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Prazo para reserva de ações na oferta da Eletrobras começa nesta sexta-feira – Edição da Manhã

Começa hoje (03/06) e vai até o próximo dia 8 o período de reserva da oferta pública de ações ordinárias e preferenciais classe B (PNB) da Eletrobras. O valor mínimo para entrar na privatização da estatal é de R$ 1 mil e o máximo, de R$ 1 milhão. Os interessados que irão usar dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão fazer investimento mínimo de R$ 200 por meio de fundos administrados por instituições financeiras. O valor limite é de R$ 50 mil.

Pelo menos 22 fundos estão habilitados e as taxas de administração vão de zero a 0,75% ao ano. O Valor Econômico traz os próximos passos da operação a serem seguidos. O prazo limite para encerramento do processo de privatização é meados de agosto, considerando o intervalo de 134 dias após a publicação do balanço referente ao primeiro trimestre de 2022.

Opep+ chega a acordo para elevar produção de petróleo

Os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) chegaram a um acordo para elevar a produção diária a 648 mil barris nos meses de julho e agosto, dos atuais 432 mil barris de petróleo por dia, segundo comunicado oficial após a conclusão da reunião mensal realizada ontem (02/06) por videoconferência. As refinarias devem aumentar a capacidade após a manutenção sazonal.

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Ainda no encontro, foi destacada a importância de “mercados estáveis e equilibrados” tanto para o petróleo bruto quanto para derivados. Para tanto, a Opep avalia ser necessário estender o período de compensação das cotas de produção até dezembro, conforme solicitado por alguns países-membros com baixo desempenho, além de solicitar que esses países enviem seus planos de produção até o próximo dia 17. (Valor Investe)

Senado aprova uso de tributos para segurar aumento da conta de luz

O Senado aprovou na quarta-feira (1º/06) o projeto de lei 1.280/2022 que obriga as distribuidoras de energia elétrica a repassarem aos consumidores os créditos tributários que conseguiram em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto segue, agora, para a Câmara dos Deputados.

O PL 1.280 é de autoria do senador Fabio Garcia (União-MT). O texto define regras para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) use o crédito de R$ 60 bilhões referente à bitributação de PIS/Cofins sobre ICMS de energia elétrica paga nos últimos 15 anos para abater dos aumentos.

O autor argumenta que a Aneel negociava diretamente com as distribuidoras a utilização do crédito, que agora será devolvido a quem pagou, no caso, o consumidor. O relator, Eduardo Braga (MDB-AM), explicou que o benefício será concedido aos estados que já tiveram aumento autorizado pela Aneel. O projeto segue, agora, para a Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Senado Notícias.

A usina de Santo Antônio faz S&P reduzir rating da Eletrobras

A agência de avaliação de risco S&P divulgou ontem (02/06), que está rebaixando o rating do perfil de crédito individual da Eletrobras, que saiu de bb para bb- na escala global da agência. O motivo é a usina de Santo Antônio.

Furnas passará a deter 70% da usina, com o aporte que está fazendo de R$ 1,58 bilhão, e com isso passará a ter que consolidar em seu balanço a empresa, que é altamente alavancada. A agência diz que está atenta ao processo de desinvestimento em empresas não estratégicas que poderia reduzir esta alavancagem. De qualquer forma, a S&P manteve as notas de rating da empresa como emissor. (Veja / Radar Econômico)

Comerc avança com plataforma de geração de energia e busca novas aquisições

A Comerc Energia está avançando no plano estratégico de agregar uma base de ativos de geração solar e eólica à sua plataforma de soluções e serviços para grandes e pequenos consumidores, com a expectativa de triplicar a capacidade operacional até 2024, para pelo menos 1,5 gigawatt (GW). A informação foi divulgada pela agência Reuters e publicadas por diversos sites e portais de notícias.

A companhia, que passou a ter a Vibra como acionista, tem acelerado obras de parques solares para geração centralizada e distribuída, ao mesmo tempo em que busca aquisições no mercado para ampliar o portfólio. O impulso aos negócios de geração ocorre em meio à intensa procura de consumidores por energia limpa, mais barata e competitiva.

Em maio, a Comerc fechou acordo com o BTG Pactual e a Energea Global LLC para comprar usinas de geração distribuída solar, pelo valor de 200 milhões de reais. (UOL)

Brookfield em energia

A empresa Brookfield, que atua no setor de energias renováveis, lançou uma fintech destinada a financiar projetos de geração própria de energia (geração distribuída). Denominada Sol Agora, a energytech iniciou a operação no segmento de energia solar para pequenas e médias empresas, agricultores e pessoas físicas com um aporte inicial de R$ 10 milhões da gestora canadense e a previsão de mais R$ 1,9 bilhão em investimentos em até cinco anos.

Para se capitalizar, a empresa pretende ainda fazer captação de investidores a depender de quem tenha interesse. O foco será em dívida e, segundo o presidente da empresa, Antonio Nuno Verças, já há interessados. Para dar suporte, a Sol Agora pode ter acesso aos equipamentos da Aldo Solar, também controlada pela Brookfield.(Valor Econômico)

ACP Bioenergia capta R$ 150 milhões e investirá em canaviais

Uma das maiores fornecedoras independentes de cana para usinas do país, a ACP Bioenergia concluiu na terça-feira (31/05) a captação de R$ 150 milhões no mercado de capitais com a emissão de certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) para apoiar o plano da companhia de investir na ampliação de seu cultivo de cana. A operação contou com assessoria financeira da Czarnikow. (Valor Econômico)

Petrobras compra 50% da Ibiritermo e fica com a UTE Ibirité 

A Agência Petrobras informa que a estatal assinou contrato para a compra da participação da Edison S.p.A. (50%) na sociedade Ibiritermo S.A., em cumprimento ao contrato de conversão de energia (ECC – Energy Conversion Contract), firmado com a Ibiritermo S.A..

Adicionalmente, na conclusão da transação, a Petrobras efetuará o pagamento de compensação por parte do capital social no valor de R$ 2,500 milhões à Edison S.p.A., nos termos previstos no contrato de compra e venda de ações, e o ECC será encerrado, com a transferência da Usina Termelétrica Ibirité (UTE Ibirité) para a Petrobras, único ativo da Ibiritermo S.A, o qual desde a celebração do ECC é operado pela Petrobras.

De acordo com o comunicado da Agência Petrobras, a estatal já possui participação de 50% na Ibiritermo S.A. e, após a conclusão da transação, a companhia passará a deter 100% das ações da Ibiritermo S.A. e a propriedade exclusiva da UTE Ibirité. A conclusão da transação está sujeita a condições precedentes, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

PANORAMA DA MÍDIA

O crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, divulgado ontem (02/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o principal destaque da mídia nesta sexta-feira (03/06).

O jornal (O Estado de S. Paulo) informa que após a divulgação do IBGE, bancos e consultorias passaram a prever um crescimento mais forte para o PIB de 2022. Entre elas estão instituições como BNP Paribas (-0,5% para 1,5%), JPMorgan (1,0% para 1,2%), Citi (0,7% para 1,4%), Santander do Brasil (0,7% para 1,2%) e MB Associados (0,5% para 1,1%).

O jornal O Globo destaca que o avanço no primeiro trimestre foi puxado pelos serviços, mas inflação, juros e cenário externo reduzem o otimismo para o segundo semestre.

O Valor Econômico também destaca que a economia brasileira cresceu com mais força no primeiro trimestre, puxada pelos serviços, pelo lado da oferta. O avanço foi impulsionado pela reabertura da economia, com o fim das medidas de distanciamento social adotadas para combater a pandemia, e por medidas de estímulo fiscal.

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A Folha de S. Paulo informa que o governo federal direciona uma em cada cinco ambulâncias ao Piauí, reduto do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, um dos principais líderes do centrão, bloco de partidos que dá apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Congresso em troca de cargos e verbas.

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