimentos privados e públicos – vale dizer, recursos para obras, máquinas e outros ativos destinados a ampliar a capacidade produtiva – equivalem a vexatórios 15,9% do PIB. Já se calculou que a cifra deveria chegar a 25% para sustentar um desenvolvimento mais duradouro.”

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