O senador Jean-Paul Prates (PT-RN), futuro presidente da Petrobras, afirmou nesta segunda-feira (9/1) que está em constante contato com a atual gestão da companhia e agindo diligentemente para detectar, prevenir e desmobilizar, antecipadamente, quaisquer ameaças à integridade das instalações e dos trabalhadores, “mesmo ainda não estando investido da função de comando da companhia”.
Em comunicado, Prates disse que as convocações amplamente noticiadas para bloquear acessos a instalações da Petrobras para provocar desabastecimento de combustíveis foram todas evitadas com reforço na vigilância, inteligência e apoio das forças policiais dos respectivos estados. Segundo o senador, membros da inteligência da Petrobras estão presentes no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do governo do Rio de Janeiro. (Valor Econômico)
Plano para manter refinarias com Petrobras esbarra no Cade; PT estuda alternativa
A Folha de S. Paulo informa que o futuro presidente da Petrobras, senador Jean Paul Prates (PT-RN), avalia a possibilidade de romper um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para manter seis refinarias sob comando da petroleira.
De acordo com a reportagem, os danos, no entanto, podem ser tão elevados que alternativas passaram a ser estudadas. Uma das saídas analisadas pelos envolvidos nas discussões é vender as refinarias abrangidas pelo acordo firmado com o Cade há mais de três anos para, com o dinheiro arrecadado, outras unidades serem construídas.
Itamaraty escala embaixador para agenda climática
O Valor Econômico informa que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) terá uma Secretaria de Clima, Meio Ambiente e Energia para mostrar a prioridade que o tema assume também na política internacional do governo Lula. O secretário será o diplomata André Correa do Lago, atual embaixador do Brasil na Índia e um negociador experiente dos fóruns internacionais climáticos como as conferências sobre mudança do clima das Nações Unidas.
O embaixador Correa do Lago começou a trabalhar com clima em 2001, na divisão de Meio Ambiente do Itamaraty. Foi chefe do departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do MRE em 2012 e negociador-chefe do Brasil para Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável, inclusive na Rio+20. É embaixador na Índia desde 2019. Entre 2013 e 2018 foi embaixador do Brasil no Japão. Economista de formação, o embaixador é conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).
Privatização da Sabesp pode seguir ‘modelo Eletrobras’ adaptado
O governo paulista irá estudar uma privatização da Sabesp nos moldes do que foi feito na Eletrobras, porém, ponderando as peculiaridades do setor de saneamento – que vão exigir uma negociação com os municípios atendidos pela companhia de água e esgoto, de acordo com informação do Valor Econômico.
Segundo Natália Resende, que assumiu a recém-criada “supersecretaria” de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado, o passo inicial será dado nos 100 primeiros dias da gestão, com a contratação dos estudos. No processo, outros modelos de desestatização também poderão ser avaliados, diz ela.
PANORAMA DA MÍDIA
O site do jornal O Globo informa que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do país, e o dólar tiveram ligeira alta após atos violentos em Brasília. De acordo com as últimas atualizações, o Ibovespa subia 0,59% às 14h55 e o dólar subia 0,47% negociado a R$ 5,2605.
O portal UOL ressalta que a Bolsa e o dólar não tiveram grandes abalos após os atos golpistas. Analistas consultados pela reportagem do portal dizem que a situação afasta investidores estrangeiros, mas o impacto deve ser de curto prazo e nada deve mudar na política brasileira.
O Valor Econômico informa que o bom humor nos mercados financeiros globais, com as bolsas de Nova York próximas das máximas do dia e os rendimentos dos Treasuries de longo prazo nas mínimas, dá apoio a uma melhora no desempenho dos ativos brasileiros na tarde desta segunda-feira (9/1). O dólar ainda se sustenta em alta contra o real, mas se afastou da máxima, ao mesmo tempo em que o Ibovespa se firmou em alta. Já no mercado de juros, houve um abrandamento do movimento e as taxas futuras rondam os ajustes, reação negativa na abertura dos negócios aos atos violentos em Brasília neste domingo (8/1).